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terça-feira, 25 de junho de 2013

"Alma de Ferro" participa no "Caminho do Elefante" em Figueira de Castelo Rodrigo

(clicar para ampliar)
 
Inspirado na obra "A viagem do elefante" de J. Saramago, que por sua vez se inspirou na viagem do elefante Salomão, realizada no séc. XVI, entre Portugal e a Áustria (o elefante foi um presente do rei de Portugal, D. João III, para o arquiduque austríaco), o projecto Travessa da Ermida vai promover uma "viagem" entre a enoteca de Belém e Figueira de Castelo Rodrigo (local de passagem do paquiderme indiano, "personagem" do livro de Saramago).
A "chegada" é a 26 de Junho, pelas 17:00 e 22:00h, sendo colocada uma tela na parede da ermida de N. Srª da Conceição, e coincidindo com uma feira de produtos regionais (nomeadamente vinhos), e realização, no dia 29, de um espectáculo intitulado "O Caminho de Salomão", a cargo da ACERT (Tondela), em que participa também o grupo Alma de Ferro, de Moncorvo. Trata-se da estreia nacional desta peça, uma adaptação teatral da obra de Saramago.
 
Fica a sugestão para uma ida a terras de Castelo Rodrigo.

domingo, 3 de outubro de 2010

V mostra de Vinhos, Amêndoa e Stocks encerra hoje

Conforme aqui anunciámos, decorreu este fim de semana no gimno-desportivo da Corredoura a Vª. Feira de Vinhos, Amêndoa e Stocks, a qual foi visitada por numeroso público. Aqui ficam algumas imagens do acontecimento:
Vista geral do sector das modas e confecções

Momento de animação, com actuação do grupo de cavaquinhos da Escola Sabor-Artes, de Torre de Moncorvo.
Fotos N.Campos

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

V Mostra de Vinhos, Amêndoa e Stocks - é HOJE!

Numa realização da ACIM (Associação de Comerciantes e Industriais de Moncorvo) com parceria da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, é hoje inaugurada no pavilhão gimnodesportivo da Corredoura, nesta vila, a V Mostra de Vinhos, Amêndoa e Stocks do concelho.
Como costuma acontecer, os visitantes poderão petiscar ou jantar nos "stands" das merendas instalados no recinto e aí provar as boas iguarias da região, até Domingo.
Por momentos esqueça a malfadada crise e apoie o comércio local - não falte!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Actividades apícolas - recolha de enxames

(clicar sobre as fotos para as ampliar)
O mel faz parte do lote dos produtos tradicionais de Trás-os-Montes mais afamados. Mas poucos sabem o trabalho que dá e, sobretudo, as ferroadas que são precisas antes de alguém, regaladamente, ao pequeno-almoço, se enlambuzar na doçura dourada do melífluo néctar.
No concelho de Torre de Moncorvo, colhe-se mel em várias freguesias, mas há uma onde esta produção se encontra enraizada desde há muito, aparecendo mencionada já em documentos do século XVI - falamos de Mós. (ressalvamos que Mós foi concelho até 1836, tendo sido nesta data integrado no de Moncorvo).

Pela Primavera saem os enxames novos. Em redor de uma "mestra" forma-se um verdadeiro cacho de abelhas zumbindo. Trata-se de uma "sociedade" complexa e de tipo "monárquico" e capitalista, em que as leis de Darwin começam logo na eliminação da(s) "mestra(s)" que estiverem a mais.
Após a saída dos enxames, entra em cena o apicultor. Noutros tempos, sem protecção especial, fartavam-se de levar picadas, às quais pareciam estar imunes. Alguns usavam (e usam) só a "careta" (protecção para a cabeça, com uma "viseira" de rede mosquiteira). Mas, por via das dúvidas há fatos completos, com luvas e tudo.
Há que trepar às árvores, normalmente oliveiras, onde o "cacho" de abelhas se pendura. Com muito jeito leva-se um cortiço para a recolha. A actividade apícola desde tempos imemoriais utilizava os cortiços (espécie de cilindros de casca de sobreiro, a cortiça, de onde deriva a designação). Na 2ª. metade do século XX começam a usar-se colmeias de madeira, reguláveis com vários andares (alças), tal como os prédios das cidades deram em substituir a construção tradicional. Sinal dos tempos...

O cortiço era colocado sob o enxame que era cuidadosamente enxotado para dentro. Mas podia haver outros métodos, como por exemplo o do Sr. Alcídio Brás, homem experiente nisto de abelhas e quase as trata por "tu". Para este apicultor mozeiro basta encostar o cortiço ao enxame e dar-lhe umas pancadinhas como que a chamar as "bichinhas" e elas, solícitas, já sabem para o que é - toca a entrar, que vão para a casa nova do "bairro social", digo, do colmeal.

