Este é o aspecto dos campos da nossa terra nesta fase do ano: ainda as "papoilas e outras cores de Trás-os-Montes" (com a devida vénia ao Dr. H.Carqueja) - foto de Engº. Afonso Calheiros e Menezes.
Também ainda (de novo) o "chupa-mel" (são as lilazes) - foto de Engº Afonso Calheiros
De tons liláceos, são as "tremocilhas" - Foto de Engº. Afonso Calheiros e Menezes
Também entre o roxo e o cor-de-vinho, as "arçãs" ou rosmaninho do monte - foto de Engº. Afonso Calheiros
Estevas em flor, com as cinco chagas de Cristo no meio, diz o povo - foto de Engº Afonso Calheiros
Canafrechas em flor, com o vale da Salgada em pano de fundo - Foto de Engº Afonso Calheiros
Uma "floresta" de embudes, marginam o caminho do Canafichal (que deveria ser rebaptizado de "embudal"), atrás do ginásio da Corredoura - foto de N.Campos
4 comentários:
Anónimo
disse...
Este ano Trás-os-Montes estava realmente com toda a sua pujança! Vejo, pelas fotos,que ela continua. Perdoem-me o pecado, mas eu cortei um pequeno ramo de esteva para explicar aos meus filhos que as folhas e o caule tinham mera (houve igualmente que explicar o significado de mera) e que as flores eram intocáveis. E, desse modo, também pude admirar a flor mais de perto.
Viva Isabel, pois a muita chuva que se fez sentir nos últimos meses tiveram o condão de tornar mais exuberante a primavera (para mal de quem padece de alergias a pólens). Quanto à "mera" será melhor também explicar para os restantes visitantes o que é, pois tenho a certeza que há mais gente que não sabe - só por "mera" curiosidade... abraço, n.
"Vamos ver a flor da esteva com as 5 pintas da cor do sangue pisado das 5 chagas de Cristo..." Era assim que começava o passeio da minha avó comigo pela mão e, pelo caminho, ia desenrolando o fio da história. Foi assim que tentei transmitir a mesma história às minhas netas. È apenas uma lenda, mas que é linda, lá isso é. E a flor da esteva também . Amanhã conto estar lá pelas fragas e ainda fotografar os estevais floridos.
E não deixe de contar a história também, pois todos queremos ouvir!
A "mera" é a resina das árvores, assim nos aparece a definição relativa ao regionalismo no dicionário. Mas se pegarmos ou tocarmos num caule ou folha de esteva percebemos, de imediato, que as nossas mãos ficam pegajosas (ou peganhentas, como diria minha avó)e que o brilho da planta se nos transmite aos dedos. É o preço de se chegar à Beleza (da flor! E eis a "mera" dos nossos montes experienciada pelo toque.
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4 comentários:
Este ano Trás-os-Montes estava realmente com toda a sua pujança! Vejo, pelas fotos,que ela continua. Perdoem-me o pecado, mas eu cortei um pequeno ramo de esteva para explicar aos meus filhos que as folhas e o caule tinham mera (houve igualmente que explicar o significado de mera) e que as flores eram intocáveis. E, desse modo, também pude admirar a flor mais de perto.
Um abraço,
Isabel
Viva Isabel,
pois a muita chuva que se fez sentir nos últimos meses tiveram o condão de tornar mais exuberante a primavera (para mal de quem padece de alergias a pólens).
Quanto à "mera" será melhor também explicar para os restantes visitantes o que é, pois tenho a certeza que há mais gente que não sabe - só por "mera" curiosidade...
abraço,
n.
"Vamos ver a flor da esteva com as 5 pintas da cor do sangue pisado das 5 chagas de Cristo..." Era assim que começava o passeio da minha avó comigo pela mão e, pelo caminho, ia desenrolando o fio da história. Foi assim que tentei transmitir a mesma história às minhas netas.
È apenas uma lenda, mas que é linda, lá isso é. E a flor da esteva também .
Amanhã conto estar lá pelas fragas e ainda fotografar os estevais floridos.
Abraços e parabéns ao fotógrafo,
Júlia
E não deixe de contar a história também, pois todos queremos ouvir!
A "mera" é a resina das árvores, assim nos aparece a definição relativa ao regionalismo no dicionário.
Mas se pegarmos ou tocarmos num caule ou folha de esteva percebemos, de imediato, que as nossas mãos ficam pegajosas (ou peganhentas, como diria minha avó)e que o brilho da planta se nos transmite aos dedos. É o preço de se chegar à Beleza (da flor! E eis a "mera" dos nossos montes experienciada pelo toque.
Um abraço,
Isabel
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