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- Ó filha, então o teu moço andava-me a cheirar as flores dos grelos! Pensa que aquilo é um canteiro, é?!
Dirá o narrador ou mesmo um crítico literário que estamos perante um cruzamento de culturas!
J.C. Verdade verdadinhaDirá o narrador ou mesmo um crítico literário que estamos perante um cruzamento de culturas!
J.C. Verdade verdadinha
2 comentários:
Granda J.C.! (quero acreditar que não é o J.C., o do "Em verdade vos digo...", que não consta que tivesse especial sentido de humor, para além de não ter biblioteca e não perceber nada de finanças). Mas, "em verdade lhe digo", que esta estória se poderia passar com qualquer urbanóide dos de cá, dos que pensam que a batateira é uma árvore e que as azeitonas se colhem da azeitoneira. Já quanto ao cheirar os grelos, bem, o Quim Barreiros teria preferido o bacalhau! ehehehe!
Mas, agora a sério, acho que o fenómeno "emigracional" (à parte os luso-descendentes de 3ª geração que já pouco falam de português) teve implicações linguísticas também interessantes, resultado dessa interacção cultural, dando origem ao gozo alarve dos "ficantes", criando até um neologismo para designar os "emigrantes" - quem não se lembra dos "avéques"?? Ah, e as célebres estórias, como a do "Jean-Pierre tu va tomber!..." (material para mais uma antologia, tentando perceber as coisas no seu contexto, sem ser a da abordagem zombeteira do vulgo).
Mendo
Caro Mendo,
Comentário sublime: Humor com Humor se paga!
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