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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Exposição "Aves do Feital" no Museu do Ferro, dia 5/06

(clicar no cartaz para AMPLIAR)

Terá lugar no próximo dia 5 de Junho (Dia Mundial do Ambiente), a inauguração de uma exposição fotográfica intitulada "Aves do Feital", de autoria do prof. António Joaquim Fernandes, conterrâneo que há anos se dedica também às artes fotográficas, com reconhecido mérito, a par da sua actividade lectiva (de que já se aposentou). Feital é uma propriedade sua, nos arredores de Maçores, onde captou mais de 90% das imagens de aves que compõem a exposição. No entanto, nesta mostra, além das fotografias, há outros materiais que poderão ser observados e consultados (alguns guias de aves). - Os visitantes poderão ainda observar as aves que saltitam pelos jardins do Museu, podendo dispôr de binóculos para o efeito.
A não perder!!

Organização: Município de Torre de Moncorvo e Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria CMTM/PARM)

sábado, 28 de junho de 2014

Apresentação de livro de Paula Reis, no auditório do Museu do Ferro, dia 29/06


Com a chancela da editora Vieira da Silva (Lisboa), será apresentado no dia 29 de Junho, no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, o livro de Paula Reis, intitulado "O Sonho de uma Vida".
A autora nasceu em Angola em 1972, embora com raízes na Horta da Vilariça, concelho de Torre de Moncorvo.. Tendo passado a infância em Portugal, aos 17 anos emigrou para França, onde aprendeu a língua e absorveu a cultura francesa. Tendo regressado às terras das origens, para além da sua actividade profissional, escreve nas horas vagas, sendo esta a sua primeira obra literária.

O livro trata da história de um menino que se encontrou sozinho, mas que com a ajuda de um "anjo" acabou por vencer na vida, realizando os seus sonhos e ajudando outros a realizarem os seus.

Fica o convite para o evento, e para uma boa leitura de verão. Apareça!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Passeio Micológico e workshop sobre cogumelos, é já no próximo Sábado, dia 30/11:

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

A associação do PARM em articulação com o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria Município de Torre de Moncorvo/PARM), leva a efeito, no próximo Sábado, dia 30/11, mais um Passeio Micológico (parte da manhã) , seguido de workshop (parte da tarde), sob orientação do Engº. Afonso Calheiros e Menezes (do PARM e técnico superior do PNDI).
Venha conhecer o fantástico mundo dos cogumelos, pelos Caminhos do Roboredo!
Para mais informações, ver aqui: 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

X Partidela Tradicional da Amêndoa no Museu do Ferro

Como anunciado, realizou-se no passado sábado, dia 23, a 10ª. edição da Partidela Tradicional da Amêndoa do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Como habitualmente, o evento foi co-organizado pela parceria Município de Torre de Moncorvo e associação do PARM, que rege o museu.
Aqui fica um breve registo:

No aprazível espaço dos jardins do Museu, recentemente arranjados, fica o Auditório, onde o evento mais uma vez se realizou...

Em nome do município de Torre de Moncorvo, a Vereadora Engª. Piedade Menezes abriu a sessão, salientando a sua importância como evento evocativo das tradições moncorvenses, como ponto de encontro inter-generacional e ainda por promover um produto agrícola que é um verdadeiro ex-libris de Moncorvo, associado à famosa confeitaria da "amêndoa coberta". 

 Depois do responsável do museu e do representante da recém-criada Confraria da Amêndoa, Prof. Joaquim Morais, o Prof. Américo Monteiro, encenador do grupo de teatro Alma de Ferro, fez uma introdução ao "sketch" em que se procurou recriar uma Partidela "à maneira antiga".

Momento da recriação da Partidela, pelo grupo Alma de Ferro.

À "boca de cena", numa "cozinha tradicional"...

Os actores do Alma de Ferro, em interacção com o numeroso público presente...

Os mais velhos recordando velhos tempos; os mais novos (e visitantes) aprendendo como era...

 E, como não podia faltar o momento musical, como sempre abrilhantado pela última tuna popular que resiste no Douro interior: a Tuna da Lousa. Num tempo em que tanto se fala em património imaterial, é bom que se diga que estes grandes Senhores são um valioso património vivo da nossa região.

Com a "mulher gorda" nem a tia Esperança resistiu a um pezinho de dança...

