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sábado, 24 de julho de 2010

Canto da Cigarra

Se o Mundial de Futebol de 2018 se realizar na Península Ibérica, aqui está a substituta da vuvuzela!

Por João Costa

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Camuflagem no Verão


Cigarra no tronco de uma amendoira. Somente através do seu canto, consegui localizá-la, depois de, com o olhar à distância, passar a pente fino a árvore onde actuava.


Um gafanhoto feito de terra e xisto.

E como não há regra sem excepção, esta bela borboleta-zebra (Iphiclides feisthamelii) indicava-me sempre o local onde ia aterrar, para lhe registar o melhor ângulo, daí a sua fotogenia. Por tal atitude, teve direito a duas fotos.

Fotos de João Costa
23-7-2910
Torre de Moncorvo

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fábula


Moira do canto
em estalos de sol
nessa arte em fornalha
bem merecias um pouco
do celeiro da formiga.
Texto e imagem
João Costa

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia de Portugal e das Comunidades


Esta imagem que apresenta uma borboleta Pararge aegeria na recolha da doçura do botão-azul (Jasione montana) é um pouquinho da terra lembrada à diáspora moncorvense por todo o mundo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Explosão de cor

Candidato a património rural.

Aqui me apresento, garnizé, por vezes, de um só pé. Nasci de ovo verdadeiro e de chocadeira natural, contrariamente a outros da minha espécie, espetados, desde o ovo pelos nitrofulanos.
E esta capa vistosa devo-a à geada, vento, sol e orvalho que me abrigam e obrigam a debicar o tempo de uma paisagem transmontana.
Só muito depois serei brasa ou cabidela, quando o sabor iguala a minha cor.
J. Costa

Fauna com letras



“… o ouriço olfactava a manhã e rebolava-se por baixo da figueira frondosa, que também sorvia a seiva do ribeiro. Os picos, assim cravejados de frutos, competiam com a cesta carregada de figos que as mulheres, à hora do almoço ou no final da tarde, transportavam à cabeça, para casa.”

Isabel Mateus, O Ouriço - Cacheiro, in O Trigo dos Pardais

terça-feira, 30 de março de 2010

Cavalos

Um instantâneo já pouco comum, captado há pouco tempo: cavalos retouçando placidamente num lameiro entre o Carvalhal e o Felgar.
Animal de suprema beleza e nobreza, o cavalo, "Equus caballus" de seu nome científico, foi durante mais de 2.500 anos o transporte humano por excelência, na paz ou na guerra. Ainda hoje a potência dos motores dos automóveis se mede em... "cavalos"!

Registei o momento, recordando-me dos tempos em que, no lugar do actual povoado do Carvalhal - nascido de expectativas mineiras inconcretizadas - era frequente este cenário. Criação de cavalos era o negócio do pioneiro que aí morava, o Sr. Serafim da Purificação, numa casa isolada do lado direito da estrada que subia para Felgueiras. Depois é que veio a estação de serviço, oficinas, bares, restaurante, uma discoteca, muitas moradias, tal como aquelas cidadezinhas do velho Oeste americano, nascidas junto às estradas. E os cavalos desapareceram, e passaram a andar só no interior dos motores dos carros...

Não sei se é um puro-sangue, se é um "lusitano" de Alter, se tem alguma coisa de andaluz, mas que é um belo bicho, de linhas aero-dinâmicas, disso não há dúvida. Soberbo!
Txt. e fotos de: N.Campos