Animal de suprema beleza e nobreza, o cavalo, "Equus caballus" de seu nome científico, foi durante mais de 2.500 anos o transporte humano por excelência, na paz ou na guerra. Ainda hoje a potência dos motores dos automóveis se mede em... "cavalos"!
Registei o momento, recordando-me dos tempos em que, no lugar do actual povoado do Carvalhal - nascido de expectativas mineiras inconcretizadas - era frequente este cenário. Criação de cavalos era o negócio do pioneiro que aí morava, o Sr. Serafim da Purificação, numa casa isolada do lado direito da estrada que subia para Felgueiras. Depois é que veio a estação de serviço, oficinas, bares, restaurante, uma discoteca, muitas moradias, tal como aquelas cidadezinhas do velho Oeste americano, nascidas junto às estradas. E os cavalos desapareceram, e passaram a andar só no interior dos motores dos carros...
Não sei se é um puro-sangue, se é um "lusitano" de Alter, se tem alguma coisa de andaluz, mas que é um belo bicho, de linhas aero-dinâmicas, disso não há dúvida. Soberbo!
Txt. e fotos de: N.Campos
1 comentário:
Afinal, segundo me disseram, parece que são éguas. Como o fotógrafo estava com pressa e não saíu da estrada para a captação das imagens, é natural que não atentasse aos "pormenores".
Em todo o caso creio que seriam éguas como estas que, segundo a lenda, na antiga Lusitânia eram fecundadas pelo Zéfiro (o vento Sul)?
É bem provável... Essa lenda deve ter nascido por serem tão velozes (como o vento) os cavalos da Lusitânia.
N.
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