Organização: Município de Torre de Moncorvo e Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria CMTM/PARM)
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Exposição "Aves do Feital" no Museu do Ferro, dia 5/06
Organização: Município de Torre de Moncorvo e Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria CMTM/PARM)
sábado, 28 de junho de 2014
Apresentação de livro de Paula Reis, no auditório do Museu do Ferro, dia 29/06
A autora nasceu em Angola em 1972, embora com raízes na Horta da Vilariça, concelho de Torre de Moncorvo.. Tendo passado a infância em Portugal, aos 17 anos emigrou para França, onde aprendeu a língua e absorveu a cultura francesa. Tendo regressado às terras das origens, para além da sua actividade profissional, escreve nas horas vagas, sendo esta a sua primeira obra literária.
O livro trata da história de um menino que se encontrou sozinho, mas que com a ajuda de um "anjo" acabou por vencer na vida, realizando os seus sonhos e ajudando outros a realizarem os seus.
Fica o convite para o evento, e para uma boa leitura de verão. Apareça!
sábado, 31 de maio de 2014
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Passeio Micológico e workshop sobre cogumelos, é já no próximo Sábado, dia 30/11:
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
X Partidela Tradicional da Amêndoa no Museu do Ferro
Depois do responsável do museu e do representante da recém-criada Confraria da Amêndoa, Prof. Joaquim Morais, o Prof. Américo Monteiro, encenador do grupo de teatro Alma de Ferro, fez uma introdução ao "sketch" em que se procurou recriar uma Partidela "à maneira antiga".
E, como não podia faltar o momento musical, como sempre abrilhantado pela última tuna popular que resiste no Douro interior: a Tuna da Lousa. Num tempo em que tanto se fala em património imaterial, é bom que se diga que estes grandes Senhores são um valioso património vivo da nossa região.
E os músicos sempre exímios no seu repertório, carregado das nostálgicas melodias que nos sopram de um outro tempo, e das bandas do Douro...
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
X PARTIDELA TRADICIONAL DA AMÊNDOA no Museu do Ferro - é já amanhã!
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
A iniciativa conta com o patrocínio do comércio local e é abrilhantada pela Tuna da Lousa.
É já no próximo sábado, à tarde (dia 27 de Outubro), mas com inscrições até sexta-feira, ao fim da tarde, para o nº. 279 252 724.
Ver mais: http://www.torredemoncorvo.pt/ix-partidela-tradicional-da-am-ndoa
E ainda sobre o tema da Amêndoa e da Amendoeira, numa abordagem mais alargada, informamos que se realiza um importante seminário, no próximo dia 26, sexta-feira, em Torre de Moncorvo - ver aqui:
http://www.torredemoncorvo.pt/torre-de-moncorvo-acolhe-seminario-sobre-a-amendoa
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Hoje, Dia Internacional dos Museus, dezenas de visitantes no Museu do Ferro!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
"Picasso em Ferro" - exposição de Plácido Souto no Museu do Ferro
Esta é a segunda vez que Plácido Souto expõe no Museu e em Torre de Moncorvo, já que no ano passado aqui tivémos outra mostra de trabalhos seus, a exposição "Artes do Ferro". Antigo ferreiro, serralheiro e soldador de terras do Minho, um dia demandou as terras do Sul, tendo trabalhado na grande indústria da construção naval da "margem sul" (do Tejo). Depois de reformado regressou às origens, terras de Caminha e Vilar de Mouros, onde havia uma arreigada arte do ferro, expressa em várias oficinas de ferreiro, onde aliás principiou a sua formação na "escola da vida".
Plácido Souto apresentando os seus trabalhos.
Apaixonado da obra do pintor espanhol Pablo Picasso, Plácido Souto resolveu fazer uma versão pessoal (e original) de 19 telas do famoso pintor, (re)construindo os traços com pequenas barras de ferro e "verguinha", soldando-as em bases de chapa de ferro, em lugar de telas. Estas "telas" foram depois por si pintadas com as cores aproximadas dos originais, de que resulta um notável efeito em que as formas e cores se conjugam e seduzem. Dado o carácter algo tridimensional da versão placidiana de Picasso, digamos que esta leitura consegue ser mais "cubista" que as telas planas originais. Dom Pablo teria gostado...
Esta exposição tem itinerado por vários municípios do Entre-Douro-e-Minho e Galiza, cabendo agora a vez a Torre de Moncorvo, como "terra do ferro", aproveitando o contexto das festividades da Amendoeira em Flor, em cujo programa se insere.
A exposição pode ser visitada no horário de funcionamento do Museu (sala de exposições temporárias), das 9;30h-12;30h e das 14;00h-17:30h, de terças-feiras a Domingos, até final de Março.
Sobre este tema ver também: http://www.torredemoncorvo.pt/exposic-o-picasso-em-ferro-25-fevereiro-a-31-marco-2012 e http://parm-moncorvo.blogspot.com/
ou ainda:
http://videos.sapo.pt/gprpfUsSHdkVLa1NruZ5
http://www.youtube.com/watch?v=pThwGmQfZm8
http://www.valencaviva.com/pt/guia/cultura/picasso-em-ferro-em-valenca/220
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Festividades da Amendoeira em Flor em Moncorvo - abertura é amanhã!

