quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Farandulo de Tó - Cartaz

Esta obra tem como cerne de estudo o “Farandulo de Tó”, cujas raízes, segundo o autor, parecem encontrar eco nas festividades do Solstício de Inverno, durante o período de romanização da Península Ibérica, sendo inédita a hipótese explicativa dos intervenientes nesta festividade, que se perde na memória do tempo. Mas o autor não se fica por aí e, de uma forma coerente e clara, oferece-nos um retrato histórico e cultural da Aldeia de Tó, Concelho de Mogadouro, rica em património arqueológico e histórico e dessa forma, abre portas para outros estudos e outras investigações.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Boas Festas


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"Farrusco" - novo livro de Isabel Mateus


Farrusco - Um Cão de Gado Transmontano é o sétimo livro de Isabel Mateus. Através do protagonista desta obra a autora regressa às suas raízes fundas na ruralidade portuguesa depois de Outros Contos da Montanha, O Trigo dos Pardais (obra do PNL), A Terra do Chiculate e Contos do Portugal Rural. A capa e as ilustrações do livro são da autoria de Cristina Borges Rocha.
“Isabel Mateus, que nasceu nas Quintas do Corisco, Torre de Moncorvo, trabalha e vive em Inglaterra, mas a realidade rural trasmontana com que conviveu na infância está bem presente e também nesta novela, que narra a história de um cão de gado, que faz lembrar em muitos momentos o conto “Nero”, dos Bichos, de Miguel Torga” (A. M. Pires Cabral).

“Isabel Mateus parece ter mergulhado ecológica e intencionalmente no ‘mundo cão’ ao promover o vedetismo do simpático e serviçal farrusco. Paradoxalmente alerta para o risco de extinção que corre este castiço personagem do cenário e da vida das nossas aldeias. Deixa claro o apelo para que se conserve tal espécie canina. Mas torna evidente um enorme conjunto de valores a preservar. E naquilo que mais se evidencia e vale a pena ter em consideração, está subjacente o que caracteriza uma raça, um ambiente, um povo... de valor, com valores, a preservar” (A. Guilhermino Pires).

O livro está disponível nas plataformas on line Wook e Bertrand bem como na Amazon e em livrarias selecionadas. Para mais informação acerca do livro e contacto com a autora por favor visite o seu site: www.isabelmateus.com.

Farrusco é uma boa prenda para oferecer, acolher e ler à lareira neste Natal!


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Natal com Alma de Ferro

Domingo, dia 9/12, o grupo de teatro Alma de Ferro, de Moncorvo, levou à cena, no espaço do Celeiro, a peça infantil "Um presente para o Pai Natal".
Apesar do frio, o público acorreu à chamada, com destaque para a pequenada.
Aqui fica um registo em pose, pela objectiva do fotógrafo (e também actor) Camané Ricardo, a quem agradecemos o envio: 

sábado, 7 de dezembro de 2013

Iniciativas de Natal 2013 - Moncorvo

Programa de Natal/2013 promovido pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo:
(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

De que destacamos a iniciativa de recolha de alimentos e vestuário para os mais carenciados (iniciativa do município em colaboração com a AJUM, Escuteiros, Paróquia de T. de Moncorvo e Juntas de Freguesia do concelho):


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

"Passeio micológico" procura potenciar a serra do Roboredo

Realizou-se no passado dia 30/11 mais uma edição do Passeio Micológico à serra do Roboredo, iniciativa organizada pela associação do PARM em articulação com o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (CMTM/PARM), sendo coordenada pelo Engº. Afonso Calheiros.
Apesar do frio matinal, foram vários os participantes que acorreram à chamada, entre moncorvenses e visitantes, tendo-se optado pelo caminho da Casa Florestal até à mata do Calhoal.
Aqui ficam algumas imagens:
Explorando o velho caminho de origem medieval e alertando para as potencialidades da serra do Roboredo como recurso a desenvolver (floresta, micologia, pedestrianismo, BTT, etc.)

