terça-feira, 16 de agosto de 2011

Festas de Torre de Moncorvo, em honra da padroeira

Início da procissão, pela avenida Engº Duarte Pacheco (clicar nas fotos para ampliar)
Decorreram neste fim de semana prolongado, as festividades de Torre de Moncorvo em honra da sua padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Apesar da falta do foguetório e fogo de artifício, não faltou a música e animação, com as ruas pejadas de gente, com o natural afluxo dos moncorvenses que se encontram espalhados pelas várias partidas do mundo, além de turistas e outros visitantes. Mas, o ponto alto da festa é sempre a grande procissão que, saindo da grandiosa igreja matriz, percorre as principais ruas do centro histórico da vila. Aqui fica uma breve reportagem fotográfica:
Aqui vai o Santo Isidro, rodeado de verduras, pois se trata do padroeiro dos lavradores da Vilariça.Vista geral do cortejo da procissão, pela avenida Engº. Duarte Pacheco.
Escolta por cavaleiros da GNR.
Passagem dos andores pela rua Vasco da Gama.
Nossa Senhora da Assunção, com a serra do Roborêdo em plano de fundo.
A banda filarmónica de Carviçais, marcando o compasso, seguida pela banda do Felgar.
Guarda de Honra e saudação, no momento do regresso à igreja matriz.
Bandas de música e numeroso público despedem-se da Senhora, enquanto alguns fiéis aproveitam o último momento para pagarem o seu óbulo, e levarem flores e cartelas com a imagem da padroeira.
Cai a tarde e o sol poente, como disco de ouro aureolando a cabeça de um pensativo Santo Isidro, desce sobre o afogueado planalto de Cabeça Boa, de onde emanam fumos de incêndio. A Senhora, qual "Terra Mater", parece saudar o Sol e abençoar as terras do vale e da fragada ao longe... Vai ascender aos céus. Completa-se o ciclo, depois de circuitar a vila, fechando-se também a protecção ao burgo, com chegada ao ponto de partida, que é o Templo, relicário de pedra que estrutura o tempo e o espaço de uma comunidade que teima em subsistir, mau grado todas as diásporas.
Texto e fotos de N.Campos

1 comentário:

Júlia Ribeiro disse...

Seria sempre melhor estar presente, mas quando não é possível, as fotografias servem de consolação.
Obrigada ao amigo Nelson.

Um abraço
Júlia