Ao fim da manhã, pelas 12;00h será inaugurada a XXVI Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo, que este ano foi instalada numa tenda gigante, no Largo da República. Como habitualmente estarão representados diversos municípios e regiões do país, através dos seus artesãos, podendo os visitantes adquirir as magníficas peças de arte que sempre se encontram presentes.
Da parte da tarde, é inaugurada a exposição "Picasso em Ferro", de autoria de Plácido Souto, a qual terá lugar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Plácido Souto é um ferreiro-artista de Vilar de Mouros, que já esteve presente no ano passado no nosso museu com uma outra exposição de Arte em Ferro. Tanto essa como a que agora se apresenta, já itineraram por diversos pontos de Portugal e Galiza. A originalidade de "Picasso em Ferro" reside na leitura pessoal de Plácido Souto de algumas obras do célebre pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), só que em vez de telas utilizou... chapa de ferro! delineando depois os traços das figuras em verguinha e barras de ferro, aplicadas sobre as bases. Pincéis, apenas para colorir as obras de acordo com as cores dos originais. Segundo o artista vilamourense, trata-se de uma homenagem que pretendeu fazer à obra de Picasso, de que é admirador confesso.
A não perder! - visite Torre de Moncorvo, veja as amendoeiras, Feira de Artesanato e Museu.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Faleceu o mestre ferreiro Sr. António Carvalho

sábado, 18 de junho de 2011
palestra sobre Morcegos - hoje no Museu do Ferro:
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Hoje é Dia Internacional dos Museus - visite o nosso!!



segunda-feira, 11 de abril de 2011
Tarde Ambiental e Agrícola no Museu



http://www.torredemoncorvo.pt/museu-do-ferro-e-da-regi-o-de-moncorvo-promove-tarde-agricola e http://parm-moncorvo.blogspot.com/2011/04/tarde-agricola-nos-jardins-do-museu.html
terça-feira, 22 de março de 2011
Celebração dos dias da Árvore e da Poesia, e da Água
Grupo de crianças pintando desenhos à sombra de uma árvore, nos jardins do museu
A iniciativa integra-se no estágio de Liliana Branco, aluna do curso de Educação Ambiental da Escola Superior de Educação/IPB (Instituto Politécnico de Bragança), enquadrada nas actividades do Museu e Biblioteca Municipal e em articulação com o Jardim-Escola nº. 1 do Agrupamento Vertical de Escolas de T. de Moncorvo.
Foi ainda elaborado um folheto desdobrável com vários conselhos sobre a necessidade de se poupar a água e preservar a floresta, o qual foi distribuído pelas crianças.
Ver mais em: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2011/03/celebracao-do-dia-da-arvore-da-agua-e.html
Txt. e fotos de N.Campos
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Exposição de Escultura em Ferro de Plácido Souto, no Museu do Ferro

É hoje (dia 26 de Fevereiro) inaugurada a exposição de Escultura em Ferro, de autoria de Plácido Souto, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, pelas 15;30 horas.
Plácido Souto, natural de Caminha e residente em Vilar de Mouros, começou de muito jovem a trabalhar o ferro, primeiro como aprendiz, mais tarde como ferreiro e depois serralheiro. Trabalhou ainda como soldador nos estaleiros navais da Lisnave, no concelho de Almada, e, depois de se reformar, voltou às terras das origens, onde se dedica a trabalhos de escultura em ferro, tendo realizado várias exposições que, com assinalável êxito, têm percorrido os concelhos da região de Entre-Douro e Minho e da vizinha Galiza.
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E porque de artes do ferro se trata, impunha-se a apresentação da obra deste artista-ferreiro, ou ferreiro-artista, no espaço do Museu do Ferro.
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Se vai estar por Torre de Moncorvo este Sábado à tarde, não perca esta oportunidade de visitar a exposição e de conhecer o artista convidado!
A mostra ficará patente até ao final do mês de Março e poderá ser visitada no horário normal do museu, todos os dias de terças-feiras a Domingos, entre as 9;30h-12;30h e das 14h-17;30h.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Palestra "Rota de Santa Bárbara"
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Conferência de Rogério Rodrigues, encheu o auditório do Museu