E os músicos sempre exímios no seu repertório, carregado das nostálgicas melodias que nos sopram de um outro tempo, e das bandas do Douro...

No final, como nas aventuras de Astérix, o banquete ritual, celebrado com produtos regionais generosamente oferecidos por diversas casas comerciais da vila e do concelho, mencionados no cartaz e no início da actividade. A pedido da organização, aqui lhes reiteramos o agradecimento e reconhecimento, assim como aos funcionários e utentes do Centro de Dia da Misericórdia que estiveram presentes.

Fotos: Zé Sá e N.Campos

Sobre este tema, ver também: 



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

X PARTIDELA TRADICIONAL DA AMÊNDOA no Museu do Ferro - é já amanhã!

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

Vai realizar-se no próximo sábado (amanhã), dia 23 de Novembro, pelas 14:30h, a X Partidela Tradicional da Amêndoa do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, nesta vila.
Trata-se de uma recriação das antigas partidelas da amêndoa, que noutros tempos se faziam ao serão e num sistema de entreajuda, oferecendo-se uma merenda aos partidores, no fim de cada jornada. Os grandes proprietários chegavam a pagar jeiras às partidoras (normalmente trabalho feminino), podendo a actividade realizar-se de dia e/ou de noite. Numa das suas novelas, o escritor moncorvense Campos Monteiro descreve um desses momentos (in Ares da Minha Serra), supostamente ocorrido na rua do Quebra-Costas.
No entanto, por todo o chamado Douro Superior, o verdadeiro "solar" da amêndoa no Norte de Portugal, se realizava esta actividade, até aos anos 70 e 80 do séc. XX. 
Progressivamente, o decréscimo da produção de amêndoa na região, assim como as alterações dos hábitos da população e ainda o próprio decréscimo e envelhecimento da população rural, quase fez desaparecer as "partidelas" tradicionais. Por isso, o Museu do Ferro, entidade gerida pelo PARM com base num protocolo com o Município de Torre de Moncorvo, resolveu reactivar esta tradição. 
O novo executivo camarário, reconhecendo o interesse da iniciativa, não deixou de se associar à organização da mesma,  tendo em vista a valorização dos produtos regionais. Do mesmo modo, o evento contou com o apoio da recém-criada Confraria da Amêndoa, Cooperativa de produtores e vários patrocinadores locais que ofereceram os produtos da região para a merenda tradicionais (mencionados em cartaz).
Julgamos que o próximo passo será a promoção mais alargada deste evento junto das entidades ligadas ao Turismo, de forma a captar visitantes de outras paragens, numa época do ano em que a restauração e hotelaria se ressentem por menor afluxo.

Então não se esqueçam: amanhã, pela 14:30h - a entrada é livre!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria Município de Torre de Moncorvo /PARM) continua a promover esta antiga actividade, hoje quase caída em desuso: partir (ou "escachar") amêndoa - se ainda é desses bons velhos tempos, aproveite para matar saudades! - se nunca viu como era, esta é uma boa ocasião para experimentar!
No final, também como era costume, é servida aos participantes uma merenda de produtos regionais.
A iniciativa conta com o patrocínio do comércio local e é abrilhantada pela Tuna da Lousa.
É já no próximo sábado, à tarde (dia 27 de Outubro), mas com inscrições até sexta-feira, ao fim da tarde, para o nº. 279 252 724.

Ver mais: http://www.torredemoncorvo.pt/ix-partidela-tradicional-da-am-ndoa

E ainda sobre o tema da Amêndoa e da Amendoeira, numa abordagem mais alargada, informamos que se realiza um importante seminário, no próximo dia 26, sexta-feira, em Torre de Moncorvo - ver aqui:
http://www.torredemoncorvo.pt/torre-de-moncorvo-acolhe-seminario-sobre-a-amendoa

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Hoje, Dia Internacional dos Museus, dezenas de visitantes no Museu do Ferro!