Entre as espécies introduzidas, encontram-se outras endémicas, como o sobreiro que se vê na imagem.

Recolhendo cogumelos.

Palestra sobre cogumelos, a que se seguiu a identificação dos mesmos.

Um "Roque", "roco" ou "frade", já identificado com  o seu nome científico: "Macrolepiota procera"...

O facto de ter chovido pouco neste Outono fez com que se vissem poucos cogumelos, e, dos poucos, já bastante ressequidos pelas fortes geadas que se têm feito sentir. Assim concluíu-se que para o próximo ano haverá que organizar esta iniciativa um pouco mais cedo, procurando dar-lhe uma maior projecção e divulgação.

(Txt. & fotos: N.Campos)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Passeio Micológico e workshop sobre cogumelos, é já no próximo Sábado, dia 30/11:

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

A associação do PARM em articulação com o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria Município de Torre de Moncorvo/PARM), leva a efeito, no próximo Sábado, dia 30/11, mais um Passeio Micológico (parte da manhã) , seguido de workshop (parte da tarde), sob orientação do Engº. Afonso Calheiros e Menezes (do PARM e técnico superior do PNDI).
Venha conhecer o fantástico mundo dos cogumelos, pelos Caminhos do Roboredo!
Para mais informações, ver aqui: 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

X Partidela Tradicional da Amêndoa no Museu do Ferro

Como anunciado, realizou-se no passado sábado, dia 23, a 10ª. edição da Partidela Tradicional da Amêndoa do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Como habitualmente, o evento foi co-organizado pela parceria Município de Torre de Moncorvo e associação do PARM, que rege o museu.
Aqui fica um breve registo:

No aprazível espaço dos jardins do Museu, recentemente arranjados, fica o Auditório, onde o evento mais uma vez se realizou...

Em nome do município de Torre de Moncorvo, a Vereadora Engª. Piedade Menezes abriu a sessão, salientando a sua importância como evento evocativo das tradições moncorvenses, como ponto de encontro inter-generacional e ainda por promover um produto agrícola que é um verdadeiro ex-libris de Moncorvo, associado à famosa confeitaria da "amêndoa coberta". 

 Depois do responsável do museu e do representante da recém-criada Confraria da Amêndoa, Prof. Joaquim Morais, o Prof. Américo Monteiro, encenador do grupo de teatro Alma de Ferro, fez uma introdução ao "sketch" em que se procurou recriar uma Partidela "à maneira antiga".

Momento da recriação da Partidela, pelo grupo Alma de Ferro.

À "boca de cena", numa "cozinha tradicional"...

Os actores do Alma de Ferro, em interacção com o numeroso público presente...

Os mais velhos recordando velhos tempos; os mais novos (e visitantes) aprendendo como era...

 E, como não podia faltar o momento musical, como sempre abrilhantado pela última tuna popular que resiste no Douro interior: a Tuna da Lousa. Num tempo em que tanto se fala em património imaterial, é bom que se diga que estes grandes Senhores são um valioso património vivo da nossa região.

Com a "mulher gorda" nem a tia Esperança resistiu a um pezinho de dança...

E os músicos sempre exímios no seu repertório, carregado das nostálgicas melodias que nos sopram de um outro tempo, e das bandas do Douro...

No final, como nas aventuras de Astérix, o banquete ritual, celebrado com produtos regionais generosamente oferecidos por diversas casas comerciais da vila e do concelho, mencionados no cartaz e no início da actividade. A pedido da organização, aqui lhes reiteramos o agradecimento e reconhecimento, assim como aos funcionários e utentes do Centro de Dia da Misericórdia que estiveram presentes.

Fotos: Zé Sá e N.Campos

Sobre este tema, ver também: 



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

X PARTIDELA TRADICIONAL DA AMÊNDOA no Museu do Ferro - é já amanhã!

