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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Passeio Micológico e workshop sobre cogumelos, é já no próximo Sábado, dia 30/11:

(clicar sobre o cartaz para AMPLIAR)

A associação do PARM em articulação com o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (parceria Município de Torre de Moncorvo/PARM), leva a efeito, no próximo Sábado, dia 30/11, mais um Passeio Micológico (parte da manhã) , seguido de workshop (parte da tarde), sob orientação do Engº. Afonso Calheiros e Menezes (do PARM e técnico superior do PNDI).
Venha conhecer o fantástico mundo dos cogumelos, pelos Caminhos do Roboredo!
Para mais informações, ver aqui: 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ainda o inferno do Roboredo, ontem...

Como prometido, aqui ficam mais algumas fotos do inferno do Roborêdo ontem... (clicar sobre as imagens para ampliar e 2X para AMPLIAR mais):
17;36h 17:37h 17:43h 17:44h17:44h 17:44h17:47h17:54hO "day after": hoje, às 10:09h. A terra calcinada ainda fumegava...
Desde a zona da Tribuna, vale do Violão, Quinta da Padrela, Santa Leocádia (em que a capela, por milagre! se manteve branca e incólume), Quinta das Aveleiras (com o fogo a suster-se perto da capela de Santa Teresa), tudo ficou entre o carvão e o cor de cinza... Quanto tempo agora para a paisagem - natural e agrícola - se regenerar?
Se há um culpado nesta "estória", que estas imagens sejam um libelo acusatório e um espinho cravado na consciência do(s) dito(s), especialmente se se tratou de algo intencional...
- Uma nota final de louvor para os Bombeiros Voluntários, e para os pilotos dos helicópteros que, no meio do fumo intenso e altas temperaturas libertadas pelas chamas, conseguiram debelar este impressionante incêndio, tendo as equipas no terreno trabalhado toda a noite nas operações de rescaldo. Fica também o nosso apoio moral aos proprietários atingidos, para que não desanimem e para que rapidamente possam superar os danos.
(Txt. e fotos de N.Campos)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Felgar - mau tempo derrubou sobreiro centenário

Como aqui se prova, nem sempre as árvores morrem de pé...
O mau tempo que se fez sentir na noite de 7 para 8 de Janeiro do corrente ano, com chuva e fortes ventos, provocou a queda de um velho sobreiro existente no adro do santuário de N. Srª. do Amparo.


Em comunicado divulgado aos felgarenses, o presidente da Associação da Mordomia do Santuário de Nossa Senhora do Amparo, José A. Rachado, exprime a tristeza daquela associação, responsável pelo espaço, pela queda da árvore, anunciando uma reunião para a resolução do problema (remoção do sobreiro e o que recolocar no seu lugar).

Considerando o seu porte, o sobreiro da Senhora do Amparo poderia ter mais de 100 anos. É possível que tenha surgido de geração espontânea, pois desde as vertentes do rio Sabor até à cota em que se encontra o Felgar, o sobreiro é uma espécie endémica. A duração média de vida de um sobreiro (cuja denominação científica é "quercus suber") pode oscilar entre os 170 e 200 anos. Assim, é até possível que a árvore derrubada tenha assistido à construção do santuário, nos finais do século XIX. Se isso não é certo, pelo menos viu passar muitas procissões neste adro, e à sua sombra decerto merendaram e descansaram milhares de romeiros, ao longo de tantos anos.

Independentemente de qual seja a decisão da Mordomia da Senhora do Amparo, quanto a nós, já que se tratava de uma árvore majestática, dever-se-ia aplicar o velho princípio de "rei morto, rei posto!" - monarquias à parte, um novo sobreiro, com data registada para conhecimento da posteridade: 2011.
.
Outros sobreiros célebres ou imponentes no concelho de Torre de Moncorvo:
1) sobreiro da meia-légua, junto do caminho velho que ia de Torre de Moncorvo para a ponte do Sabor (freguesia de Torre de Moncorvo, junto à antiga Estrada Nacional, antes do desvio para a Qtª. da Laranjeira);
2) sobreiro de grande porte junto ao caminho da Srª da Esperança para os eucaliptos da Ventosa;
...
Manchas de sobreiros com alguma dimensão:
1) sobre a Quinta de Água, da parte de cima da E.N. 220, até ao Calhoal;
2) encostas da Lousa, onde havia extractores e negociantes de cortiça;
3) encosta sobranceira à aldeia de Maçores, junto à estrada que vai de Felgueiras.
....
quem souber mais que acrescente.
Txt.: N.Campos
Origem das fotos: comunicado da Associação de Mordomia do Santuário de N. Srª. do Amparo do Felgar.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pela casa (e por causa) de nossos avós

