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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Exposição fotográfica sobre Igreja Matriz de Torre de Moncorvo, em Vila Real


A exposição de fotografia "Igreja Matriz de Torre de Moncorvo - Pormenores", de João Costa, será inaugurada na livraria Traga-Mundos, em Vila Real, no próximo dia 27 de fevereiro, pelas 21 horas.
Esta exposição esteve presente no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, desde agosto de 2014 a fevereiro de 2015.  Com esta iniciativa, pretende-se divulgar, de uma forma mais ampla, Torre de Moncorvo e o seu património.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Concerto na igreja matriz de Torre de Moncorvo, próximo 31 de Maio


Felicitando a DRCN por esta iniciativa, que terá lugar na igreja matriz de Torre de Moncorvo no próximo dia 31 de Maio, às 21:30h, destacamos que este foi um dos três espaços escolhidos para esta digressão da Orquestra de Câmara da Maia em toda a região Norte.
Este ciclo começa hoje, no mosteiro de Leça, passará por Moncorvo e culmina em Caminha.
Aqui fica:

CONVITE
O ciclo Música em Tempo Pascal é uma iniciativa da Direção Regional de Cultura do Norte, inscrevendo-se no eixo de programação Jovens Músicos no Património a Norte. A Orquestra de Câmara de Maia, à qual se associa o Coro de Câmara Invictus Ensemble, interpretam a Missa Sancti Nicolai, Joseph HAYDN( 1732-1809) e o Gloria, RV 589, Antonio VIVALDI (1678-1741) nos seguintes monumentos nacionais, classificados em 1910 e afetos à DRCN:

Igreja do Mosteiro de Leça do Balio | Matosinhos-Porto | 23 de maio pelas 21:45;
Igreja Matriz de Torre de Moncorvo | Torre de Moncorvo – Bragança | 31 de maio pelas 21:30;
Igreja Matriz de Caminha | Caminha – Viana do Castelo | 6 de junho pelas 21:45.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Visita guiada à igreja matriz de Moncorvo

Tal como aqui informámos, realizou-se no passado fim de semana uma visita guiada à igreja matriz de Torre de Moncorvo, enquadrada no programa de visitas da Rede de Monumentos do Vale do Douro, estruturada pela DRCN (Direcção Regional da Cultura do Norte).
 
Juntamente com uma explicação histórica, os participantes puderam apreciar os aspectos arquitectónicos do exterior e interior do templo, característicos do século XVI-XVII, apesar de alguns arcaísmos patentes.
De planta basicamente rectangular, esta igreja é rematada a Poente pela cabeceira, dotada de capela-mor rectangular e absidíolos semicirculares; a Nascente situa-se a imponente torre, onde se abre o portal-retábulo de tipo maneirista (Renascimento tardio). Salientam-se a norte a sacristia e a sul um alpendre sobre porta lateral. 

No que toca ao recheio, visita obrigatória ao famoso tríptico flamengo, e ao retábulo dos inícios do séc. XVII.
 
No final, obrigatória a visita à torre sineira, para uma vista aérea sobre a vila.
 
  
(Txt.: N.Campos; Fotos: Ademar Tavares e José Sá)

domingo, 11 de agosto de 2013

Música medieval numa espécie de catedral...

Na penumbra de uma noite quente, a impoente igreja matriz de Torre de Moncorvo encheu-se, no passado dia 9 de Agosto, para admirar os acordes medievais dos La Batalla...

Uma viagem no tempo, sem dúvida, pelo instrumental de estranhos nomes (atabaques, atabales, arrabil, viola de arco, trancanholas, charamelas, etc.), pelo trajo, pelo repertório em português arcaico, ou galaico-português, pontuado por composições de remotos trovadores...

Será o rei-trovador D. Dinis? será Afonso X, o sábio, o que compilou as Canções de Santa Maria? - Será a sua reencarnação pelo virtuoso arqueo-músico Pedro Caldeira Cabral...
Parabéns e Obrigado, La Batalla!
E felicitamos a organização (Escola Sabor-Artes e Município)
por nos proporcionarem este momento cultural singular.
 