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

Vai realizar-se no próximo sábado (amanhã), dia 23 de Novembro, pelas 14:30h, a X Partidela Tradicional da Amêndoa do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, nesta vila.
Trata-se de uma recriação das antigas partidelas da amêndoa, que noutros tempos se faziam ao serão e num sistema de entreajuda, oferecendo-se uma merenda aos partidores, no fim de cada jornada. Os grandes proprietários chegavam a pagar jeiras às partidoras (normalmente trabalho feminino), podendo a actividade realizar-se de dia e/ou de noite. Numa das suas novelas, o escritor moncorvense Campos Monteiro descreve um desses momentos (in Ares da Minha Serra), supostamente ocorrido na rua do Quebra-Costas.
No entanto, por todo o chamado Douro Superior, o verdadeiro "solar" da amêndoa no Norte de Portugal, se realizava esta actividade, até aos anos 70 e 80 do séc. XX. 
Progressivamente, o decréscimo da produção de amêndoa na região, assim como as alterações dos hábitos da população e ainda o próprio decréscimo e envelhecimento da população rural, quase fez desaparecer as "partidelas" tradicionais. Por isso, o Museu do Ferro, entidade gerida pelo PARM com base num protocolo com o Município de Torre de Moncorvo, resolveu reactivar esta tradição. 
O novo executivo camarário, reconhecendo o interesse da iniciativa, não deixou de se associar à organização da mesma,  tendo em vista a valorização dos produtos regionais. Do mesmo modo, o evento contou com o apoio da recém-criada Confraria da Amêndoa, Cooperativa de produtores e vários patrocinadores locais que ofereceram os produtos da região para a merenda tradicionais (mencionados em cartaz).
Julgamos que o próximo passo será a promoção mais alargada deste evento junto das entidades ligadas ao Turismo, de forma a captar visitantes de outras paragens, numa época do ano em que a restauração e hotelaria se ressentem por menor afluxo.

Então não se esqueçam: amanhã, pela 14:30h - a entrada é livre!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Exposição de Presépios




Esta mostra de presépios, de João Costa, já apresentada, em parte, no Museu do Ferro, está patente ao público na Biblioteca da Escola Secundária, em Vila Real, até 17 de dezembro de 2013. Posteriormente, seguirá para a Fundação Casa Museu Maurício penha, em Sanfins do Douro.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Apresentação do livro “A Cultura da Amêndoa no Douro Superior” de Lois Ladra

Apresentação do livro “A Cultura da Amêndoa no Douro Superior” de Lois Ladra
pelo autor
23 de Novembro de 2013 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real
 
“A Cultura da Amêndoa no Douro Superior – História, Tradição e Património” de Lois Ladra
 
Este livro quer prestar homenagem a todos os galegos anónimos que, fugindo da fome e da miséria, vieram erguer muitos dos socalcos do Douro transmontano, contribuindo com o seu suor para a construção deste Reino Maravilhoso. O autor
 
A amendoeira no Douro Superior, isolada, plantada em bordadura ou formando amendoal, constitui um património cultural, económico e paisagístico que deve ser preservado e transmitido às gerações vindouras. As magníficas qualidades organolépticas e o marcado sabor da amêndoa duriense devem constituir a base sobre a qual possam vingar no território novas indústrias artesanais de produtos gastronómicos que tenham a amêndoa como protagonista.
 
«A amêndoa produzida no Douro Superior ostenta com orgulho o reconhecimento internacional de Denominação de Origem Protegida (D.O.P.) “Amêndoa do Douro”, classicação atribuída pela União Europeia no ano de 1994.Trata-se de um produto natural, dotado de propriedades organolépticas singulares, que vinca as suas origens na agricultura mediterrânica tradicional, constituindo uma das marcas identitárias desta região.»
 