O momento crucial: chegadas ao novo apartamento, são "despejadas" (com os "humanos" a acção de "despejo" costuma ser no fim, na falta de pagamento de renda) para dentro do andar, onde já estão instaladas as "quadras" onde têm depois de depositar a "renda", ou seja o melzinho saboroso. Como era de esperar, tantas mordomias com as senhoras abelhas (e "abelhos") tinha que ter um preço, pois como diz o outro "não há almoços grátis"!

Parece que há uma manifestação à porta do bloco... - É lá pr'a dentro, pessoal! - vai de vassourinha, com muita meiguice, pois aqui não há "corpos de intervenção", neste tipo de "manifs". - Apenas uma espécie de "astronautas", ou de estranhos cientistas em laboratórios de experiências radioactivas - salvo seja! - que só querem o vosso bem. E o nosso, de consumidores de coisas boas, doces, puras e limpas, com sabor a monte.

Cá estão os "astronautas" espreitando o interior da casa, para ver se as "meninas" estão bem acondicionadas. E elas já andam a dar a volta à casa nova, para começarem a ambientar...
Em breve voarão afanosamente pelos campos, enchendo-se de pólens, que regurgitarão em mel, nos favos que vão crescendo...
Mas têm que estar atentas aos inimigos predadores, que os há, como em todo o lado e em todas as sociedades animais. No caso das abelhinhas, ele são os lagartos, os pitos barranqueiros ou "abelharucos" (já trazem o nome com eles!), ou os melros fragueiros, entre outros. E depois ainda há as malinas, e, dizem, até as ondas electro-magnéticas dos telemóveis que fazem perder o tino ou o GPS natural destes simpáticos e muito úteis insectos, que assim se perdem das colmeias (é uma teoria que por aí andou, para explicar um certo decréscimo da população apícola).
Aqui fica também uma imagem das terras de pasto deste "gado" - um campo de "arçãs" (rosmaninhos do monte), algures no termo de Mós, com alguns salpicos de estevas e urzes. - É neste manjar diversificado de cheiros e agridoces palatos que está o segredo do especial sabor do mel trasmontano!
Agradecimentos:
- aos apicultores Sr. Luís Lopes (sénior) e Sr. Alcídio Brás, Mós.
- ao repórter fotográfico Dr. Luís Lopes (jr.), Mós, que acompanhou o trabalho no dia 9.05.2010.
Para saber mais sobre Mós e sobre a actividade apícola nesta freguesia, ver:

http://fg-mos-vila-antiga-medieval-tmoncorvo.blogspot.com/2010/05/o-caminho-pos-crise-dos-mercados-e-mais.html

quarta-feira, 24 de março de 2010

Torre de Moncorvo voltou a Paris

Depois do sucesso dos anos anteriores a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo voltou a fazer-se representar em Nanterre/Paris através de uma exposição/venda de produtos regionais, numa grande festa realizada pela ARCOP – Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal.

Foram dias de imensa alegria para muitos moncorvenses e transmontanos que assim puderam matar saudades da sua terra através da informação e dos produtos que adquiriram a preços do produtor. A festa que decorreu nos dias 12, 13 e 14 de Março, num centro de exposições de Nanterre, teve a participação de grupos corais e musicais, ranchos folclóricos e fadistas para além da actuação da conhecida banda minhota “Roconorte”.

Fonte: "site" da CMTM.

Ver mais: http://www.torredemoncorvo.pt/torre-de-moncorvo-voltou-a-paris

sábado, 6 de março de 2010

VII Feira dos produtos da terra, em Torre de Moncorvo

Foi inaugurada no passado dia 4 de Março, quinta-feira, a VII Feira dos Produtos da Terra e Stocks de Torre de Moncorvo, organizada no pavilhão gimno-desportivo da Corredoura.
Esta feira costuma suceder à feira de artesanato, cujo encerramento ocorreu no passado domingo, e conta, como habitualmente, com vários expositores do nosso concelho e do norte do país, apresentando uma variada gama de produtos provenientes do sector agro-alimentar (enchidos, vinhos, queijos, etc), mas também do restante comércio local (vestuário, modas e confecções) e até serviços (relacionados com o turismo).
Como tem acontecido em edições anteriores, também o sector da restauração está presente, havendo uma ampla esplanada no recinto das exposições, onde os visitantes podem petiscar os mais variados produtos, ou mesmo pratos quentes característicos da nossa região.
Fora do espaço têm decorrido diversos espectáculos, de acordo com a programação das festas das Amendoeiras em Flor. A afluência tem sido um pouco afectada pelo tempo pouco convidativo, mas, mesmo assim, tem sido significativa.

Esta feira é organizada pela ACIM (Associação de Comerciantes e Industriais de Moncorvo), em parceria com o município.

Hoje e amanhã ainda pode visitar esta Feira, comprando as saborosas iguarias ou produtos aí presentes, e/ou provar um bom prato cá da terra, regado com os nossos melhores vinhos. Fica a sugestão!