(fotos de N. Campos)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

La Batalla actua na igreja matriz de Moncorvo na próxima sexta-feira, dia 9/08

 
O grupo La Batalla, fundado e dinamizado por Pedro Caldeira Cabral, vai actuar no interior da igreja matriz de Torre de Moncorvo na próxima sexta-feira, dia 9 de Agosto, pelas 22:00h.
O repertório dos La Batalla inclui composições de inspiração medieval, com instrumentos e trajos a preceito, actuando regularmente em espaços históricos. Na igreja matriz de Moncorvo actuaram em 2004 e novamente em 2005, tirando partido da boa acústica deste monumento.
A iniciativa integra-se no programa das Festas em Honra de Nossa Senhora da Assunção de Torre de Moncorvo, organizadas pela respectiva Comissão de Festas com apoio do Município.

Visitas guiadas à igreja matriz de Torre de Moncorvo no próximo fim de semana

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

A DRCN (Direcção Regional da Cultura do Norte) reedita este ano o programa de visitas de Verão a monumentos do interior trasmontano-duriense. Principiou no passado fim de semana em Bragança, Vimioso e Miranda do Douro. No próximo cabe a vez à igreja matriz de Torre de Moncorvo, pelas 16:00h (sábado e domingo, à mesma hora).
As visitas em Moncorvo serão guiadas por Nelson Campos (DRCN) e Eugénio Cavalheiro, autores de uma monografia sobre este monumento, publicada em 1998.
A visita é gratuita, mas convém fazer inscrição para o site que consta no cartaz.

Para mais informações: http://www.culturanorte.pt/destaques,0,907.aspx

PARTICIPEM!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Visitas guiadas a Monumentos principia pela igreja matriz de Moncorvo

Principia no próximo fim-de-semana um programa de Visitas ao Património Monumental do Leste Trasmontano, promovido pela Direcção Regional da Cultura do Norte.

Este programa vai decorrer no período de férias de Verão, com uma 1ª fase em Julho/início de Agosto e, numa 2ª fase, em Setembro.

O primeiro monumento a ser visitado é a igreja matriz de Torre de Moncorvo, já no próximo Sábado, dia 30 de Junho (com repetição no dia 1 de Julho), pelas 16:00h, sendo a visita orientada por um ténico superior da Direcção Regional de Cultura e por Eugénio Cavalheiro, co-autor de uma monografia sobre este importante monumento nacional (classificado como tal desde 1910).

Poderá efectuar a sua inscrição através do telef. nº. 22 619 78 96 (das 9 às 13 horas dos dias úteis)

Ver mais em: http://www.culturanorte.pt/destaques,0,552.aspx

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossa Senhora do Coberto ou Virgem de Guadalupe sob o alpendre lateral da igreja matriz de Moncorvo

Sob o alpendre do lado Sul da igreja matriz de Torre de Moncorvo existia nos inícios do séc. XVIII uma imagem conhecida por Nossa Senhora da Vela, mais tarde denominada por Nossa Senhora do Coberto (cf. Eugénio Cavalheiro e N. Rebanda, "A igreja matriz de Torre de Moncorvo", 1998, p. 71). É possivel que tenha havido uma substituição da imagem ainda no século XVIII.   A imagem actual, que até há pouco mal se reconhecia devido à sujidade que se acumulara no vidro que protegia o nicho, tem os atributos de uma Senhora da Conceição (Nossa Senhora assente sobre o globo do mundo, com anjos aos pés, meia-lua ou chifres do demo virados para baixo e a Serpe ou dragão na base do conjunto). Há, porém, uma particularidade que a distingue da representação corrente da Senhora da Conceição, e que é o resplendor de pontas flamejantes que sobressaem da parte de trás do seu manto, assim como da auréola que envolve a cabeça, irradiando de uma espécie de tiara decorada com losangos. Estes atributos confirmam tratar-se, efectivamente, de Nossa Senhora de Guadalupe, como há muitos anos nos informou o nosso amigo Sr. Júlio Dias, mais conhecido pelo Sr. Júlio "Sacristão", que foi também guarda da igreja afecto ao quadro da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais.
Há a registar, no entanto, a particularidade desta imagem representar uma Senhora de longos cabelos loiros, quando a Virgem de Guadalupe normalmente se apresenta de cabelos negros, ou, no mínimo, castanhos. Outra questão que subsiste é o da datação da imagem, pois parece ter sido alvo de repinte, ou no século XIX ou já no século XX. O talhe dos anjos, algo rústicos, tal como do dragão, parece indiciar obra antiga, talvez do século XVII ou XVIII. Terá ocorrido uma "reciclagem" de uma Senhora da Conceição (e porque não da antiga Senhora da Vela?), com o objectivo de se adaptar a imagem ao culto da Senhora de Guadalupe? Sabe-se que esta devoção se expandiu significativamente ao longo do século XIX, a partir de Espanha. De facto, parece notar-se sobre o nicho uma data pintada: 18..8??
O culto de Senhora de Guadalupe, principiou ainda no século XVI, no seguimento do aparecimento da Senhora a um índio chamado Cuauhtlatoatzin, baptizado como Juan Diego, em Tepeyac (México), tendo sido considerada padroeira da Cidade do México desde 1737, e de todo o México em 1895. Para saber mais, ver aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_de_Guadalupe

