A classificação do património edificado é um instrumento fundamental para uma política de preservação.
Em Portugal, como no resto da Europa, a tomada de consciência da necessidade de preservação do que então se chamavam os "monumentos pátrios", ocorreu ao longo do século XIX, decorrendo de uma reflexão e exigência de espíritos ilustrados, como foram Víctor Hugo em França, Almeida Garrett e Alexandre Herculano, em Portugal.
Apesar de tentativas de inventariação de alguns monumentos mais representativos ainda na 1ª. metade do séc. XIX, no caso português só a partir da 2ª. metade desse século, após a criação da Real Associação de Archeólogos e Architectos Civis e com a criação de comissões específicas para o efeito, se viriam a dar passos decisivos para a classificação de alguns monumentos principais.
Em 1901 constituiu-se um Conselho de Monumentos Nacionais, a quem se deve a definição de um conjunto de critérios para a classificação de monumentos (decreto de 30.12.1901).
Uma primeira lista foi publicada com o decreto de 10 de Janeiro de 1907, sendo ratificada pelo decreto de 16 de Junho de 1910, faz hoje 100 anos (ver em baixo), incluindo-se neste primeiro lote de monumentos a igreja matriz de Torre de Moncorvo:
Em Portugal, como no resto da Europa, a tomada de consciência da necessidade de preservação do que então se chamavam os "monumentos pátrios", ocorreu ao longo do século XIX, decorrendo de uma reflexão e exigência de espíritos ilustrados, como foram Víctor Hugo em França, Almeida Garrett e Alexandre Herculano, em Portugal.
Apesar de tentativas de inventariação de alguns monumentos mais representativos ainda na 1ª. metade do séc. XIX, no caso português só a partir da 2ª. metade desse século, após a criação da Real Associação de Archeólogos e Architectos Civis e com a criação de comissões específicas para o efeito, se viriam a dar passos decisivos para a classificação de alguns monumentos principais.
Em 1901 constituiu-se um Conselho de Monumentos Nacionais, a quem se deve a definição de um conjunto de critérios para a classificação de monumentos (decreto de 30.12.1901).
Uma primeira lista foi publicada com o decreto de 10 de Janeiro de 1907, sendo ratificada pelo decreto de 16 de Junho de 1910, faz hoje 100 anos (ver em baixo), incluindo-se neste primeiro lote de monumentos a igreja matriz de Torre de Moncorvo:
Texto do decreto de 16 de Junho de 1910 /Repartição de Obras Públicas
Excerto da listagem anexa ao decreto, na parte em que figura a igreja matriz de T. de Moncorvo
PARA AMPLIAR - CLICAR SOBRE OS DOCUMENTOS
Ver ainda: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/06/igreja-matriz-de-torre-de-moncorvo-e.html
1 comentário:
Pode não ser a Batalha, mas a nossa Igreja é grandiosa.
Quando , em miúda, subia pela nave central, achava que era o longo caminho que levava ao Céu.
Júlia
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