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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

in memoriam Beto Areosa

(foto da profª. Eduarda Castro, em dia de Recepção aos novos Profs., 14.11.2007)

Costumava ser por esta altura... A recepção aos novos professores, com um giro pelo concelho, culminando às vezes num magusto, ou numa jantarada de integração na Escola, com o célebre "baptismo" dos "profs. caloiros". Apesar de os meus tempos de prof. terem passado havia muitas luas, na minha condição de cicerone, tinha a honra de ser convidado. O bom Amigo Beto não se esquecia.... 

"Compagnons de route" desde os tempos propedêuticos, estudantes que éramos. Depois colegas na docência, nos bons velhos tempos, ainda antes de seres o homem do leme no Directivo.
Depois, as famosas noites "impero-bibliotecárias", para citar a expressão jocosa de um outro amigo(Gil T.) que também já nos deixou há uns anos... Depois as iniciativas escolares ou visitas museológicas, em que nos íamos encontrando... Ou a "realeza" por um dia nas recriações mediévicas que a Escola, sob a tua égide, realmente iniciou e sempre acompanhou de forma empenhada.

Foste um Grande da nossa geração, seguramente o maior, e quando parecia que os Áugures te vaticinavam outros voos, as Parcas começaram lentamente a urdir um outro fadário, mas cujo desenlace seria inimaginável que assim fosse e tão breve. Lutaste bravamente até ao fim, sempre com espírito positivo, bonomia, uma serenidade e convicção na vitória, o que nos fazia crer que outro seria o desfecho. Não foi por falta de Fé e perseverança, e, também, o apoio incondicional dos Amigos, que os tinhas, e muitos. Apoio moral, que mais não podíamos fazer, pois o resto era com os Esculápios e os Hipócrates. Confiámos. O Caminho era estreito, mas os Milagres costumam acontecer. "A tua Fé te salvou", disse o Nazareno ao paralítico. E não foi por falta dela.... Porque não ouviu o Senhor as nossas preces? Porque escolhe sempre Ele primeiro os melhores? Porque, por outro lado, parecem ser eternos os antípodas? - 

Insondáveis são os desígnios do Todo-Poderoso, dessa força cósmica que parece gerir tudo isto como uma roleta russa, ao menos, para nós, pobres leigos mortais.... Ele saberá que és preciso no Além, talvez na direcção de uma nova Escola do Paraíso, para usar o título de uma obra de Rodrigues Miguéis...

Que os Anjos te elevem em cânticos, na sublime Viagem pela Luz em direcção ao Oriente Eterno e alcances a Felicidade superna dos Sempre Vivos e a aura da Serenidade reservada aos Justos... 

Que nós, e por enquanto, neste mundo chão, velaremos pela tua Memória, e pela Obra que deixaste, como excelente profissional e como Cidadão exemplar.

- Um grande Abraço, Amigo, até Sempre!....

por: N.Campos

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Nota: o Dr. António Alberto Barbosa Areosa, nasceu em Moçambique em 21.03.1961, estudou no Porto e em Torre de Moncorvo, tendo-se licenciado em Ciências e Tecnologia (Geologia) pela Univ. de Coimbra (1986), e posteriormente concluíu o curso de ciências de educação na Univ. Católica do Porto. Era uma figura pública notável e benquista da nossa terra, e foi uma referência para várias gerações de alunos e professores, não só como pedagogo e gestor escolar, mas como cidadão empenhado e assertivo, pelo que o blogue "TORRE.moncorvo" aproveita este depoimento pessoal para lhe prestar também a devida homenagem e expressando sentidos pêsames a toda a família enlutada.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Hoje, Dia Internacional dos Museus, dezenas de visitantes no Museu do Ferro!