Permanece ainda a questão do porquê deste culto na igreja matriz de Torre de Moncorvo, ainda que sobre uma porta lateral? - Teria sido por influência de algum "brasileiro" de torna viagem, já que Senhora de Guadalupe era venerada por toda a América Latina? (aliás, é padroeira da América Latina desde 1945 e Imperatriz da América desde 2000).
Ficam estas questões como mais um pretexto de visita à nossa igreja, após a limpeza da imagem e substituição do vidro do nicho do alpendre da Senhora do Coberto (como se continua a chamar), recentemente efectuada por empresa da especialidade ao serviço da Direcção Regional da Cultura do Norte que acompanhou a intervenção através das suas técnicas superiores de Conservação e Restauro. Foram ainda colocadas pontas metálicas ao longo de todas as saliências sob o alpendre, de forma a impedir a concentração de pombas, cujos dejectos são nocivos à conservação do património pétreo.

Txt.: N.Campos; foto: N.Campos/DRC-N.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Presépio

A tradição ainda é o que era. Até ao dia da chegada dos Reis Magos, ainda pode contemplar o presépio da igreja matriz de Torre de Moncorvo, uma representação natalícia carinhosamente mantida pelas zeladoras da igreja e o recém-reconstituído agrupamento de Escuteiros.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Festas de Torre de Moncorvo, em honra da padroeira

Início da procissão, pela avenida Engº Duarte Pacheco (clicar nas fotos para ampliar)
Decorreram neste fim de semana prolongado, as festividades de Torre de Moncorvo em honra da sua padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Apesar da falta do foguetório e fogo de artifício, não faltou a música e animação, com as ruas pejadas de gente, com o natural afluxo dos moncorvenses que se encontram espalhados pelas várias partidas do mundo, além de turistas e outros visitantes. Mas, o ponto alto da festa é sempre a grande procissão que, saindo da grandiosa igreja matriz, percorre as principais ruas do centro histórico da vila. Aqui fica uma breve reportagem fotográfica:
Aqui vai o Santo Isidro, rodeado de verduras, pois se trata do padroeiro dos lavradores da Vilariça.Vista geral do cortejo da procissão, pela avenida Engº. Duarte Pacheco.
Escolta por cavaleiros da GNR.
Passagem dos andores pela rua Vasco da Gama.
Nossa Senhora da Assunção, com a serra do Roborêdo em plano de fundo.
A banda filarmónica de Carviçais, marcando o compasso, seguida pela banda do Felgar.
Guarda de Honra e saudação, no momento do regresso à igreja matriz.
Bandas de música e numeroso público despedem-se da Senhora, enquanto alguns fiéis aproveitam o último momento para pagarem o seu óbulo, e levarem flores e cartelas com a imagem da padroeira.
Cai a tarde e o sol poente, como disco de ouro aureolando a cabeça de um pensativo Santo Isidro, desce sobre o afogueado planalto de Cabeça Boa, de onde emanam fumos de incêndio. A Senhora, qual "Terra Mater", parece saudar o Sol e abençoar as terras do vale e da fragada ao longe... Vai ascender aos céus. Completa-se o ciclo, depois de circuitar a vila, fechando-se também a protecção ao burgo, com chegada ao ponto de partida, que é o Templo, relicário de pedra que estrutura o tempo e o espaço de uma comunidade que teima em subsistir, mau grado todas as diásporas.
Texto e fotos de N.Campos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dizzi Dulcimer - concerto na igreja matriz de Moncorvo



