O Governador Civil do Distrito de Bragança, Engº. Jorge Gomes, e a Presidente da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, Drª. Maria de Lurdes Pontes, sob auspícios do Presidente da Câmara, Engº. Aires Ferreira, assinaram hoje, nos paços do concelho, o contrato de financiamento para restauro da capela de S. João Baptista (também conhecida por capela de Senhora de Fátima), que é propriedade da junta. Este apoio resulta de uma canditatura efectuada pela Junta de Moncorvo ao sub-programa 2 da CCDRN, sendo verbas procedentes do Orçamento de Estado, com comparticipação a 60%. O montante agora contratualizado ascende a 28.700€, esperando a Junta de Freguesia conseguir arranjar os restantes 40%, de forma a realizar a totalidade das obras previstas. Estas visam a renovação da cobertura, recuperação do tecto, rebocos, pinturas, etc.. A capela de S. João Baptista remonta ao séc. XVII, estando documentada, pelo menos desde o séc. XVIII, uma importante festa, com encenação de uma "mouriscada" (combate simulado entre cristãos e mouros), com saída de S. Jorge a cavalo. Já no século XX esta capela passaria a ser dedicada também a N. Srª. de Fátima, em consequência da afirmação do culto da Senhora aparecida na Cova da Iria. Seria interessante voltar a recuperar-se a festa de S. João, cujo arraial em tempos se deslocou para o terreiro do Castelo, defronte dos Paços do Concelho e agora se centra mais na praça Francisco Meireles. Contudo, julgamos que seria boa ideia iniciar-se essa festividade popular com uma visita à capela que agora vai ser recuperada. - Esperemos que ainda a tempo do próximo S. João. Para já ficam as nossas felicitações às entidades envolvidas pelo empenho na recuperação deste património que é de todos os moncorvenses.
quinta-feira, 31 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Quadros da transmontaneidade (38)
Outras ceifas: o caminho
Para chegar, seja onde for, há sempre um caminho a percorrer. Esta bem podia ser a lei da gravidade desta humanidade mundana. Este, o da segada, era feito durante a noite, bem de madrugada, ainda com a aurora a espreguiçar-se para Além-dos-Montes. Quando se levantava a brisa da antemanhã, que habitualmente arrepiava os corpos, já as bestas de carga, humanas e não-humanas, caminhavam aos tropeções nas pedras que as águas do Inverno tinham desenterrado.
O poldrão do Ti Marcolino já não o fazia a pé. Escarranchado sobre a albarda, também ela já esborcelada pelos anos de uso, remoía os sentimentos sentado no lombo do macho. Os segadores, que chamou à jeira, não fugiram à regra da Ordem, também eles com o “sol-nado” já teriam que estar bem para lá da Penacurva. Neste momento, não passavam de uma silhueta, lá mais à frente, só a luz argêntea mas indirecta da Lua os iluminava. Iam calados, apenas o trotear do macho ecoava na noite.
Chegaram ao tapado.
(Continua...)
António Sá Gué
sexta-feira, 25 de março de 2011
Quadros da Emigração – Uma Andarilha Portuguesa em Cheshire (Reino Unido)
Já em idade avançada, Maria emigrara por razões sentimentais para o Reino Unido. É certo que, em Portugal, teria de continuar a trabalhar até aos 73 anos de idade para ter direito a uma pensão que a deixaria no limiar da pobreza. Mas, de momento, sentia-se ainda com forças para enfrentar o trabalho e, por essa razão, essa não fora a sua maior preocupação.
Recordava-se que, com 25 anos, uma filha nos braços e acompanhada pelo marido, tinha largado pela primeira vez a terra natal rumo à Rodésia, no ano de 1968. Aí, fabricou a sua extensa propriedade até que tudo ficou nas mãos dos nativos e teve de abalar. “Sem nada!”, disse-me de semblante cabisbaixo.