Cerca de meia centena de pessoas visitaram hoje, dia 18 de Maio (dia mundial dos Museus), o nosso Museu do Ferro, em Moncorvo. Além de grupos de alunos dos Jardins-Escola e de um conjunto de idosos do Lar de Carviçais, outras pessoas aproveitaram também para visitar o museu, nesta data.
Para alguns alunos do Agrupamento de Escolas que não puderam estar presentes, o Museu foi à Escola, tendo-se realizado aí, da parte da manhã, na Biblioteca Escolar, uma palestra sobre o Museu e seus conteúdos, na sua relação com a história das minas de ferro de Moncorvo e perspectivas de futuro, acção que esteve a cargo de um colaborador do museu.

terça-feira, 13 de março de 2012

"Quadros da Transmontaneidade" em livro - lançamento é no dia 23/03

(clicar sobre o cartaz, para o AMPLIAR)
De António Sá Gué, chegou a Obra há muito esperada: "Quadros da Transmontaneidade", que começou a germinar em alguns textos, esparsos, neste nosso blogue. O lançamento terá lugar no IX Encontro de Professores de Português do Douro Superior, mais uma vez promovido pela Escola Secundária de Torre de Moncorvo Dr. Ramiro Salgado (Agrupamento de Escolas de T. Moncorvo), no próximo dia 23 de Março, pelas 14:30h.
É autora do prefácio a Drª. Teresa Fernandes, professora de Português na Escola Secundária de Moncorvo.
Apenas para despertar o apetite, aqui fica este excerto, da contracapa:
"Este é um livro de sedimentos memoriais das gentes transmontanas. Não é nenhum levantamento etnológico, nem tão pouco um estudo antropológico do seu modus vivendi, como se possa pensar. É, antes de mais, um livro que fala da grandeza e da mesquinhez humana, de ressentimentos, de canseiras, dos tédios e das angústias que alimentam qualquer ser humano. É um livro que fala de montes elevados por emoções e dos vales profundamente escavados por sentimentos".
A não perder!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

VIII Encontro de Professores de Português no Agrupamento de Escolas deTorre de Moncorvo

Realizou-se no passado dia 25 de Maio no Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo, o 8º. Encontro de professores de Português, organizado pelo respectivo grupo, biblioteca escolar e Direcção da escola.
Além de intervenções dos organizadores (Drs. Alberto Areosa, Teresa Leonardo, Delfina Afonso, José Brás, Olinda Brás, entre outros) e da participação de alunos e professores, foram convidados três escritores com ligações à região trasmontano-duriense, a saber: Rentes de Carvalho (natural de V. N. de Gaia, mas oriundo de Estevais de Mogadouro), António Sá Gué (natural de Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo) e Leónida Oliveira (concelho de Lamego).
Aqui fica a reportagem:

Momento de abertura da sessão pelo director do agrupamento de escolas, Dr. Beto Areosa. Na mesa, à sua direita, a profª. Teresa Leonardo; à sua esquerda: Professor Rentes de Carvalho, tenente-coronel António Lopes (A. Sá Gué) e professora Leónida Oliveira.

Participação dos alunos: um jovem faz o papel de Luís de Camões, lendo um texto "auto-biográfico", enquanto outro colega leu um poema do autor evocado.

Entre vários outros escritores, este foi o momento de Mário de Sá Carneiro, com um "actor" bem escolhido e caracterizado, secundado pela colega que leu um texto do poeta modernista.

E para além de Sá Carneiro, não podia faltar o seu amigo F. Pessoa, igualmente muito parecido. Estes alunos fazem parte do Clube de Leitura da escola e foram caracterizados pelos dinamizadores do grupo de teatro Alma de Ferro, de que é encenador o prof. Américo Monteiro.

O prof. Américo Monteiro e D. Esperança Moreno preparando-se para ler textos de Rentes de Carvalho (da obra "O rebate" e "Com os holandeses") e de A. Sá Gué ("Contos dos montes ermos").

É passada a palavra aos ilustres escritores convidados, com destaque para a intervenção bastante aguardada do professor Rentes de Carvalho. O emérito escritor falou da sua experiência de vida, do modo como viu e vê a Holanda (país onde passou a maior parte da sua vida) e de como este povo nos vê a nós, além de outros estrangeiros. Referiu-se à sua obra, tendo depois passado a palavra ao público, para uma breve sessão de perguntas e respostas.

Seguidamente falou o escritor António Sá Gué, tendo escolhido como tema a língua portuguesa no Mundo, procurando responder à questão: para onde caminha a língua portuguesa? - acabando a fazer a apologia do novo acordo ortográfico que se pretende implementar - no que foi contraditado pelo escritor e jornalista moncorvense Rogério Rodrigues que se encontrava na plateia.