A conferência de Rogério Rodrigues intitulada “Subsídios para a história da Maçonaria e dos ideais republicanos em Trás-os-Montes e Alto Douro”, realizada no passado sábado, dia 13 de Novembro, encheu por completo o auditório do Museu do Ferro.
Mais de meia centena de pessoas, algumas vindas de outros concelhos nordestinos, quiseram estar presentes, algumas mais esclarecidas, outras mais curiosas por saber algo mais sobre um tema ainda rodeado de uma certa aura de hermetismo.
Rogério Rodrigues começou por dizer que não se pode compreender a implantação da República sem se conhecer a acção da Maçonaria e da Carbonária. Para os mais interessados sobre o tema indicou alguma bibliografia, em que também se baseou para elaboração desta dissertação, além de uma lista (inédita) de nomes de maçons trasmontanos iniciados em finais do século XIX e inícios do séc. XX, entre os quais alguns moncorvenses, dados que lhe foram fornecidos por um historiador seu amigo.

Relativamente a Trás-os-Montes, e começando por Torre de Moncorvo, o autor referiu alguns moncorvenses que ainda no séc. XIX tinham aderido à Maçonaria, com destaque para Francisco Meireles, cujo nome está ligado à praça central da vila, por ter sido o benemérito que deixou a sua fortuna para a constituição de um Asilo para desvalidos nesta vila, hoje Lar Francisco António Meireles. Aliás, a benemerência associada à assistência social e à alfabetização foram sempre uma das preocupações dos bons maçons. Francisco Meireles foi um importante negociante e financeiro que tendo passado a sua vida fora da sua terra de origem (foi o fundador de uma “loja” maçónica em Aveiro), tendo enriquecido, acabou por legar em testamento avultada soma para a criação do referido "asilo" moncorvense.

Além de F. Meireles, são conhecidos os nomes de outros moncorvenses, como Cândido Dias, negociante no Porto, Joaquim Firmino Miguel, oficial da marinha mercante (iniciado em 1905), Luís Henrique de Almeida (professor) e Abel Gomes, iniciado em Moçambique em 1906, o qual, tendo regressado, viria a ser presidente de Câmara, no período da Primeira República, em Moncorvo. Abel Gomes foi quem inaugurou o Registo Civil nesta vila, ao registar um filho, logo após a República, quando as pessoas ainda estavam algo relutantes em relação a este tipo de registo, como dá testemunho o Abade Tavares, seu amigo, na monografia da Senhora da Teixeira. Rogério Rodrigues pensa que Abel Gomes terá sido um dos instaladores do Triângulo de Moncorvo, constituído em 1911, com o nº. 155, logo a seguir ao de Bragança e de Mirandela. Informou ainda que para se constituir um triângulo eram necessários três mestres. No entanto, os fundadores do triângulo de Moncorvo foram: José António dos Reis Júnior, um jovem advogado de 27 anos, Guilhermino Augusto Vaz, farmacêutico, Miguel Frederico Mesquita (com o nome simbólico de Ferrer), de 35 anos, lavrador. Surgem depois outros como António Alberto Carvalho e Castro, empregado dos Caminhos de Ferro em Miranda do Douro e Flaviano de Sousa, o empreiteiro que justou a construção do caminho de ferro de Pocinho a Torre de Moncorvo (linha do Sabor). O triângulo de Moncorvo teve uma vida curta, tendo sido declarado extinto desde finais de 1912, pelo decreto do GOL (Grande Oriente Lusitano) de 7.08.1913, visto que só um dos "obreiros" se mantinha activo, nessa data.