Lois Ladra nace en A Coruña en 1972. En 1996 se licencia en Geografía e Historia (Prehistoria y Etnología) por la Universidad Complutense. En 1999, defiende su tesis de licenciatura, con un estudio sobre la orfebrería galaica de la Edad del Hierro. En 2001, concluye los Cursos de Doctorado y se diploma en Estudios Avanzados en Arqueología por la Universidade de Santiago de Compostela. Becado por la Fundación Barrié, concluye en 2003 un Master en Arqueología Protohistórica en la Universidad de Oporto (Portugal). En 2007, se licencia en Antropología Social y Cultural por la Universidad Nacional de Educación a Distancia. Desarrolla su actividad profesional como antropólogo cultural y arqueólogo, dirigiendo y participando en numerosos proyectos en Galicia, Extremadura, Madrid, Castilla-León, Castilla-La Mancha y Portugal. Es autor de más de medio centenar de publicaciones de temática arqueológica y etnográfica, entre las que destacan sus trabajos sobre la orfebrería galaica y los libros Arte relixiosa popular na Terra de Valga. Cruceiros, cruces e petos de animas (A Coruña, 2002), A pesca tradicional nos rios de Galiza. Caneiros, pescos e pesqueiras (Santiago de Compostela, 2008) y los estudios introductorios al Inventario de la riqueza monumental y artística de Galicia, de Ángel del Castillo (A Coruña, 2008). Ha sido galardonado con los premios de investigación Xesús Ferro Couselo (1999, 2000 y 2001), Cátedra (2006), Vicente Risco (2008) y Raigame – Xaquín Lorenzo (2011). Ha dirigido numerosas proyectos de investigación antropológica en Galicia y Portugal. Colabora habitualmente con la Fundación Barrié como asesor externo en iniciativas de recuperación y valorización patrimonial. En la actualidad, desarrolla su actividad laboral como especialista en el estudio de culturas fluviales (pesca, navegación sistemas tradicionales de molienda..) destacando sus análisis etnológicos de los rios Ocreza, Tua y Sabor.


Ver em mais http://traga-mundos.blogspot.pt/2013/11/apresentacao-de-livro-sobre-cultura-da.html

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

(clicar para ampliar)

Na proxima sexta-feira,13 de Setembro, às 21;30h  todos os caminhos vão ter ao "Celeiro", em Torre de Moncorvo!
Aí terá lugar o grande espectáculo do grupo Alma de Ferro comemorativo do seu 5º aniversário.

Venha apoiar o grupo de teatro da nossa terra!! 


Verão Total em Moncorvo, é hoje!!


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Visita guiada à igreja matriz de Moncorvo

Tal como aqui informámos, realizou-se no passado fim de semana uma visita guiada à igreja matriz de Torre de Moncorvo, enquadrada no programa de visitas da Rede de Monumentos do Vale do Douro, estruturada pela DRCN (Direcção Regional da Cultura do Norte).
 
Juntamente com uma explicação histórica, os participantes puderam apreciar os aspectos arquitectónicos do exterior e interior do templo, característicos do século XVI-XVII, apesar de alguns arcaísmos patentes.
De planta basicamente rectangular, esta igreja é rematada a Poente pela cabeceira, dotada de capela-mor rectangular e absidíolos semicirculares; a Nascente situa-se a imponente torre, onde se abre o portal-retábulo de tipo maneirista (Renascimento tardio). Salientam-se a norte a sacristia e a sul um alpendre sobre porta lateral. 

No que toca ao recheio, visita obrigatória ao famoso tríptico flamengo, e ao retábulo dos inícios do séc. XVII.
 
No final, obrigatória a visita à torre sineira, para uma vista aérea sobre a vila.
 
  
(Txt.: N.Campos; Fotos: Ademar Tavares e José Sá)

domingo, 11 de agosto de 2013

Música medieval numa espécie de catedral...

Na penumbra de uma noite quente, a impoente igreja matriz de Torre de Moncorvo encheu-se, no passado dia 9 de Agosto, para admirar os acordes medievais dos La Batalla...

Uma viagem no tempo, sem dúvida, pelo instrumental de estranhos nomes (atabaques, atabales, arrabil, viola de arco, trancanholas, charamelas, etc.), pelo trajo, pelo repertório em português arcaico, ou galaico-português, pontuado por composições de remotos trovadores...

