tag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post1987541312227905903..comments2022-11-16T11:46:04.309+00:00Comments on TORRE.moncorvo: Felgar, Festa de N.ª Sra.ª do Amparo, 1943MendoCorvohttp://www.blogger.com/profile/06675423852283390349noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-69044891387850703112010-09-09T14:03:09.527+01:002010-09-09T14:03:09.527+01:00Há pessoas que deviam ter regressado a Moncorvo. F...Há pessoas que deviam ter regressado a Moncorvo. Fazem cá falta. Júlia Barros é uma delas.<br /><br />Com amizade <br />JulietaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-91630913985156109602010-09-08T22:03:57.973+01:002010-09-08T22:03:57.973+01:00Caros amigos,
O comentário deste último teria dado...Caros amigos,<br />O comentário deste último teria dado um post! (pena que só tenha chegado agora, e eu que só o vi dps do meu último comentário). Agradeço o sempre "pertinente" comentário da Drª Júlia, e, já agora, se esse ritual de a levarem descalça tivesse ocorrido na última festa, os seus familiares não se teriam livrado de uma forte reprimenda do sr. diácono (não é dos Remédios, masss parece, hum!...). Ainda hoje o estou a ouvir praguejar do alto do púlpito para o recinto do santuário: "não quero ver mais crianças descalças na procissão!" "não podem fazer promessas para os outros cumprirem!"<br />"senão vou prometer que ides todos a Fátima a pé, hum!?..." - valente! e bem falado.<br />abraço,<br />n.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-88355878913104086022010-09-08T20:28:09.727+01:002010-09-08T20:28:09.727+01:00Tem razão o Sr. Impertinente.
A Senhora do Ampar...Tem razão o Sr. Impertinente. <br /> A Senhora do Amparo arrecadou os créditos do milagre. A minha mãe, a minha avó , a Tia Maria Trovões e todas as vizinhas assim o entenderam: "E se a menina tivesse sido levada por pessoas velhacas? Mas a milagrosa S.ª do Amparo não o permitiu" . E desde os 5 anos que então eu tinha até aos 10, a minha mãe levou-me sempre à Senhora do Amparo e ... vestida de anjinho. Ia na procissão e descalça ( os anjinhos não têm sapatos ) .<br /> Depois ... tive receio que os colegas do Colégio me chamassem anjinha. Estou a sorrir enquanto escrevo este comentário, porque já passei por muito e "anjinha" nem seria o pior.<br /><br /> Razão tem também o Nelson: a medida do mundo é tão subjectiva! Hoje, todo o mundo cabe no "meu mundo", que são os meus netos. <br />À primeira vista parecerá egoismo dizer isto; pelo contrário, é pelos meus netos que escrevo contos para crianças, é por eles que vou a escolas e bibliotecas, recreios e jardins ler contos para meninos e meninas que, no final, me chamam avó e fazem desenhos para a "Avó Júlia".<br /><br />E por aqui me fico, senão a impertinência é minha.<br /><br />Abraços para estes dois Amigos e para todos os blogueiros que por aqui passam.<br />JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-18688172231925570222010-09-07T19:09:11.977+01:002010-09-07T19:09:11.977+01:00Uma estória de final feliz.
Sobre a representação...Uma estória de final feliz. <br />Sobre a representação geográfica do "mundo" por parte dos nossos aldeãos, contava-me o meu pai (que era de Mazouco)que um dia um habitante de Freixo, comendo um naco de toucinho rançoso, dizia que toucinho como aquele não havia outro tão bom no mundo! - ao que um irmão mais novo que estava ao lado, comendo outro naco igual, logo ripostou, muito convicto: "- No mundo? nem no concelho inteiro!" <br />Em todo o caso, quem viu a sua aldeia viu o mundo todo, sobretudo hoje em que o dito se tornou uma aldeia... global. Se fosse hoje a Drª. Júlia só não ganharia à famosa Maddie, porque foi logo localizada, tal como os raptores. Enfim, um happy End...<br />abraço,<br />N.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-11788280690525550602010-09-07T18:13:59.440+01:002010-09-07T18:13:59.440+01:00Impertinências ou algo mais