Cerca de meia centena de pessoas visitaram hoje, dia 18 de Maio (dia mundial dos Museus), o nosso Museu do Ferro, em Moncorvo. Além de grupos de alunos dos Jardins-Escola e de um conjunto de idosos do Lar de Carviçais, outras pessoas aproveitaram também para visitar o museu, nesta data.
Para alguns alunos do Agrupamento de Escolas que não puderam estar presentes, o Museu foi à Escola, tendo-se realizado aí, da parte da manhã, na Biblioteca Escolar, uma palestra sobre o Museu e seus conteúdos, na sua relação com a história das minas de ferro de Moncorvo e perspectivas de futuro, acção que esteve a cargo de um colaborador do museu.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"Picasso em Ferro" - exposição de Plácido Souto no Museu do Ferro

Momento da inauguração - à esquerda, o Presidente da Câmara e o autor da exposição
Foi inaugurada no passado dia 25 de Fevereiro, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, a exposição "Picasso em Ferro", de autoria de Plácido Souto, um artista do ferro de Vilar de Mouros.
Esta é a segunda vez que Plácido Souto expõe no Museu e em Torre de Moncorvo, já que no ano passado aqui tivémos outra mostra de trabalhos seus, a exposição "Artes do Ferro". Antigo ferreiro, serralheiro e soldador de terras do Minho, um dia demandou as terras do Sul, tendo trabalhado na grande indústria da construção naval da "margem sul" (do Tejo). Depois de reformado regressou às origens, terras de Caminha e Vilar de Mouros, onde havia uma arreigada arte do ferro, expressa em várias oficinas de ferreiro, onde aliás principiou a sua formação na "escola da vida".


Plácido Souto apresentando os seus trabalhos.


Apaixonado da obra do pintor espanhol Pablo Picasso, Plácido Souto resolveu fazer uma versão pessoal (e original) de 19 telas do famoso pintor, (re)construindo os traços com pequenas barras de ferro e "verguinha", soldando-as em bases de chapa de ferro, em lugar de telas. Estas "telas" foram depois por si pintadas com as cores aproximadas dos originais, de que resulta um notável efeito em que as formas e cores se conjugam e seduzem. Dado o carácter algo tridimensional da versão placidiana de Picasso, digamos que esta leitura consegue ser mais "cubista" que as telas planas originais. Dom Pablo teria gostado...


Esta exposição tem itinerado por vários municípios do Entre-Douro-e-Minho e Galiza, cabendo agora a vez a Torre de Moncorvo, como "terra do ferro", aproveitando o contexto das festividades da Amendoeira em Flor, em cujo programa se insere.
A exposição pode ser visitada no horário de funcionamento do Museu (sala de exposições temporárias), das 9;30h-12;30h e das 14;00h-17:30h, de terças-feiras a Domingos, até final de Março.
Sobre este tema ver também:
http://www.torredemoncorvo.pt/exposic-o-picasso-em-ferro-25-fevereiro-a-31-marco-2012 e http://parm-moncorvo.blogspot.com/


ou ainda:


http://videos.sapo.pt/gprpfUsSHdkVLa1NruZ5


http://www.youtube.com/watch?v=pThwGmQfZm8


http://www.valencaviva.com/pt/guia/cultura/picasso-em-ferro-em-valenca/220

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Festividades da Amendoeira em Flor em Moncorvo - abertura é amanhã!

Amanhã, dia 25 de Fevereiro, tem início o programa das Festividades da Amendoeira em Flor, em Torre de Moncorvo.
Ao fim da manhã, pelas 12;00h será inaugurada a XXVI Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo, que este ano foi instalada numa tenda gigante, no Largo da República. Como habitualmente estarão representados diversos municípios e regiões do país, através dos seus artesãos, podendo os visitantes adquirir as magníficas peças de arte que sempre se encontram presentes.
Da parte da tarde, é inaugurada a exposição "Picasso em Ferro", de autoria de Plácido Souto, a qual terá lugar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Plácido Souto é um ferreiro-artista de Vilar de Mouros, que já esteve presente no ano passado no nosso museu com uma outra exposição de Arte em Ferro. Tanto essa como a que agora se apresenta, já itineraram por diversos pontos de Portugal e Galiza. A originalidade de "Picasso em Ferro" reside na leitura pessoal de Plácido Souto de algumas obras do célebre pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), só que em vez de telas utilizou... chapa de ferro! delineando depois os traços das figuras em verguinha e barras de ferro, aplicadas sobre as bases. Pincéis, apenas para colorir as obras de acordo com as cores dos originais. Segundo o artista vilamourense, trata-se de uma homenagem que pretendeu fazer à obra de Picasso, de que é admirador confesso.
A não perder! - visite Torre de Moncorvo, veja as amendoeiras, Feira de Artesanato e Museu.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Faleceu o mestre ferreiro Sr. António Carvalho