Em 1983, já com mais um filho na algibeira, deslocou-se para a África do Sul, instalando-se em Joanesburgo e, em seguida, em Pretória. Vivia na sua “Farm” e ali cultivava tudo. “Até grelos! Olhe, os mesmos que vi na loja dos chineses, em Manchester!...”
Também aí a conjectura política mudou e resolveram regressar a Portugal para a terra do marido, que ficava muito perto de Lisboa. Aliás, esse fora sempre apenas o seu intento. Carregou continuamente Portugal no coração desde o tempo em que dele se apartara.
A divagação de andarilha portuguesa pelo mundo transportou-a de novo ao ponto inicial da diáspora, quando constatou que a minha perplexidade não compreendia o seu último adeus à pátria portuguesa. Não acompanhara o esposo, que se emaranhou de novo no continente africano. Contudo, o sentimento de mãe e de avó venceu todas as suas resistências de ligação ao cantinho de origem e ei-la numa pequena aldeola de Cheshire, com todos os seus pertences materiais para montar casa e residência vitalícia no país que tão bem a tem acolhido. “Aqui, os Serviços Sociais e de Pensões são estupendos! Estão a tratar de tudo e com muita consideração!”, comentou agradecida.
Por enquanto, trabalha apenas seis horas por semana. Serviços de limpeza. Mas quer mais! Foi a uma entrevista de trabalho para um lar de idosos e tem esperança que consiga ficar. Isto, pela sua independência monetária, por uma casinha sua ao lado da dos filhos e dos seus netinhos, pela reaprendizagem da língua inglesa e do convívio com os vizinhos...
Por vezes, sente falta do sol e da bica, sobretudo à hora do almoço. Por isso, fará, no Verão, uma visita a Portugal, logo que as férias laborais lho permitam!
terça-feira, 22 de março de 2011
Celebração dos dias da Árvore e da Poesia, e da Água
Grupo de crianças pintando desenhos à sombra de uma árvore, nos jardins do museu
A iniciativa integra-se no estágio de Liliana Branco, aluna do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação/IPB (Instituto Politécnico de Bragança), enquadrada nas actividades do Museu e Biblioteca Municipal e em articulação com o Jardim-Escola nº. 1 do Agrupamento Vertical de Escolas de T. de Moncorvo.
Foi ainda elaborado um folheto desdobrável com vários conselhos sobre a necessidade de se poupar a água e preservar a floresta, o qual foi distribuído pelas crianças.
Ver mais em: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2011/03/celebracao-do-dia-da-arvore-da-agua-e.html
Txt. e fotos de N.Campos
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ó amendoeiras!
amendoais de riqueza!
alegria das raparigas,
cheios de encanto e beleza!
Vou pintar a minha terra!
da cor das amendoeiras;
começo aqui pela serra,
desço mesmo às ladeiras.
Vou pintá-las de branco,
em flor, imaculado;
de rosa é o manto,
de amor e de cuidado.
Cuidado na ventania,
ou até na chuva grossa,
caem pétalas de alegria,
ficam os sonhos de rosa.
Há perfume pelos campos,
cheira a rosas e a jasmim,
abelhinhas, trinados em bandos,
deixam-me saudades sem fim!
Vou pintar as amendoeiras,
de trabalho e de ilusão
pinto de verde as ladeiras
cachuchos do meu coração!
São verdes e saborosos
de casca tenra e macia
de cachuchos tenros, viçosos
de leite, pinto grãos de alegria!!
Vem o sol, traz-lhes mimos,
vê-los crescer é um regalo,
de pele de leite finos,
pinto amêndoas de estalo!
Pintei assim as ladeiras
verdes cachuchos a sorrir,
do poio às ladeiras
pinto amêndoas a florir!
Já duras e bem sequinhas,
do verde manto despidas.
Em ouro se tornaram,
até há amêndoas paridas!
e pinto com esta tinta
de cantigas, as mulheres,
vestem-se de blusas de chita,
vermelhas aos malmequeres.
E trazem saias rodadas,
as belas apanhadeiras!
e andam assim dobradas,
alegres e galhofeiras!
e falam da sua vida
e da minha ou da tua
os homens, em vara fina,
varejam amêndoa dura.