Tal como anunciado, realizou-se ontem, na Igreja Matriz, pelas 16.00h, o concerto de Dulci Trio - Renaissance, integrado na Temporada de Música Antiga no Douro. Os presentes puderam apreciar uma selecção de temas musicais do período da Renascença brilhantemente interpretados por Dizzi Dulcimer, Emily Eduards e Francesca LaFae. Foi um concerto único, num cenário à altura da interpretação musical.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

concerto de Dizzi Dulcimer, na igreja matriz de Moncorvo no próximo dia 17/04

(clicar sobre as imagens para AMPLIAR)
Realiza-se no próximo dia 17 de Abril (Domingo), pelas 16 horas, na igreja matriz de Torre de Moncorvo, um concerto de saltério (antigo instrumento de cordas sobre caixa de ressonância, que na Idade Média se usava frequentemente na música litúrgica), pela consagrada artista britânica Dizzi Dulcimer - sobre esta artista e a execução do instrumento, ver, por exemplo: http://www.youtube.com/watch?v=TxjpYHhfRyI (clicar sobre o link)

Este concerto é promovido pela "Turel", com produção de "Demiparati", tendo como parceiras as seguintes entidades: Diocese de Bragança-Miranda, Turismo Porto e Norte de Portugal, Turismo do Douro, Missão do Douro, Ministério da Cultura, sendo co-finaciada pelo QREN e ON-2.

A não perder!!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Presépio da igreja matriz de Torre de Moncorvo

A tradição ainda é o que era. Eram célebres, noutros tempos, os presépios que fazia o Sr. Júlio Dias, que acumulava as funções de sacristão e de guarda da igreja por conta da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais. Não sabemos desde quando se fazem os presépios na nossa igreja, pela época natalícia, mas é de supor que desde os tempos do Barroco, período áureo dos presépios (há referências documentais do séc. XVIII à "junça", talvez juncos, que se transportava para a igreja, para o presépio). Em tempos mais recentes a montagem do presépio tem estado a cargo das zeladoras da igreja, que no presente ano contaram com a ajuda do agrupamento de Escuteiros (em fase de reorganização).
Aqui fica o nosso apoio e estímulo para que se mantenha esta representação do Nascimento de Cristo, como mais um atractivo de visita à igreja matriz de Torre de Moncorvo.
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por: N.Campos

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Os dedos do sol

Com a proximidade das festas de Agosto, até o sol se aventura subtilmente a decorar as frontarias,

perante a seriedade da igreja Matriz.

João Costa
Imagem e legendas

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Torre de Moncorvo convida à visita

TORRE DE MONCORVO
Ó minha vila-Princesa
Minha peónia da serra
Acorda e canta!
E o teu canto cante a nobreza
Que à tua volta se espelha:
Nessa torre majestosa
Nas velhas pedras da igreja
Em solares com seu brasão
Em capelinhas antigas
Tão cheias de devoção.
E em casebres bem pobres
Onde, à terra sacrificados,
Vivem, sofrem, amam, morrem,
Os teus filhos deserdados.
Ó minha vila-Princesa
Minha rosinha brava
Acorda e canta!
E o teu canto cante a beleza
Das matas do Roboredo
Nos socalcos, o vinhedo
Que vinho dá para o altar
E na missa é consagrado
"Sangue de Cristo, tomai!"
Canta os amendoais floridos
Nuvens, novelos de neve
Pairando em campos perdidos
Lembram contos de encantar.
Canta as doces amêndoas-rosas
Tua coroa de toucar.
(...)
Júlia de Barros Biló, 1954
in: "Somos poeira, somos astros",
Magno Edições, Leiria, 2000, págs.49-50
.
Foto - igreja matriz de Torre de Moncorvo,
vista da rua do Quebra-costas - N.Campos, 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ROTA DO FERRO - pelos caminhos do Roboredo em BTT

Tal como aqui foi anunciado, realizou-se no passado dia 3.07.2010 um passeio de BTT (Bicicletas de Todo-o-Terreno), entre as minas da Carvalhosa e a Santa Leocádia.
Como se tratava de um percurso experimental, a adesão não foi a melhor, mas mesmo assim, dada a presença de dois veteranos nestas coisas, foi possível constatar que o trajecto proposto é perfeitamente exequível, apenas com 3 pontos de dificuldade maior, em termos de subidas, e duas ou três descidas acentuadas. Sendo relativamente fácil para quem está habituado a estas andanças, fica o aviso para os principiantes: preparem-se para "desmontar" em alguns pontos e levarem a "bike" ao lado (ah, e não esquecer do estojo de primeiros-socorros).
Digamos que objectivo principal da acção era demonstrar as potencialidades da serra do Roboredo para um desporto radical (amigo do ambiente, porque não é ruidoso), associado ao facto de aí se encontrar o grande jazigo mineral de Ferro, com amplos vestígios de exploração (minas da Carvalhosa, mina da Cotovia, etc.).