Ainda sobre o tema do Português no mundo (tema genérico deste Encontro), falou ainda a profª. Leónida de Oliveira, autora de um livro de poesia intitulado "Cumplicidade".

O Encontro terminou com um convívio e merenda no espaço da cantina escolar.

As nossas felicitações à organização, por dar continuidade a estes encontros dos Professores de Português, iniciados em 1999.


Txt. e fotos de N.Campos

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Feira Medieval foi um sucesso!

Como aqui anunciámos, teve hoje lugar a representação de uma feira medieval em Torre de Moncorvo. Já há anos se tinham ensaiado experiências similares, mas sem a dimensão da que hoje teve lugar, com o agrupamento vertical de Escolas em peso, alunos, funcionários e professores, e amplo envolvimento da sociedade civil, associação de comerciantes, GNR, autarquia local e uma empresa de animação de eventos (Cryseia, de Lamego). Tendo coincidido com o último dia de aulas e com um dia de feira a adesão do público local foi excelente, e as ruas da vila encheram-se de um colorido de outros tempos... Não esquecendo que a feira é um acontecimento económico e social que aqui se continua a realizar há mais de 700 anos, tendo sido criada por D. Dinis, entre 1285 e 1287 (não se conhece a data exacta da primeira carta de feira). O mesmo rei, por carta de 2.11.1319, para lhe reforçar a importância, criou uma feira anual com um mês de duração. Por sua vez, D. João I viria a criar uma feira franca, já no séc. XIV. Evocando esses bons tempos medievais, aqui tivemos hoje um cortejo em que pontuaram o rei e a rainha (supostamente D. Dinis e a rainha Santa Isabel), com as restantes classes sociais da época (clero, com bispo e tudo, nobreza e povo). . Aqui fica a reportagem: As ruínas do Castelo há muitos séculos que não viam um espectáculo assim - foi como se tivessemos entrado na máquina do tempo.... Pendões desfraldados ao vento, o colorido dos trajes dos tempos medievos alegraram as vetustas pedras... O Bispo, o Rei, a Rainha, nobres ou pagens, guarda real e etc., na complexidade do xadrez do reino, aqui representados... Na eterna praça, o comum dos mortais: o povo de todas as idades assiste e aplaude. Deu-se o milagre das rosas: viva a rainha!.... viva o rei!... E o cortejo espraiou-se depois pelo burgo, através da eterna rua das Flores, a viela que liga as duas praças (a do poder civil e a da Igreja)...
Grande concentração no adro da "Catedral" - a soldadesca prepara-se para a peleja, num torneio amigável para moncorvense ver....

E aos depois uma voltinha pela feira, onde, além das barraquinhas das vendas, até se poderia apreciar a cria...
Na taberna, duas belas estalajadeiras...

...e um frade já bem fornecido...


... enquanto um pobre leproso mendigava!

Por todo o santo dia durou o evento e ao cair da tarde, em frente do paço (do concelho), a festa iria continuar....


...com uma Ceia medieval (ou quase, não fossem alguns anacronismos)...
Os ritmos medievos vieram das terras de Miranda, com as sonoridades de gaita de foles, bombo e caixa de guerra. Do lado esquerdo, a mesa real presidindo à Ceia... Salientamos a preocupação da Organização em envolver os alunos, professores e população em geral, num acontecimento ao mesmo tempo lúdico e pedagógico. No entanto, o mesmo poderá ser potenciado, no futuro, como cartaz turístico, a divulgar amplamente, em data convencionada. Porque não no feriado municipal, ou no dia do foral dionisino (12.04.1285) que fundou o concelho de Torre de Moncorvo? - fica a sugestão.