Depois em sacos de estopa,
feitos em belo tear,
seguem arrobas de amêndoa,
p´ra casa, é bestas carregar!
E é uma animação,
sempre, sempre a reinar!
cozinha, quarto, sala ou salão,
na rua, em toldes, a secar!.
e em pás de fina madeira,
toca, toca a revirar
de casassós à ladeira,
meus sonhos hei-de pintar!
Pinto cestos de verga
até bacias de lata
amêndoa depois de seca,
é uma quebra bem farta.
E agora vamos lá todos
de Urros, ó mocidade!
cantar ao desafio,
partir grão, à vontade!
E agora sentem-se aqui,
tomem lá o malhadouro!
o grão é p´ro cestinho,
alqueire cheio é dinheiro.
Há presunto e queijo da talha,
postas de linho, é alva a toalha,
pão, bolas, salpicão e vinho,
“há barulho! ide lá ver quem ralha”.
Malhadouro malhadeiro
em açafates de verga,
o Petromax é luzeiro,
dá luz que bem se enxerga
Ó mocidade de Urros, que fizestes
da vossa fartura e riqueza?
ver os montes assim tristes
não vos dá dor de cabeça?!
RETRATOS DA MINHA INFÂNCIA.
Tininha, de Urros, outrora uma vila!
( …que teve foral antes de Moncorvo)
GLOSSÁRIO:
Barulho= desordem, desentendimentos, que, por vezes, antigamente, poderia provocar sérios danos; pequenas sublevações, garalmente na rua, que poderiam arrastar muita gente, como assistência.
Cachuchos= amêndoa, ainda tenra, coberta por casca tenra. de cor verde.
Ralhar=criticar, berrando e insultando , admoestar
Enviado por Arinda Andrés
Fotos : João Costa
Poesia de PedroCastelhano (Rogério Rodrigues), apresentada no passado Sábado em Moncorvo
Tendo usado primeiro da palavra o Sr. Presidente da Câmara, Engº. Aires Ferreira, e o editor, Dr. A. Baptista Lopes (editora Âncora), a análise aprofundada da obra e do autor couberam ao distinto Homem de Letras, Prof. Doutor Amadeu Ferreira.
No final, o autor encerrou com algumas palavras sobre os contextos em que foi produzindo este material poético, fruto da sua "carpintaria" literária, mencionando as referências que lhe serviram de inspiração (Luisa Neto Jorge, Jorge de Sena e outros). Citando Sena, afirmou que "a Poesia é talvez a coisa mais inútil que há, mas não conheço nada mais importante".
«(...)
Carpe diem
homem que morreste só porque tinhas razão
e o futuro era a tua margem mais próxima.
Olha os desertos que regorgitam de santos
à procura do pecado. De monofisitas,
de idólatras, de iconoclastas. De gente
de sandálias, enquanto o Império cai
e não se determina por certo qual o sexo
dos anjos. Vêm os normandos, vieram
os lombardos, as hordas, as espadas
e Roma resistiu e o Homem sobreviveu.
(...)»
E ainda este excerto do poema à neta:
«(...)
Quando passeares na cidade, não te esqueças das montanhas.
Ali se escondem os espíritos, os abandonados pelo tempo,
os banidos ladrões falhados no assalto à alegria.
Serei uma sombra, um nome vago, um morrer
sem memória. Não serei, Obscuro nulo de nada. Talvez um grão.
Estou de abalada para dentro de mim, sem bornal nem seguro.
Mas como eu sonho que um violino me toque como
se eu fosse o violino e a sua melodia. Flor,
deixa-me os espinhos e respira. Sinto que é brisa.
(...)»