António Augusto Carvalho nasceu em Felgueiras (concelho de Torre de Moncorvo) em 20.10.1920. Exerceu várias actividades antes de se concentrar na arte de ferreiro, que iniciou a picar foices na forja de seu compadre, João Alberto Rebelo, na aldeia de Felgueiras, terra de ferreiros desde a Idade Média. Homem trabalhador e engenhoso, acabou por adquirir a forja do compadre e, mais tarde, transferiu-a para o Carvalhal, onde modernizou os processos de trabalho, sendo um dos mais categorizados ferreiros/serralheiros da região. Nas horas vagas tocava guitarra, cantava e compunha versos.

Ofereceu vários objectos da sua forja ao Museu do Ferro, tanto na fase da Ferrominas, como na fase em que o museu se instalou na sede do concelho. Por este motivo, em 2005, o museu organizou uma singela homenagem em sua honra, quando completou os 85 anos. Era visita regular desta instituição museológica, antes de as forças o reterem no Lar da Fundação F. Meireles, onde faleceu ontem. Os nossos sentidos pêsames a toda a família enlutada.

O funeral realiza-se hoje, pelas 18:30h, na sua terra natal, onde será sepultado.

sábado, 18 de junho de 2011

palestra sobre Morcegos - hoje no Museu do Ferro:

No âmbito das comemorações do Ano Internacional do Morcego (Year of Bat) - 2011/2012, realiza-se hoje uma palestra sobre o tema, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, com início às 14;30h - a não perder!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Hoje é Dia Internacional dos Museus - visite o nosso!!

O Dia Internacional dos Museus foi criado em 1977, sob proposta do ICOM (Conselho Mundial dos Museus), organismo da UNESCO, tendo em vista a promoção dos museus e da valorização do seu papel cultural e social, fomentando o encontro dos públicos com estes espaços, simultaneamente de (in)formação, aprendizagem e recreio.
Neste dia, o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, à semelhança dos anos anteriores, promove entradas GRÁTIS para quem pretenda visitar o Museu e seus espaços.
Os visitantes, além da exposição permanente dedicada ao Ferro poderão ainda visitar a Exposição temporária de escultura em ferro, de autoria de Plácido Souto (artista que começou a sua carreira profissional como ferreiro), além dos jardins do museu.


Da parte da tarde será realizado um convívio com os nossos idosos do centro de dia da Misericórdia, mas o mesmo é aberto a todos os que nele pretendam participar. Serão recriadas actividades tradicionais e haverá lugar ao registo de memórias de outros tempos.


Por isso, hoje, 18 de Maio, apareça pelo Museu do Ferro - fica a proposta!


Fotos: N.Campos/arquivo do MF&RM

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tarde Ambiental e Agrícola no Museu

Tendo em vista a sensibilização para a importância da Agricultura e preservação do meio ambiente, o Museu do Ferro promoveu, no passado sábado (9 de Abril), uma "Tarde Agrícola", envolvendo algumas jovens e duas técnicas da Fundação Francisco António Meireles. O museu tem procurado o envolvimento de diversas entidades na sua programação, desde o Agrupamento de Escolas aos Lares, procurando assim o melhor envolvimento entre a comunidade e o espaço museológico. Por outro lado, esta iniciativa integrou-se como acção de estágio de Liliana Branco, aluna do curso de Educação Ambiental, na Escola Superior de Educação de Bragança (IPB). Aqui ficam algumas imagens:
Arrancando ervas daninhas (evitando os herbicidas químicos), no canteiro das amendoeiras. Transporte das ervas para o compostor, para se fazer adubo orgânico ("composto", vulgo "estrume") Apanhando laranjas biológicas (estas não recebem tratamento químico) para sumo natural.
Esta actividade teve o apoio do Município e do PARM (parceria de gestão do Museu do Ferro), da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo e da Fundação Francisco A. Meireles.