Sobre outros famosos maçons de Trás-os-Montes, o conferencista mencionou: Alves da Veiga, natural de Izeda (Bragança), licenciado em direito, um dos fundadores do PRP (Partido Republicano Português), que esteve na intentona do 31 de Janeiro no Porto, pelo que acabou no exílio, tendo regressado com a República e vindo a desempenhar cargos de relevo depois de 1910; Emídio Garcia (fundador do liceu de Bragança); o já referido bispo Feijó (de Freixo de Espada à Cinta); Adelino Samardã, de Sabrosa, que esteve ligado à disseminação da Carbonária em Trás-os-Montes; António José Claro, de Chaves; Francisco António de Campos, barão de Foz Côa, riquíssimo proprietário, filólogo, que chegou a presidente da câmara de Lisboa e que foi Grão-mestre da Maçonaria lusitana; Antão de Carvalho, da Régua, um dos paladinos do Douro, que foi ministro da Agricultura na 1ª. República, que levou à criação da Casa do Douro, já no início do Estado Novo, entre muitos outros, terminando em Raúl Rego, de Macedo de Cavaleiros, o último Grão-mestre trasmontano.
Entre os focos mais activos, em termos de República e Maçonaria, destacou ainda as cidades de Vila Real e de Chaves, sendo daqui originário (e onde se terá iniciado) o Marechal Carmona, 1º. Presidente da República do Estado Novo, apesar de depois se ter distanciado.
A finalizar, Rogério Rodrigues disse que o fim da Monarquia começou, indirectamente, com um trasmontano, de Vinhais, o regicida Alfredo Buíça (que era carbonário), e acabou com outro trasmontano, que pouco nos ilustra, e que foi o Abel Olímpio “Dente de ouro”, natural dos Estevais da Vilariça (concelho de Torre de Moncorvo), e que foi o executor da famosa "Noite Sangrenta". - Nota nossa: Este episódio foi motivo de série televisiva há pouco transmitida pela RTP, com assinatura de Tiago Rodrigues, filho de Rogério Rodrigues.
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Txt.: N.Campos
Fotos: R.Leonardo e H.Tavares
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro - conferência de Rogério Rodrigues no próximo sábado:
O nosso conterrâneo Rogério Rodrigues vai brindar-nos, no próximo Sábado, dia 13 de Novembro, com uma importante conferência que promete trazer dados novos para a compreensão do alastrar dos ideais republicanos por terras trasmontanas, normalmente consideradas a periferia da periferia. Neste processo a Maçonaria teve um importante papel, como se sabe. O que não se sabia era a amplitude dos seus efectivos, tais como os da Carbonária, em terras trasmontano-durienses. Através de uma paciente investigação, o jornalista e investigador de história contemporânea Rogério Rodrigues promete trazer-nos alguns dados novos.Sobre o autor, embora dispense apresentações a todos o que o conhecem, é natural de Torre de Moncorvo, com raízes no Peredo dos Castelhanos, tendo aqui exercido actividade de professor de Língua Portuguesa no Ensino Secundário, por altura do 25 de Abril de 74. Enveredou depois pela carreira jornalística, tendo passado por jornais e revistas de referência como o Diário de Lisboa, O Jornal, revista Sábado, Público (grande repórter desde a sua fundação), a Visão, tendo integrado o gabinete de Projectos Especiais da LUSA. Esteve na fundação do semanário O Ribatejo e do GrandAmadora, de que foi director. Foi ainda director-adjunto de A Capital entre 2004-2005. Colaborou ainda em vários projectos televisivos e radiofónicos, com destaque para o Rádio Clube Português, em tempos mais recentes. Escreveu vários textos de filmes e documentários, designadamente "Colonias e Vilões", "Gente do Norte", "Encomendação das Almas" e de séries, como "Portugal de faca e garfo" (em parceria com Afonso Praça).
É autor de vários livros de poesia ("Livro de Visitas"), ficção ("A outra face da morte") e ensaio ("História da Educação em Portugal"), tendo prefaciado e apresentado inúmeros livros de autores vários.
Ganhou o prémio literário António Botto (poesia), como o original "Nome nomeio" e o primeiro prémio de jornalismo/Reportagem instituído em 1984 pela Associação 25 de Abril para o melhor trabalho sobre o 25 de Abril (título: "Abril: 10 anos depois").
Um dos campos de interesse de Rogério Rodrigues é a história contemporânea, sobretudo de Portugal, com destaque para a República, movimentos de esquerda (nomeadamente sobre o PCP) e a Maçonaria. (Fontes: Pacheco, F. A., Brito, L., Rodrigues, R., Torre de Moncorvo-Março de 1974 a 2009, entre outras).
Resulta deste breve apontamento curricular que a escolha não poderia ser melhor para nos falar destes temas.
A conferência realiza-se no auditório do Museu do Ferro, contando a iniciativa com o apoio do município. - É sábado à tarde, com início às 15;00 horas.
Ver mais nestes endereços:
Almanaque Republicano (blog): http://arepublicano.blogspot.com/2010/11/centenario-da-republica-em-torre-de.html
Mainstreet (blog): http://weber.blogs.sapo.pt/1110863.html
Agenda do Centenário (com mapa): http://agenda.centenariorepublica.pt/index.php?prop_1%5B%5D=0&prop_2%5B%5D=0&distrito=4&month=11&year=2010&option=com_content&view=article&id=47&Itemid=1