Poderíamos ainda aqui destacar os famosos "Nove Poemas de Novembro", de que o autor já publicara excertos no TorredeMoncorvoinBlog, como por exemplo: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/11/nove-poemas-de-novembro.html
... ou ainda o arrepiante "Stabat Mater", também já nosso conhecido:
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/06/stabat-mater.html
ou outros mais ainda, só agora saídos à luz do dia... Mas fazer aqui mais excertos tiraria o prazer da leitura, agora encadeada, no delicado suporte de papel, que é, também ele, uma cuidada obra de arte, no formato e nos acabamentos, começando pelo tom de amarelo-dourado da capa. Este é o primeiro título de uma nova colecção de poesia, com a chancela da Âncora, denominada "Universos". Parabéns também ao editor pela ousadia e...Obrigado Rogério (aliás, Pedro Castelhano), por este presente de Primavera em dia de S. José!
Texto: N.Campos
Fotos: N.Campos e Higino Tavares
____
Para quem quiser ler o livro aqui referido, pode requisitá-lo na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, ou adquiri-lo na livraria Clássica, nesta vila. Os interessados residentes em outras paragens, podem contactar a Âncola Editora, Aven. Infante Santo, 52, 3º esqº. 1350-179 Lisboa - ancora.editora@ancora-editora.pt e nas livrarias da especialidade.
domingo, 20 de março de 2011
Quadros da transmontaneidade (37)
“Eu também fui segador” – rememorava o Ti Marcolino – “também eu levei a eito longos dias de segada, sem descanso, vergado pela fome nos agostados tapados da Resanha. Também eu limpei muitas vezes o suor da testa, também ela refegada, com o encardido lenço tabaqueiro que me envolvia o cachaço e que, ainda agora, mantém a forma ondulada das searas e a rusticidade afiada das fragas. Também eu saboreei o doce descanso à sombra do velho carrasco, que já só existe no saco de grão bafiento da minha memória. Também eu medi dezenas de vezes com o olhar a largura da courela, sempre em conta de três, três longos regos, porque só a tríade integra a unidade deste dualismo humano do qual não me consigo libertar.”
António Sá Gué
sexta-feira, 18 de março de 2011
Palestra sobre Energias Renováveis, hoje, na Escola Secundária de Moncorvo
Para mais informações, pode ver:
http://colegiocamposmonteiro.blogspot.com/2011/03/energia-renovaveis-e-nao-convencionais.html
terça-feira, 15 de março de 2011
Quadros da transmontaneidade (36)
Fazer a meda era arte de pedreiro. Fazer a meda era coisa para sapiência de mestre. Fazer uma meda era um acto de cooperação e coordenação entre o mestre e o aprendiz que lhe ia atirando os pesados molhos, um a um, como se fossem pedras de uma catedral que, pouco a pouco, também ela se ia erguendo aos céus e assumia forma redonda, como o mundo que ansiava compreender. O mestre sempre de joelhos, e com a sabedoria de mão calejada, assentava-os com a facilidade de quem apreendeu tudo num instante, como se soubesse, desde sempre, o local que lhes competia.
Qual catedral que se mantém erguida pela equação matemática que se desconhece! Qual geometria que explica a sua beleza! As medas, sei hoje, foram as catedrais da minha infância, os contrafortes da minha rudeza, os seus recantos a felicidade pueril e indizível que carregarei aos ombros até ao fim dos meus dias.
António Sá Gué
P.S.: Com um abraço para o amigo Nelson.
Autores moncorvenses em Revista Cultural
É de realçar que neste número de 200 páginas estão presentes os seguintes autores moncorvenses ou afectos a Moncorvo: António Manuel Andrade, António Sá Gué, Arinda Andrés, Isabel Mateus, João Costa e Nelson Campos.
segunda-feira, 14 de março de 2011
"(Re)cantos d'Amar Morto" de Pedro Castelhano, para o feriado municipal
sexta-feira, 11 de março de 2011
"A Terra do Chiculate" - novo livro de Isabel Mateus, sobre a emigração portuguesa
A Terra do Chiculate pretende retratar as vicissitudes da emigração portuguesa, maioritariamente clandestina, em França, a partir dos anos 60, e revelar as suas consequências positivas e negativas transportadas até ao presente, quer na pátria, quer no país de acolhimento.