Txt. e fotos de N.Campos

terça-feira, 22 de março de 2011

Celebração dos dias da Árvore e da Poesia, e da Água

Uma lição ao ar livre, em que se falou às crianças na importância da água e das árvores, em linguagem acessível.
Hoje foi dia mundial da Água; ontem, foi o dia da Árvore e da Poesia.
Juntando as duas comemorações numa só, realizou-se hoje uma acção intitulada "Poesia e Ambiente", integrando as três valências, destinada às crianças do ensino pré-escolar. Esta acção decorreu hoje à tarde nos jardins do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, onde se semeou um canteiro de ervas aromáticas, se plantou uma árvore e se pintaram desenhos alusivos ao tema.

Grupo de crianças pintando desenhos à sombra de uma árvore, nos jardins do museu

A iniciativa integra-se no estágio de Liliana Branco, aluna do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação/IPB (Instituto Politécnico de Bragança), enquadrada nas actividades do Museu e Biblioteca Municipal e em articulação com o Jardim-Escola nº. 1 do Agrupamento Vertical de Escolas de T. de Moncorvo.
Foi ainda elaborado um folheto desdobrável com vários conselhos sobre a necessidade de se poupar a água e preservar a floresta, o qual foi distribuído pelas crianças.

Ver mais em: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2011/03/celebracao-do-dia-da-arvore-da-agua-e.html

Txt. e fotos de N.Campos

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Exposição de Escultura em Ferro de Plácido Souto, no Museu do Ferro

É hoje (dia 26 de Fevereiro) inaugurada a exposição de Escultura em Ferro, de autoria de Plácido Souto, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, pelas 15;30 horas.


Plácido Souto, natural de Caminha e residente em Vilar de Mouros, começou de muito jovem a trabalhar o ferro, primeiro como aprendiz, mais tarde como ferreiro e depois serralheiro. Trabalhou ainda como soldador nos estaleiros navais da Lisnave, no concelho de Almada, e, depois de se reformar, voltou às terras das origens, onde se dedica a trabalhos de escultura em ferro, tendo realizado várias exposições que, com assinalável êxito, têm percorrido os concelhos da região de Entre-Douro e Minho e da vizinha Galiza.

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E porque de artes do ferro se trata, impunha-se a apresentação da obra deste artista-ferreiro, ou ferreiro-artista, no espaço do Museu do Ferro.

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Se vai estar por Torre de Moncorvo este Sábado à tarde, não perca esta oportunidade de visitar a exposição e de conhecer o artista convidado!

A mostra ficará patente até ao final do mês de Março e poderá ser visitada no horário normal do museu, todos os dias de terças-feiras a Domingos, entre as 9;30h-12;30h e das 14h-17;30h.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Conferência de Rogério Rodrigues, encheu o auditório do Museu

Momento de abertura da sessão, pela representante do Município, Drª. Helena Pontes, Chefe de Divisão de Cultura e Turismo

A conferência de Rogério Rodrigues intitulada “Subsídios para a história da Maçonaria e dos ideais republicanos em Trás-os-Montes e Alto Douro”, realizada no passado sábado, dia 13 de Novembro, encheu por completo o auditório do Museu do Ferro.

Mais de meia centena de pessoas, algumas vindas de outros concelhos nordestinos, quiseram estar presentes, algumas mais esclarecidas, outras mais curiosas por saber algo mais sobre um tema ainda rodeado de uma certa aura de hermetismo.

Rogério Rodrigues começou por dizer que não se pode compreender a implantação da República sem se conhecer a acção da Maçonaria e da Carbonária. Para os mais interessados sobre o tema indicou alguma bibliografia, em que também se baseou para elaboração desta dissertação, além de uma lista (inédita) de nomes de maçons trasmontanos iniciados em finais do século XIX e inícios do séc. XX, entre os quais alguns moncorvenses, dados que lhe foram fornecidos por um historiador seu amigo.

O conferencista Rogério Rodrigues.
Referiu Rogério Rodrigues que, desde cedo, a Maçonaria foi diabolizada pelos poderes instituídos (nos tempos da Monarquia Absoluta e do chamado “Estado Novo”), sobretudo pela Igreja. Não obstante, mesmo esta instituição religiosa teve muitos sacerdotes e até alguns dignatários de mais relevo ligados à Maçonaria, de que deu vários exemplos, como o bispo Alves Feijó (bispo de Macau, Cabo Verde, Angra e Bragança), natural de Freixo de Espada à Cinta (nasceu em 1816 e faleceu em 1874). Mesmo no “Estado Novo”, dois grandes amigos de Salazar eram maçons: Albino dos Reis e o médico Bissaya Barreto.