Há a acrescentar a beleza da área florestal (antiga mata nacional, agora gerida pelo município) em que impera uma grande mancha de carvalhos negrais (Quercus pyrenaica), assim chamados pela cor escura do tronco, embora, aqui seja conhecido por "carvalho branco" devido ao tom esbranquiçado da parte inferior das folhas.

Aqui fica a reportagem:
9:00h - Alguns participantes e organizadores, no alto das minas da Carvalhosa, onde foram recebidos por representantes da Junta de Freguesia do Felgar. Na Carvalhosa os técnicos do Museu fizeram uma breve explanação sobre as minas, sobretudo sobre a actividade realizada no século XX, pela empresa mineira Ferrominas.

9:00 h - Início do passeio cicloturístico, vendo-se a zona de exploração a céu aberto, onde as bancadas de extracção se encontram praticamente cobertas pela vegetação espontânea.
10:56h - Dois ciclistas no interior da mina da Cotovia ou da Portela, conhecida localmente pela mina do Zé Derreado devido à alcunha de um dos mineiros que aqui trabalhou, ainda nos anos 30 do séc. XX, com o engenheiro de minas alemão G. Schöenflick, por conta da Schnneider. Este consórcio internacional deteve uma parte significativa das minas de Moncorvo desde os finais do séc. XIX e a Segunda Grande Guerra, tendo realizado aqui amplos trabalhos de prospecção.

11:04h - Travessia de um dos trechos mais bonitos do percurso: a mata do Roboredo. Aproveitamos para informar que aos carvalhos deverá a serra do Roboredo o seu nome, pois os romanos chamariam indistintamente “quercus robur”, ou simplesmente “robur”, a estas árvores, o que comprova que o seu carácter autóctone.
Cerca das 12:30h - Na foto, um dos membros da organização e representante da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, no final do percurso, no miradouro de Santa Leocádia.
Cerca das 13:00h - Aqui, no parque de merendas situado nas imediações da capela, teve lugar o repasto e confraternização com outros moncorvenses que já aí se encontravam noutro convívio.

A organização do evento coube ao Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, entidade suportada pelo município de Torre de Moncorvo em co-gestão com o PARM, sendo de destacar o apoio da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, Associação Cultural de Torre de Moncorvo e colaboração das Juntas de Felgar e Felgueiras. Os organizadores agradecem ainda à MTI-Ferro de Moncorvo S.A. a autorização concedida para visita às minas.

Pretende-se futuramente que outras pessoas singulares ou colectivas, clubes de cicloturismo ou empresas de eventos, possam fazer este percurso, no sentido de se afirmar esta Rota do FERRO, pelos encantos do Roboredo.

Txt. e Fotos: N.Campos

Ver mais em:

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ROTA DO FERRO, pelos caminhos do Roboredo em BTT

O Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, instituição co-gerida pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e pelo PARM, promove no próximo dia 3 de Julho (sábado), um passeio cultural em bicicleta, designado "ROTA DO FERRO/pelos caminhos do Roboredo em BTT".

Como se depreende, o percurso atravessará longitudinalmente a Serra do Roboredo (concelho de Torre de Moncorvo) desde as Fragas da Carvalhosa (antiga exploração mineira da Ferrominas) até à capela de Santa Leocádia/S. Bento, numa extensão de cerca de 11,5 km, pela cumeada da serra e pela vertente Norte, acima da meia-encosta, pelo chamado "caminho do meio", onde uma bela mancha florestal com árvores centenárias fornecerá a almejada sombra para mitigar o sol do final da manhã. A saída do alto das Fragas da Carvalhosa é às 9:00 horas e prevê-se a chegada para as 12:30h, no miradouro da capela de Stª. Leocádia/S. Bento, onde decorre o almoço, no parque de merendas, à sombra frondosa das árvores.