Será o rei-trovador D. Dinis? será Afonso X, o sábio, o que compilou as Canções de Santa Maria? - Será a sua reencarnação pelo virtuoso arqueo-músico Pedro Caldeira Cabral...
Parabéns e Obrigado, La Batalla!
E felicitamos a organização (Escola Sabor-Artes e Município)
por nos proporcionarem este momento cultural singular.
 
(fotos de N. Campos)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Terra de Duas Línguas, em BOTICAS

La Batalla actua na igreja matriz de Moncorvo na próxima sexta-feira, dia 9/08

 
O grupo La Batalla, fundado e dinamizado por Pedro Caldeira Cabral, vai actuar no interior da igreja matriz de Torre de Moncorvo na próxima sexta-feira, dia 9 de Agosto, pelas 22:00h.
O repertório dos La Batalla inclui composições de inspiração medieval, com instrumentos e trajos a preceito, actuando regularmente em espaços históricos. Na igreja matriz de Moncorvo actuaram em 2004 e novamente em 2005, tirando partido da boa acústica deste monumento.
A iniciativa integra-se no programa das Festas em Honra de Nossa Senhora da Assunção de Torre de Moncorvo, organizadas pela respectiva Comissão de Festas com apoio do Município.

Visitas guiadas à igreja matriz de Torre de Moncorvo no próximo fim de semana

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

A DRCN (Direcção Regional da Cultura do Norte) reedita este ano o programa de visitas de Verão a monumentos do interior trasmontano-duriense. Principiou no passado fim de semana em Bragança, Vimioso e Miranda do Douro. No próximo cabe a vez à igreja matriz de Torre de Moncorvo, pelas 16:00h (sábado e domingo, à mesma hora).
As visitas em Moncorvo serão guiadas por Nelson Campos (DRCN) e Eugénio Cavalheiro, autores de uma monografia sobre este monumento, publicada em 1998.
A visita é gratuita, mas convém fazer inscrição para o site que consta no cartaz.

Para mais informações: http://www.culturanorte.pt/destaques,0,907.aspx

PARTICIPEM!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O MANCO, na terra onde nasceu

Não havia monte que não fosse trabalhado de sol a sol, que a fome espreitava em cada inverno que se aproximava, em cada dia que passava. Não faltavam braços fortes, enrijecidos pelo trabalho, a oferecerem-se pelo pão que comiam. Não havia monte abandonado. De onde em onde, os poucos pinhais existentes desenhavam trapézios de verde-escuro e, na frescura das primeiras águas do outono, inçavam sanchas, a vitela dos pinhais, que da outra não havia. Difícil, nesse tempo, era arranjar uma carga de giestas para acender o lume nos dias inverniços. Todos os montes eram esquadrinhados, não faltava quem levasse a tribunal bocas famintas por uma carga de nabiças, por um punhado de castanhas ou por umas couves colhidas sem autorização do dono para engrossar o caldo da ceia. Quando chegou à Fonte do Seixo, cansado pelo caminho ladeiroso, ele e as animálias mataram a sede na fonte de água salobra. A fonte era de chafurco e formava uma reentrância escavada num pequeno talude de terras, aprimorado por paredes de toscas pedras de granito. (...)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Apresentação de Memorial ao Pescador na Foz do Sabor

Momento da apresentação das maquetas do monumento ao Pescador da Foz 
Ainda no passado Sábado (20/07), pelas 16:00h, decorreu na delegação da Foz da Junta de Freguesia, uma cerimónia de apresentação de 2 maquetes para um monumento ao pescador, elaboradas pelo escultor Helder Rodrigues, natural de Carrazeda de Ansiães, mas já com obras no concelho de Torre de Moncorvo (na "rotunda do Pastor" e avenida dos Bombeiros). 
Ambas as maquetes apresentam um barco estilizado, associado à figura de um pescador, elaborado em ferro e aço. Estes materiais, tal como nos monumentos anteriormente referidos, são uma alusão à "terra do ferro", ao mesmo tempo que o pescador alude àquela que foi (e é) uma das actividades marcantes da Foz do Sabor: a pesca fluvial nos rios Douro e Sabor, que culminam nos famosos peixinhos fritos, que se podem saborear nos tascos da zona.
Supomos que a data desta apresentação se terá feito coincidir com a do 2º Festival das Migas e Peixe do Rio, realizado este fim de semana, com aderentes da Foz do Sabor e Torre de Moncorvo - ver aqui: http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=481&id=19012&idSeccao=4291&Action=noticia#.UfAd-75dYiE
 