Relativamente a Trás-os-Montes, e começando por Torre de Moncorvo, o autor referiu alguns moncorvenses que ainda no séc. XIX tinham aderido à Maçonaria, com destaque para Francisco Meireles, cujo nome está ligado à praça central da vila, por ter sido o benemérito que deixou a sua fortuna para a constituição de um Asilo para desvalidos nesta vila, hoje Lar Francisco António Meireles. Aliás, a benemerência associada à assistência social e à alfabetização foram sempre uma das preocupações dos bons maçons. Francisco Meireles foi um importante negociante e financeiro que tendo passado a sua vida fora da sua terra de origem (foi o fundador de uma “loja” maçónica em Aveiro), tendo enriquecido, acabou por legar em testamento avultada soma para a criação do referido "asilo" moncorvense.


A numerosa assistência, escutando atentamente.

Além de F. Meireles, são conhecidos os nomes de outros moncorvenses, como Cândido Dias, negociante no Porto, Joaquim Firmino Miguel, oficial da marinha mercante (iniciado em 1905), Luís Henrique de Almeida (professor) e Abel Gomes, iniciado em Moçambique em 1906, o qual, tendo regressado, viria a ser presidente de Câmara, no período da Primeira República, em Moncorvo. Abel Gomes foi quem inaugurou o Registo Civil nesta vila, ao registar um filho, logo após a República, quando as pessoas ainda estavam algo relutantes em relação a este tipo de registo, como dá testemunho o Abade Tavares, seu amigo, na monografia da Senhora da Teixeira. Rogério Rodrigues pensa que Abel Gomes terá sido um dos instaladores do Triângulo de Moncorvo, constituído em 1911, com o nº. 155, logo a seguir ao de Bragança e de Mirandela. Informou ainda que para se constituir um triângulo eram necessários três mestres. No entanto, os fundadores do triângulo de Moncorvo foram: José António dos Reis Júnior, um jovem advogado de 27 anos, Guilhermino Augusto Vaz, farmacêutico, Miguel Frederico Mesquita (com o nome simbólico de Ferrer), de 35 anos, lavrador. Surgem depois outros como António Alberto Carvalho e Castro, empregado dos Caminhos de Ferro em Miranda do Douro e Flaviano de Sousa, o empreiteiro que justou a construção do caminho de ferro de Pocinho a Torre de Moncorvo (linha do Sabor). O triângulo de Moncorvo teve uma vida curta, tendo sido declarado extinto desde finais de 1912, pelo decreto do GOL (Grande Oriente Lusitano) de 7.08.1913, visto que só um dos "obreiros" se mantinha activo, nessa data.

Momento de convívio, no final da sessão, nos jardins do Museu

Sobre outros famosos maçons de Trás-os-Montes, o conferencista mencionou: Alves da Veiga, natural de Izeda (Bragança), licenciado em direito, um dos fundadores do PRP (Partido Republicano Português), que esteve na intentona do 31 de Janeiro no Porto, pelo que acabou no exílio, tendo regressado com a República e vindo a desempenhar cargos de relevo depois de 1910; Emídio Garcia (fundador do liceu de Bragança); o já referido bispo Feijó (de Freixo de Espada à Cinta); Adelino Samardã, de Sabrosa, que esteve ligado à disseminação da Carbonária em Trás-os-Montes; António José Claro, de Chaves; Francisco António de Campos, barão de Foz Côa, riquíssimo proprietário, filólogo, que chegou a presidente da câmara de Lisboa e que foi Grão-mestre da Maçonaria lusitana; Antão de Carvalho, da Régua, um dos paladinos do Douro, que foi ministro da Agricultura na 1ª. República, que levou à criação da Casa do Douro, já no início do Estado Novo, entre muitos outros, terminando em Raúl Rego, de Macedo de Cavaleiros, o último Grão-mestre trasmontano.

Entre os focos mais activos, em termos de República e Maçonaria, destacou ainda as cidades de Vila Real e de Chaves, sendo daqui originário (e onde se terá iniciado) o Marechal Carmona, 1º. Presidente da República do Estado Novo, apesar de depois se ter distanciado.

