"Conheceram-se em 1974, em Torre de Moncorvo, e a partir daí tudo ou quase tudo mudou na vida de Rogério Rodrigues, poeta e jornalista, por culpa de Assis Pacheco, com o qual viria a criar a Heptágono [revista]. O olhar íntimo de quem foi visita regular da travessa do Patrocínio [morada de Assis Pacheco]" - é assim que a revista LER introduz o depoimento do nosso conterrâneo e Amigo Rogério Rodrigues, no seu último número (nº 110, Fevereiro/2012).
Entre outros olhares sobre o igualmente jornalista e escritor Assis Pacheco, dispersos ao longo da revista, avulta o de Rogério Rodrigues, que teve o privilégio de conhecer, trabalhar e privar com o homenageado. E começa assim:
"1 - Primeiro encontro: Em Fevereiro de 1974, dava eu a disciplina de Português na Escola Secundária de Torre de Moncorvo, cujo director era A.M. Pires Cabral. Um dia, o Assis bateu à porta da escola. Anunciou-se. Ouvira falar de mim ao Afonso Praça (também natural do concelho de Moncorvo), seu amigo e camarada de muitas andanças. Vinha fazer uma série de reportagens sobre Moncorvo, Terra Quente, para o jornal República. (...)" - fica por conta dos nossos leitores conhecer o resto, lendo... a LER.
Felicitamos Rogério Rodrigues por este belo testemunho, e por, através dele e da verdade dos factos, colocar Moncorvo no mapa de uma revista da qualidade da LER.
Fernando Assis Pacheco (há ainda quem se lembre dele, sobretudo devido à prolongada presença, como concorrente, no famoso programa de Raúl Solnado "A visita da Cornélia", nos tempos da RTP a preto e branco, nos idos dos finais dos anos 70), além de jornalista e cronista, foi escritor de relevo, com uma obra poética da maior importância, que tem vindo a ser estudada e reunida. A homenagem da LER vem a propósito do lançamento recente de uma biografia, de autoria de Nuno Costa Santos, de que aqui apresentamos a capa e badana, com foto de Assis Pacheco:
Entre outros olhares sobre o igualmente jornalista e escritor Assis Pacheco, dispersos ao longo da revista, avulta o de Rogério Rodrigues, que teve o privilégio de conhecer, trabalhar e privar com o homenageado. E começa assim:
"1 - Primeiro encontro: Em Fevereiro de 1974, dava eu a disciplina de Português na Escola Secundária de Torre de Moncorvo, cujo director era A.M. Pires Cabral. Um dia, o Assis bateu à porta da escola. Anunciou-se. Ouvira falar de mim ao Afonso Praça (também natural do concelho de Moncorvo), seu amigo e camarada de muitas andanças. Vinha fazer uma série de reportagens sobre Moncorvo, Terra Quente, para o jornal República. (...)" - fica por conta dos nossos leitores conhecer o resto, lendo... a LER.
Felicitamos Rogério Rodrigues por este belo testemunho, e por, através dele e da verdade dos factos, colocar Moncorvo no mapa de uma revista da qualidade da LER.
Fernando Assis Pacheco (há ainda quem se lembre dele, sobretudo devido à prolongada presença, como concorrente, no famoso programa de Raúl Solnado "A visita da Cornélia", nos tempos da RTP a preto e branco, nos idos dos finais dos anos 70), além de jornalista e cronista, foi escritor de relevo, com uma obra poética da maior importância, que tem vindo a ser estudada e reunida. A homenagem da LER vem a propósito do lançamento recente de uma biografia, de autoria de Nuno Costa Santos, de que aqui apresentamos a capa e badana, com foto de Assis Pacheco:
Para saber mais sobre esta obra e sobre Assis Pacheco, deve ler também este depoimento (post) do nosso Amigo José Albergaria, no seu blogue: http://weber.blogs.sapo.pt/1570375.html
2 comentários:
Um grande e forte abraço.
J. Albergaria
Talvez mais significativo do que o excelente testemunho na revista Ler, é o facto de Rogério Rodrigues constar na crónica biográfica de Assis Pacheco no sub-título "Amigos verdadeiros". Para além dele, entre os transmontanos, Afonso Praça.
Isso diz-me que Rogério Rodrigues levou Moncorvo para Lisboa em 1974 pelo talento e excelência das suas letras mas não sem os afectos que esta terra grossa, fragosa e bravia, no dizer de Torga, tece e subtilmente afunda. Raros são aqueles que os vivem em rigor "sem o dizer". Só os poetas. Como ele.
Acrescentar apenas que é justamente pela poesia ("Livro de Visitas")que novas as portas se lhe abrem. Título profético para esta "visita" da aristocracia do lugar transmontano. Rogério Rodrigues!
Manuela Aleixo
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