tag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post1356804842916545438..comments2022-11-16T11:46:04.309+00:00Comments on TORRE.moncorvo: Emigração na literatura regional - 4MendoCorvohttp://www.blogger.com/profile/06675423852283390349noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-90751833138893262242010-03-17T18:24:18.362+00:002010-03-17T18:24:18.362+00:00olá Isabel!
Nada a agradecer, estamos todos aqui p...olá Isabel!<br />Nada a agradecer, estamos todos aqui por puro prazer de divulgar estas realidades para, como agora se diz, "memória futura". O seu comentário é que daria um excelente novo post, com Torga a fechar lapidarmente as conclusões - não conhecia essa passagem, pois não li todos os Diários. Mais material para o seu novo trabalho. Força nisso!<br />abração,<br />n.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-76972128968456829952010-03-17T10:47:57.731+00:002010-03-17T10:47:57.731+00:00Obrigada N.!
Muito bonita esta "galeria de a...Obrigada N.!<br /><br />Muito bonita esta "galeria de autores" a roerem-se de saudades e de amor por essas terras de montes e vales. A emigração transoceânica, a intra-europeia e a "interna" são flagelos dos quais houve e há necessidade de falar, na medida em que o fenómeno migratório trouxe e traz oportunidades, mas deixou e deixa marcas profundas que cada um sente a seu modo e com mais ou menos intensidade. A voz feminina sente a emigração de uma forma, a masculina de outra e os intervenientes, tantos os que ficaram, como os que partiram,têm direito a exprimir-se. Os que não podem ou não querem (d)escrevê-la, darão um contributo inestimável para este assunto ao contarem as suas experiências como "reais protagonistas". Deixo um pequeno excerto do ilustre emigrante universal Miguel Torga em relação à emigração em França: "Lião, 25 de Agosto de 1970- O drama da emigração... Aqui o tenho diante dos meus olhos, maciço, brutal, irremediável, a transbordar da exígua sala do consulado de Portugal e a indignar a vizinhança, ciosa do seu sossego, da sua higiene, dos seus ouvidos e do seu olfacto... É um enxame de aflições num cortiço burocrático, onde o zumbido dói no coração, e a imagem da pátria se reduz a um passaporte que permita viver em liberdade e fartura longe dela. O cônsul descreve, os jornais relatam, os filmes documentam, eu próprio posso testemunhar. Mas uma coisa é ser bombeiro, e a outra arder no incêndio. Da mesma maneira que não houve espectadores impessoais à altura da História Trágico-Marítima (nem Camões cantou convincentemente o naufrágio de Sepúlveda), que teve de ser contada pelos reais protagonistas, também agora só algum destes labregos, que se atropelam como numa jangada, a ver se conseguem sobreviver, poderá um dia ser o cronista capaz da História Trágico-Telúrica que viveu, por todas as razões - de tempo e de lugar - mais dilacerante ainda do que a outra." (Diário XI, pp. 1188-9)Anonymousnoreply@blogger.com