A finalizar, Rogério Rodrigues disse que o fim da Monarquia começou, indirectamente, com um trasmontano, de Vinhais, o regicida Alfredo Buíça (que era carbonário), e acabou com outro trasmontano, que pouco nos ilustra, e que foi o Abel Olímpio “Dente de ouro”, natural dos Estevais da Vilariça (concelho de Torre de Moncorvo), e que foi o executor da famosa "Noite Sangrenta". - Nota nossa: Este episódio foi motivo de série televisiva há pouco transmitida pela RTP, com assinatura de Tiago Rodrigues, filho de Rogério Rodrigues.

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Txt.: N.Campos

Fotos: R.Leonardo e H.Tavares

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro - conferência de Rogério Rodrigues no próximo sábado:

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

O nosso conterrâneo Rogério Rodrigues vai brindar-nos, no próximo Sábado, dia 13 de Novembro, com uma importante conferência que promete trazer dados novos para a compreensão do alastrar dos ideais republicanos por terras trasmontanas, normalmente consideradas a periferia da periferia. Neste processo a Maçonaria teve um importante papel, como se sabe. O que não se sabia era a amplitude dos seus efectivos, tais como os da Carbonária, em terras trasmontano-durienses. Através de uma paciente investigação, o jornalista e investigador de história contemporânea Rogério Rodrigues promete trazer-nos alguns dados novos.

Sobre o autor, embora dispense apresentações a todos o que o conhecem, é natural de Torre de Moncorvo, com raízes no Peredo dos Castelhanos, tendo aqui exercido actividade de professor de Língua Portuguesa no Ensino Secundário, por altura do 25 de Abril de 74. Enveredou depois pela carreira jornalística, tendo passado por jornais e revistas de referência como o Diário de Lisboa, O Jornal, revista Sábado, Público (grande repórter desde a sua fundação), a Visão, tendo integrado o gabinete de Projectos Especiais da LUSA. Esteve na fundação do semanário O Ribatejo e do GrandAmadora, de que foi director. Foi ainda director-adjunto de A Capital entre 2004-2005. Colaborou ainda em vários projectos televisivos e radiofónicos, com destaque para o Rádio Clube Português, em tempos mais recentes. Escreveu vários textos de filmes e documentários, designadamente "Colonias e Vilões", "Gente do Norte", "Encomendação das Almas" e de séries, como "Portugal de faca e garfo" (em parceria com Afonso Praça).
É autor de vários livros de poesia ("Livro de Visitas"), ficção ("A outra face da morte") e ensaio ("História da Educação em Portugal"), tendo prefaciado e apresentado inúmeros livros de autores vários.
Ganhou o prémio literário António Botto (poesia), como o original "Nome nomeio" e o primeiro prémio de jornalismo/Reportagem instituído em 1984 pela Associação 25 de Abril para o melhor trabalho sobre o 25 de Abril (título: "Abril: 10 anos depois").
Um dos campos de interesse de Rogério Rodrigues é a história contemporânea, sobretudo de Portugal, com destaque para a República, movimentos de esquerda (nomeadamente sobre o PCP) e a Maçonaria. (Fontes: Pacheco, F. A., Brito, L., Rodrigues, R., Torre de Moncorvo-Março de 1974 a 2009, entre outras).
Resulta deste breve apontamento curricular que a escolha não poderia ser melhor para nos falar destes temas.

A conferência realiza-se no auditório do Museu do Ferro, contando a iniciativa com o apoio do município. - É sábado à tarde, com início às 15;00 horas.

Ver mais nestes endereços:

CMTM (site): http://www.torredemoncorvo.pt/historia-da-maconaria-e-ideais-republicanos-em-destaque-no-museu-do-ferro-e-da-regi-o-de-moncorvo

Almanaque Republicano (blog): http://arepublicano.blogspot.com/2010/11/centenario-da-republica-em-torre-de.html

Mainstreet (blog): http://weber.blogs.sapo.pt/1110863.html

Agenda do Centenário (com mapa): http://agenda.centenariorepublica.pt/index.php?prop_1%5B%5D=0&prop_2%5B%5D=0&distrito=4&month=11&year=2010&option=com_content&view=article&id=47&Itemid=1