Praia fluvial da Foz com o Douro em pano de fundo.

E num fim de semana "turístico" e virado para a Vilariça e Foz do Sabor, teve ainda lugar o lançamento da 1ª pedra de um empreendimento turístico privado, o "Aquafixe", na zona das Cabanas de Baixo, o qual está orçado em 15 milhões de Euros. 
Desejamos aos promotores o maior sucesso, a bem do aproveitamento turístico da nossa terra.
Momento da passagem do barco-hotel Fernão de Magalhães, no troço do Douro entre a Foz do Sabor e o Monte Meão.

Ingredientes essenciais existentes: Tranquilidade, água, rio, peixes de rio, montanha, vale, paisagem; mais adiante, na célebre quinta da D. Antónia, a Fereirinha, os vinhedos que produzem os afamados néctares: outrora aí o Barca Velha, agora o Vale Meão e o Meandro. Isto só no cenário que cabe na foto, para não referir outros (que não lhes ficam nada atrás), tanto a montante como a jusante, do Pocinho ao vale da Vilariça...
Novas infra-estruturas de divulgação e de exploração turística, além de empresas de animação e de passeios fluviais e terrenos já existentes...

...Que falta ainda aqui para pegar pelos cornos o touro da "crise"?

Inaugurado o novo Centro de Informação Turística de Torre de Moncorvo

Foi inaugurado no passado dia 20/07 (sábado) o novo Centro de Informação Turística de Torre de Moncorvo, integrado na rede de Centros Turísticos do Douro (com 19 aderentes). No mesmo espaço, localizado na Rua dos Sapateiros, próximo da praça Francisco Meireles, ficará também o Posto de Turismo municipal, até à data instalado na antiga Casa da Roda.
O edifício encontra-se adossado à antiga muralha da cerca medieval da vila, a qual foi deixada à vista, assim como vestígios arqueológicos descobertos durante as obras. O presente edifício seguiu as linhas e vãos do anterior, talvez do final do séc. XVI.
As obras custaram 291.206,99€, incluindo a reconstrução do imóvel, mobiliário, material informático e nova sinalética. Deste valor 70,23% foram comparticipados pelo Programa Operacional Regional Do Norte (ON2).
Momento da inauguração.
Além do pequeno troço da muralha, a zona de atendimento ao público (rés-do-chão) apresenta lateralmente paredes de luz onde estão impressas algumas imagens do concelho. Ao fundo, em écran panorâmico, passará um documentário sobre a região, enquanto ao centro, num suporte para prospectos e outras publicações, ficará um écran táctil com um mapa interactivo onde se poderão visualizar pontos de interesse paisagístico e patrimonial, além de informação turística sobre alojamento e restauração

No acto inaugural estiveram presentes representantes da CCDRN, programa ON e Estrutura de Missão do Douro (Engº João Marrana, Engº Ricardo de Magalhães, Drª Célia Ramos), Turismo do Norte de Portugal e Turismo do Douro (Dr. António Martinho), sendo o município representado pelo Sr. Vice-presidente, Engº José Aires, que discursou na ocasião. Pelos intervenientes foi salientada a aposta no desenvolvimento turístico e na necessidade da promoção da região no seu todo, numa articulação em rede, de que este novo centro informativo é um dos polos
.



Nota: Txt. elaborado com base em informação prestada pelo município, a quem agradecemos.

sexta-feira, 19 de julho de 2013