Txt. e fotos de N.Campos (excepto a do "leproso", cedida por Camané Ricardo)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Feira medieval, amanhã em Torre de Moncorvo

Amanhã, dia 8 de Abril, o Agrupamento Vertical de Escolas de Torre de Moncorvo, com o apoio do município, promove uma Feira Medieval, propiciando uma viagem no tempo pelas ruas do centro histórico desta muy nobre villa da Torre de MemCorvo. Aqui fica o programa:


Programa


09:30 – Saída do Cortejo Real para a Praça Francisco Meireles

10:00 – Abertura da Feira pelo Rei e anunciado pelo Arauto nas escadas do Castelo


10:05 – Espectáculo Teatral


Peça “ O Milagre das Rosas”


“Cantiga de Amor”


Torneio a Cavalo


Luta de guerreiros


10:40 / 17.30 – Feira Medieval no Largo General Claudino


Venda de bens e produtos


Animação de Rua


19.30 – Ceia Medieval

sexta-feira, 18 de março de 2011

Palestra sobre Energias Renováveis, hoje, na Escola Secundária de Moncorvo

Numa realização da Associação dos Antigos Alunos e Amigos do ex-Colégio Campos Monteiro, em colaboração com o Agrupamento Vertical de Escolas, realiza-se hoje (dia 18 de Março), pelas 14;30h, no polivalente da Escola Dr. Ramiro Salgado, uma palestra subordinada ao tema: "Energias renováveis e não convencionais", sendo conferencista o Engº. Oliveira Martins, apresentado pelo Engº. Ramiro Salgado, presidente da direcção da referida associação.
Para mais informações, pode ver:
http://colegiocamposmonteiro.blogspot.com/2011/03/energia-renovaveis-e-nao-convencionais.html

sábado, 9 de outubro de 2010

Centenário da República comemorado na Escola Secundária de Moncorvo

Rogério Rodrigues (3º a contar da direita) proferindo a sua palestra

O agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo assinalou o centenário da República com um conjunto de actividades, de que destacamos a palestra, realizada ontem à tarde, pelo jornalista e escritor moncorvense Rogério Rodrigues.
A palestra, intitulada "A implantação da República em Portugal", teve lugar no polivalente da escola-sede do Agrupamento de Escolas, perante uma numerosa plateia de professores, alunos, funcionários e outros cidadãos que quiseram assistir. A apresentação do ilustre conferencista coube ao Director da Escola, Dr. Alberto Areosa, que explanou os objectivos destas comemorações e agradeceu ao grupo de História, na pessoa da professora Lucília e do professor Pimenta de Castro a oportunidade desta organização.
A seguir, Rogério Rodrigues dissertou sobre as causas que estiveram na génese da República, as intensas movimentações políticas do período que antecedeu a queda do antigo regime, precedido pelo regicídio (morte do rei D. Carlos) e toda a série de acontecimentos quer da Revolução (acções dos militares, com destaque para Machado dos Santos, das organizações secretas como a Carbonária e a Maçonaria, a que se juntaram depois as massas populares), quer do período político que se lhe seguiu até ao golpe de 28 de Maio de 1926, que levaria ao chamado período do Estado Novo. Passou em revista episódios como o "golpe das Espadas" que levou à ditadura do general Pimenta de Castro (parente do Dr. António Pimenta de Castro, professor na Escola Secundária de Moncorvo) e o da célebre "camioneta fantasma" que numa noite tratou de matar a maioria dos principais vultos do 5 de Outubro de 1910. Neste episódio lamentável, num tempo em que as divergências políticas se resolviam a tiro, participou um moncorvense da Cardanha, um certo Olímpio, conhecido como o "Dente de Ouro".

Aspecto da sessão, com numerosa assistência de professores e alunos

No final da palestra, o professor Pimenta de Castro prestou vários esclarecimentos sobre a simbologia das bandeiras, quer da Monarquia (a azul e branca), quer da Republicana, que se mantém hoje como a bandeira nacional. É de salientar que nem todos os republicanos estavam de acordo com as actuais cores da bandeira, como era o caso do poeta Guerra Junqueiro, natural do vizinho concelho de Freixo de Espada à Cinta, que defendia a manutenção das cores azul e branca, retirando apenas a coroa real e se colocasse no seu lugar a esfera armilar, com 5 estrelinhas verdes e vermelhas, a evocar o 5 de Outubro. A esfera armilar viria a ficar em fundo, como se sabe, mas as cores acabaram por ficar a verde e vermelha, como símbolos da Esperança e do Sangue dos heróis, se bem que essas eram as cores de uma das lojas da Carbonária, associada inclusive ao Iberismo.