O objectivo da organização foi procurar "agarrar" um certo "turismo de nicho", pois há várias pessoas a praticar cicloturismo um pouco por toda a parte, incluindo a nossa região, pretendendo-se o fomento do desporto e a promoção turística do nosso património geomineiro, além de se dar a conhecer os encantos da serra do Roboredo e da paisagem que dela se avista.

Espera-se assim lançar percursos em redor da temática do Ferro, elemento distintivo de Moncorvo, rotas essas que podem depois ser exploradas por qualquer pessoa, individualmente ou em grupo (associações ou clubes), ou mesmo empresas do sector, numa perspectiva amiga do Ambiente (cicloturismo ou mesmo pedestreanismo), aliando a componente lúdica, desportiva e cultural. – Um complemento ao ar-livre para quem queira saber mais, depois da visita normal ao Museu.

Esta iniciativa conta com o apoio e colaboração da Juntas de Freguesia de Torre de Moncorvo, Felgueiras e Felgar e Associação Cultural de Torre de Moncorvo. A visita às minas foi autorizada pela MTI-Ferro de Moncorvo, SA, que está a realizar prospecções na zona das minas. A explicação sobre os antigos trabalhos mineiros realizados nesta zona, estará a cargo de funcionários do Museu.

O trajecto pode ser visto no seguinte link do GPSIES: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=aplpcflszhmhkund

Mais informações sobre este assunto, podem ser vistas aqui:

http://www.torredemoncorvo.pt/passeio-btt-rota-do-ferro-pelos-caminhos-do-roboredo ou em:

http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/06/rota-do-ferro-pelos-caminhos-do.html

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Igreja matriz de Torre de Moncorvo foi classificada como Monumento Nacional há 100 anos!

Fachada da igreja matriz de Torre de Moncorvo (foto de N.Campos)
A classificação do património edificado é um instrumento fundamental para uma política de preservação.
Em Portugal, como no resto da Europa, a tomada de consciência da necessidade de preservação do que então se chamavam os "monumentos pátrios", ocorreu ao longo do século XIX, decorrendo de uma reflexão e exigência de espíritos ilustrados, como foram Víctor Hugo em França, Almeida Garrett e Alexandre Herculano, em Portugal.
Apesar de tentativas de inventariação de alguns monumentos mais representativos ainda na 1ª. metade do séc. XIX, no caso português só a partir da 2ª. metade desse século, após a criação da Real Associação de Archeólogos e Architectos Civis e com a criação de comissões específicas para o efeito, se viriam a dar passos decisivos para a classificação de alguns monumentos principais.
Em 1901 constituiu-se um Conselho de Monumentos Nacionais, a quem se deve a definição de um conjunto de critérios para a classificação de monumentos (decreto de 30.12.1901).
Uma primeira lista foi publicada com o decreto de 10 de Janeiro de 1907, sendo ratificada pelo decreto de 16 de Junho de 1910, faz hoje 100 anos (ver em baixo), incluindo-se neste primeiro lote de monumentos a igreja matriz de Torre de Moncorvo:

Texto do decreto de 16 de Junho de 1910 /Repartição de Obras Públicas

Excerto da listagem anexa ao decreto, na parte em que figura a igreja matriz de T. de Moncorvo

PARA AMPLIAR - CLICAR SOBRE OS DOCUMENTOS

Ver ainda: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/06/igreja-matriz-de-torre-de-moncorvo-e.html

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Exposição sobre o Ensino na 1ª. República, no Centro de Memória

No contexto do 7º. Encontro dos Alunos e Amigos do antigo colégio Campos Monteiro, foi inaugurada no passado dia 5 de Junho (sábado), no Centro de Memória de Torre de Moncorvo, a exposição intitulada "O ensino público durante a 1ª. República".

Aqui se reúne um importante acervo de objectos e documentos, sobretudo recolhidos no concelho de Torre de Moncorvo, que permitem salientar a preocupação dos homens da 1ª república no sentido da alfabetização de um país então ainda largamente iletrado.

A recolha esteve a cargo das Drªs. Maria da Conceição Salgado e Júlia Barros Ribeiro, contando com a colaboração da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo.
Além desta mostra, o encontro, promovido pela Associação de Antigos Alunos e Amigos do Colégio Campos Monteiro, foi ainda assinalado com a inauguração de uma outra exposição de adornos (ver "post" seguinte), um almoço-convívio e um passeio pelo concelho.
Fotos cedidas pela Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, a quem agradecemos.