Ao mostrar o difícil passado recente da emigração portuguesa, A Terra do Chiculate alerta, igualmente, para a vigência e a actualidade do tema da emigração clandestina neste início de século.
Synopsis:
The
Although The Land of Chiculate captures the engrained memories of Portuguese immigrants in
.A obra divide-se em três partes e dá voz, através dos seus relatos, na primeira pessoa, aos seus “reais protagonistas”. Deste modo, os protagonistas do livro partilham com o leitor a sua realidade mais íntima que, em muitos casos, ainda não tinha sido exteriorizada, inclusive, no seio da própria família.
Na primeira parte, intitulada “Naufrágio”, a narração da criança, entregue aos cuidados da avó materna, com apenas 12 meses, centra-se nas suas memórias indeléveis da infância e da juventude, exprimindo, sobretudo, o modo como a ausência dos seus pais se reflecte, de forma nefasta, na sua vida. Aliás, a sua experiência individual remete a temática para um panorama mais vasto, pois a sua situação vai ao encontro da mesma realidade familiar e social de tantas outras crianças e jovens do Portugal rural, principalmente do Norte e Interior do país, durante a época da Ditadura.
A segunda parte, “Viagem(ns)”, trata dos percursos de vida daqueles que deram “o salto”, isto é, dos seus sucessos e infortúnios provenientes desta epopeia da era moderna. Entre outras, aqui perpassam as histórias do passador, da criança e dos jovens arrancados à terra de origem, bem como as referentes aos homens e às mulheres e aos seus muitos trabalhos que passaram para se adaptarem ao novo país, à língua e à cultura.
No presente, “os protagonistas” mais idosos desta efeméride deparam-se com outro tipo de problemas: surge o dilema do regresso para Portugal ou da sua permanência em França ou, então, a opção pelo contínuo vaivém entre os dois países, até que as suas forças físicas e psicológicas o permitam.
Quanto às várias gerações de luso-descendentes, debatem-se pela procura e pela afirmação da sua identidade portuguesa, resolvendo deste modo o conflito, por vezes existente, entre o desequilíbrio da influência das culturas francesa e lusa.
A última parte da obra resulta das impressões de viagem do narrador adulto em peregrinação pelos espaços da diáspora dos primeiros emigrantes portugueses, onde se incluem os seus próprios pais, os seus familiares e os seus amigos. A partir daqui, pretende-se que as suas reflexões e considerações elucidem o leitor acerca deste período da emigração ainda mal conhecida por muitos e, até então, com aspectos por desmistificar.
Podemos concluir que nestes relatos as vozes do Passado e do Presente se fundem e se confrontam, tendo o objectivo primordial de dar continuidade ao seu legado da portugalidade no país de acolhimento, ao mesmo tempo que se reafirma a mesma intenção em relação ao território português.
Título: A Terra do Chiculate - relatos da emigração portuguesa.
Autora: Isabel Mateus
Grafismo: Cristina Borges Rocha
Foto da capa: Gérald Bloncourt
Uma obra fundamental sobre um tema da nossa História contemporânea, ainda pouco explorado. E considerando que Trás-os-Montes e Alto Douro (de que a nossa região faz parte) foi um dos grandes focos de emigração, desde os anos 60/70, para a mítica Europa, esta obra é ainda mais oportuna e de maior interesse. - A não perder!
Sobre este tema e de autoria da Isabel Mateus, veja outros "posts" na etiqueta "Emigração", no Arquivo temático deste blogue, na coluna do lado direito (procurar por ordem alfabética).
Ainda a flor da amendoeira...
http://labodegadelasolana.blogspot.com/2010/02/la-flor-del-almendro-y-unos-amigos.html
Tradução para português, em: http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/03/lenda-das-amendoeiras-numa-versao.html
.
Nota: as fotografias são de autoria do nosso amigo António Rómulo Duque (ilustre felgarense a residir e a trabalhar em Braga, a quem agradecemos a cedência destas imagens).