No final da sessão, todos cantaram o hino nacional, uma marcha composta por Alfredo Keil, em 1890, em reacção ao Ultimato inglês sobre as nossas colónias africanas, e que, à semelhança da Marselhesa (hino francês) se intitulava "A Portuguesa", sendo logo adoptado pelos republicanos como o seu hino militante.

Txt. e fotos de N.Campos

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Toponímia assinala centenário da República em Torre de Moncorvo

(clicar sobre a imagem para a ampliar)

O novo "Largo da República" fica do lado Norte do cemitério municipal, onde estava o desaparecido bairro social (casas pré-fabricadas).
Recordemos que noutros tempos também a actual praça Francisco Meireles (no centro da vila), se chamou Praça da República. Houve ainda uma Rua da República, que mais não era do que a ruela que liga a actual avenida Duarte Pacheco ao largo Dr. Balbino Rego, topónimo este que rapidamente cairia no olvido. Também se tentou renomear a Rua das Flores em Rua 5 de Outubro, mas mais uma vez não pegou, já que o topónimo antigo acabou por prevalecer na memória popular, acabando restaurado por uma comissão de toponímia municipal.
E assim foi que a toponímia republicana de Moncorvo se evaporou de todo, até ao presente Largo da República, que hoje assim se "baptiza".

Acrescentamos que se ainda existisse a antiga casa de Miguel Mesquita, na Corredoura, aí se deveria também fixar uma placa alusiva a este convicto republicano dos de antes de 5 de Outubro.

Ver mais em: http://www.torredemoncorvo.pt/comemorac-o-do-5-de-outubro-em-torre-de-moncorvo

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Programa de regeneração urbana da vila de Moncorvo

Capa do folheto de divulgação deste programa, apresentado ao público em 2009
Foram assinados ontem, dia 30 de Setembro, no salão nobre dos paços do concelho de Torre de Moncorvo, os contratos de financiamento das operações do programa de regeneração urbana "Viver Moncorvo", no âmbito do programa Operacional do Norte, ON2. Este programa incide sobretudo na área do centro histórico e áreas conexas da vila de Torre de Moncorvo, encontrando-se algumas das obras já em em fase de conclusão, além de outras que agora serão iniciadas.

Momento inicial da cerimónia, encontrando-se na tribuna o representante do ON2, Presidente da Câmara e Presidente da direcção da ACIM (foto N.Campos)

As principais obras envolvidas neste programa são, na área do bairro do Castelo, a substituição de um Posto de Transformação existente na proximidade do actual posto de turismo; a colocação de abrigos para os utentes do sistema de transportes urbanos; construção de uma variante da avenida das Amendoeiras para garantir o acesso à zona de desporto e lazer; instalação de um gabinete técnico na sede da ACIM (Associação de Comerciantes e Industriais de Moncorvo); instalação do Museu de Arte Sacra na igreja da Misericórdia; reabilitação do actual recinto das feiras convertendo-o em espaço multifuncional; implementação do Museu do Castelo; recuperação de uma das antigas portas do castelo e capela adjacente; acções de animação de rua no Centro Histórico; intervenção nas fachadas da Praça Central, etc..

O Sr. Presidente da Câmara no uso da palavra (foto N.Campos)

Nas palavras do Sr. Presidente do Município, Engº. Aires Ferreira, "isto é o corolário de uma política que vem desde 1995, quando se iniciou a intervenção na envolvente da igreja matriz, nomeadamente Praça General Claudino e Rua das Flores". Na sua intervenção, enunciou os diversos exemplos de recuperação empreendidos pelo município nos últimos 20 anos para instalação de serviços públicos, uma vez que no seu entender o património se deve preservar pelo uso.
O representante da Comissão Executiva do ON2/Novo Norte, Dr. Carlos Duarte, por seu lado, reconheceu o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo município de Torre de Moncorvo, enaltecendo este ambicioso plano de recuperação agora apoiado.


O Sr. Vogal executivo da Comissão Directiva do p. ON2, no uso da palavra (foto N.Campos)

O montante global aprovado e que será objecto de investimento até 2012 é de 2.100.000 Euros.

Ver mais em:

http://www.torredemoncorvo.pt/assinatura-de-contratos-do-programa-de-regenerac-o-urbana