Já li e reli este con...Impertinências ou algo mais<br /><br />Já li e reli este conto veridico, ocorrido no longinquo ano de 1943, muitos outros episódios, ainda impublicáveis e tb. ocorridos no Santuário, me passaram pela memória,e sobretudo, gostei do seu final entre a mãe e a que queria ser mãe, tendo tudo acabado em bem e na paz do Senhor, perdão, da N.S.do Amparo.<br /><br />A 1ª impressão, algo material, ocorre-me ao ver ou constatar que nos nossos tempos, na era em que a televisão destruiu de todo o imaginário ou o sentimento colectivo, os raptos ou os roubos de crianças são mais sofisticados e medietizados - Mac.Cann, oblige -.<br /><br />Mas, o que quero reter deste conto é que narra uma estória com final feliz, á qual, espirito mais crente, ou ingénuo, não deixará de logo o assacar aos bons oficios ou intercessões divinas da N.S.A., até na sequência de tantos e tantos episódios que naquele santuário se passaram.<br /><br /> Reza a lenda da origem do santuário, muito mistica e associada à renovação de um milagre a ela inerente, sucedido em pleno alto mar a um adolescente felgarense, então pobre ou desvalido, á procura do seu el dorado lá para os Brasis e que em transe e na sequência de angustiante súplica á N.S.A. para que lhe salvasse a vida, se viu são e salvo das agruras de uma medonha tempestade que se preparava para desta vida definitivamente o raptar.<br /><br />Tb. aqui, à semelhança do conto, o final foi feliz, como feliz foi, ao que nos juram, para as dezenas de militares felgarenses que regressaram tb. sãos, salvos e vivos, das ferozes guerras ultramarinas ou das agruaras das emigrações, graças à intercessão de santa tão poderosa. O reconhecimento e agradecimentos exacerbados vêm depois e ao longo destes 117 anos de existência com os romeiros e demais fieis a pagarem ou a cumprirem, de toda a forma e feitio, mas cheios de fé e eternamente agrdecidos, as suas promessas.<br /><br />O resultado está à vista. Um homem sonhou, a renovação mistica de um milagre continua anualmente, a obra cresce e aparece e a romaria, em si, depois de se europeizar, modernizou-se, cumpre a sua função agregadora da saudade e do bairrismo, apesar de ter perdido, de todo, grande parte do seu natural misticismo em muito coisa que era a sua imagem de marca, por ex.:<br />- Na solene procissão, já não há choros nem lacrimejantes suspiros ou pedidos, vejo é muitos Kodaks, muita máquina de filmar, muitos pavões a mui artificialmente a pavonearem-se e muitos transfugas sempre a cortarem por atalhos atrás e à frente do espectáculo e avidamente a curtirem ou a verem passar o préstito.<br />- No solene sermão, o pregador ve-se face a face com meia dúzia de mais atentos ou curiosos, o barulho em seu redor é ensurdecedor, aquele não se faz ouvir, quer-se é dali para fora e quase ninguém presta a atenção devida.<br />- E até o fogo de artificio, - dura lex sed lex - já quase acabou, só é deitado ao Domingo, muito a medo ou com elevado temor reverencial, ou a troco de contraditória compensação financeira para, isso mesmo, se não lançar. <br /><br />Enfim, serão sinais do tempo, pena, isso sim, foi as bancas da âmendoa coberta, das súplicas, do licor,do melão, da berbena,... terem desaparecido em prol de um modernismo que bem dispensávamos.<br /><br />Ainda se o mesmo fim sucedesse àquele mamarracho, edificado pela élite de então para, resguardados na sua artificial importância, tomarem o seu café e sobranceiramente verem e serem vistos pela arraia miúda, e ali a persistir na sua vácua função e inutilidade,até eu, que tão arredio tenho andado da romaria da N.S.A., passava a acreditar em milagres e era mais um final feliz,a juntar a tantos outros.<br /><br />O impertinente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-50446683877280116782010-09-07T14:57:45.269+01:002010-09-07T14:57:45.269+01:00Julinha,
Vais guardando os contos que por aqui ap...Julinha,<br /><br />Vais guardando os contos que por aqui aparecem de vez em quando?<br />Se um dia precisares de qualquer coisa, eu guardo tudo.<br /><br />Abraço<br />AugustaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-40252773933784916722010-09-07T12:31:12.148+01:002010-09-07T12:31:12.148+01:00Olá, Lili:
Não, ninguém foi preso, porque a minha...Olá, Lili:<br /><br />Não, ninguém foi preso, porque a minha mãe não apresentou queixa.<br /> E terminou com as duas - a mãe e a queria ser mãe - abraçadas numa choradeira. <br /><br />Sei que o tempo te é muito escasso, mas tenta arranjar um bocadinho e aparece mais vezes.<br /><br />Abraço <br />JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-31928634756805969032010-09-06T23:01:53.918+01:002010-09-06T23:01:53.918+01:00Júlia, desculpa, sou eu outra vez. Esqueci-me de p...Júlia, desculpa, sou eu outra vez. Esqueci-me de perguntar como é que isso terminou? O casal foi preso?<br /><br />LilianaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3378471088540170861.post-6797173478218659512010-09-06T22:59:35.862+01:002010-09-06T22:59:35.862+01:00Oi, Júlia:
Outro conto tão bonito. O mais engraça...Oi, Júlia:<br /> Outro conto tão bonito. O mais engraçado é que os raptores deviam achar que moravam no fim do mundo. <br /><br />Bj. LilianaAnonymousnoreply@blogger.com