Foi necessário que esta bisarma viesse abaixo ao fim de mais de um século ali plantada, não por que competisse com a idade máxima de um ser humano na Terra - calcula-se, pelos dados disponíveis, que a superou bem - mas tão só por que começava a ameaçar a casa e mais alguma coisa não de somenos importância.
Ainda lá ficou outro gigante (eucaliptos são, da variedade que dá aroma) que talvez tenha os dias contados, por idêntica razão.
Que fazer? Como agir? Podemos sempre perguntar-nos, também aqui. Quem os mandou plantar e quem os plantou há muitos anos que não está por ali a encher os pulmões do ar a que, naquela época, era dada importância por assim dizer profiláctica.
Já segue um novo cujo tronco é, por estes meses, mais grosso que um pulso, não chegando ainda ao diâmetro de uma anca magra. Ficará este - e a rebentação de um dos outros - para memórias renováveis.
Torna-se talvez desnecessário referir que se veio a verificar que o cerne desta vetusta árvore já não estava são (para além da ideia, comummente aceite, que dá conta de um eucalipto tudo secar à sua volta, o que, neste caso, não parece ser verdade, já que fica ainda ao alto outro velhíssimo e o tal rebento a que acima se alude).
Haverá, assim, lenha já garantida (entretanto cortada e empilhada) para o inverno de 2011-2012, na margem direita do rio Douro, a umas dezenas de quilómetros da sua criação e a escassos metros das suas águas - sim, que as águas mesclam-se, são de todos e de ninguém, proliferam também, como nós, fora de leitos sinalizados como tal, são fundamentalmente subterrâneas, as que ficam mais tempo.
Esta árvore viu muita gente passar. Dá pena.
E a gente que passou?
Está bem assim?

Outono de 2010

Carlos Sambade

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ANDORINHA

Ao abrigo do Programa Ciência Viva organizado pelo PARM surgem mais estes magros versos a libertarem-me a ânsia de ser aquela ANDORINHA!


ANDORINHA

Andorinha, andorinha
que não migras!

Que da esquálida caverna
espreitas os meses de invernia
no aconchego da bojuda galeria
e, hirta, conservas na lembrança
o sussurro mansinho
do marulhar das águas da ribeira
e a cantiga das cigarras a ondular
sobre as dobras gastas das montanhas.

Andorinha, andorinha
que não migras!

Que na Primavera
és a primeira a abandonar o ninho
para abraçares,
com a tua plumagem negra
e o branco do teu peito,
o lado oposto da escarpa,
carregando contigo a ponte invisível
da Fraga do Arco.

Andorinha, andorinha
que não migras!...
Fotografias: Ninho da Andorinha e Fraga do Arco cedidas pelo PARM.

sábado, 4 de setembro de 2010

Palestra sobre Geologia trasmontana no Museu do Ferro, hoje à tarde:

O Professor Doutor Fernando Noronha (do Centro de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) é um eminente geólogo que dispensa apresentações. Já esteve diversas vezes no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, inclusive como conferencista.
Hoje vem falar-nos sobre "Os Xistos de Trás-os-Montes como recurso geológico".
Atendendo aos seus dotes de comunicação, podem ter a certeza de que apesar da cientificidade do tema, o Professor o tornará acessível e atraente.
A palestra realiza-se no Auditório do Museu, com acesso pela porta do rés-do-chão, nº. 7, do Museu.
Entrada livre - a não perder!

Ver ainda:

Sobre a palestra:

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Programa Ciência Viva no concelho de Torre de Moncorvo - actividades já a partir de amanhã!

(Clicar duas vezes sobre o cartaz, para AUMENTAR)
A secção de Geologia do PARM (Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo) promove, no âmbito do programa Ciência Viva, na próxima sexta-feira (dia 27) e sábado (dia 28), dois passeios geológicos no concelho, a saber: à Fraga do Arco (uma interessante formação natural existente na freguesia de Maçores) e às minas abandonadas das Fragas da Carvalhosa (onde se realizou a exploração da Ferrominas, desde os anos 50 do séc. XX). Em ambas actividades, o ponto de encontro é no Museu do Ferro, com partida do largo de Santo António, em Torre de Moncorvo, pelas 15:00 horas.

Além destas duas acções do Ciência Viva para o nosso concelho, está ainda prevista uma terceira, a ter lugar no Domingo, dia 29 de Agosto, sobre o tema: "Geologia, Ambiente e Património em Torre de Moncorvo", sendo coordenada pelo Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, com partida de Coimbra (Largo de D. Dinis, junto à estátua), pelas 8:00 horas.

As inscrições (gratuitas) têm de ser feitas via internet através do "site" do programa Ciência Viva:
http://www.cienciaviva.pt/veraocv/comum/2010/actividadeshoje.asp?accao=showactiventidade&id_actividade=3&id_entidade=250

Sobre as acções coordenadas pelo PARM, ver mais em: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/08/ciencia-viva-geologia-no-verao-em.html