sábado, 24 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Feriado Municipal de Torre de Moncorvo
Nestes aziagos tempos em que, em nome da "Santa Crise", se cortam feriados, os moncorvenses puderam ainda beneficiar deste prolongamento do seu fim-de-semana, o que lhes soube bem, mesmo sem foguetes.
Além da habitual homenagem aos funcionários aposentados e da missa de S. José, o feriado foi abrilhantado pela banda do Felgar, que, da parte da tarde, acompanhou a procissão.
Note-se que a padroeira de Moncorvo é a Senhora da Assunção, mas como o respectivo dia (15 de Agosto) é feriado a nível nacional, nos anos 80 do século XX o feriado municipal foi mudado para o dia de S. José.
sexta-feira, 16 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
"Quadros da Transmontaneidade" em livro - lançamento é no dia 23/03
"Este é um livro de sedimentos memoriais das gentes transmontanas. Não é nenhum levantamento etnológico, nem tão pouco um estudo antropológico do seu modus vivendi, como se possa pensar. É, antes de mais, um livro que fala da grandeza e da mesquinhez humana, de ressentimentos, de canseiras, dos tédios e das angústias que alimentam qualquer ser humano. É um livro que fala de montes elevados por emoções e dos vales profundamente escavados por sentimentos".
terça-feira, 6 de março de 2012
flor
N.B. Este ramalhete foi colhido no dia 4.2.2012, em Sequeiros, Açoreira, Torre de Moncorvo.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Livro: "Santos Júnior e os intelectuais galegos - epistolário"
A abertura da sessão solene coube ao Presidente da Câmara de Moncorvo, tendo felicitado o autor por esta publicação, salientando que a mesma teve por base o espólio documental do Professor Santos Júnior, oferecido pelos seus herdeiros ao município, e que se encontra devidamente acondicionado e preservado no Centro de Memória de Torre de Moncorvo.
Seguidamente, em nome da família do Professor Santos Júnior, o Sr. Norberto Santos também se congratulou pela publicação, que vem tornar patente o imenso carinho que seu pai tinha pela Galiza, e os fortes laços de amizade com investigadores e intelectuais do noroeste peninsular, com quem se correspondia regularmente, trocando também as suas publicações.
O autor, Isaac Alonso Estraviz, durante a apresentação
De seguida, o autor, Isaac Alonso Estraviz, começou por oferecer ao Centro de Memória uma gravação (audio) com a voz de Santos Júnior durante uma homenagem que lhe foi feita na Universidade de Santiago de Compostela, em 1962, por iniciativa de seu amigo Otero Pedrayo, um dos muitos intelectuais galegos com quem mantinha correspondência, como se vê epistolário agora editado. Isaac Estraviz referiu-se largamente à luta pela afirmação da língua galega por essa geração de que Santos Júnior fez parte, desde os anos 20 e 30 do séc. XX, prolongando-se ainda pelas décadas seguintes. Essa geração, que tinha por referência Rosalía de Castro, a quem Santos Júnior chamava a "santa Rosalía" ou a "Santinha" das letras galegas, teve vultos da maior importância, quer no ambito da Literatura, como da Etnologia, História e Arqueologia, tais como Vicente Risco (1884-1963), Florentino Lopez Cuevillas (1901-1973), Joaquim Lorenzo Fernandez, Taboada Chivite, Figueira Valverde, todos representados neste epistolário, além de muitos outros.
O livro, de 784 páginas, inclui, na parte introdutória, uma interessante nota biográfica de Santos Júnior, de autoria de sua neta, a Prof. Doutora Ana Maria Santos Hübner. Segue-se uma abordagem à sua obra, por Isaac Estraviz, em que põe em evidência a sua relação com o meio cultural galego, sobretudo antes de enveredar pelos estudos ultramarinos, quer em Moçambique, quer em Angola. Na parte do Epistolário a correspondência foi organizada por remetente/destinatário (houve algumas recolhas em arquivos galegos), de forma cronológica. capa do livro
Importa referir que Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1901-1990) era natural de Barcelos, mas viria a manter uma longa relação com Torre de Moncorvo, em virtude do seu casamento (em 1920) com uma moncorvense, a Srª. D. Judite Campos, filha do proprietário da Quinta Judite, cuja casa ainda hoje se mantém na posse da família. Desde então repartia as suas estadias entre Águas Santas (Maia), onde possuía a Quinta da Caverneira, e a casa de Moncorvo, aqui sobretudo nas férias. Tendo-se licenciado em medicina, viria a ser professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e deixou uma extensa obra como zoólogo, ornitólogo, antropólogo, etnógrafo e arqueólogo. A sua biblioteca e abundante espólio documental viria a ser doado pela Família, ao Centro de Memória de Torre de Moncorvo, nos anos 90 do século XX.
Quanto ao organizador da obra, Isaac Alonso Estraviz, nasceu na Galiza em 1935, sendo licenciado em Filosofia pela Universidade de Comillas, em Filosofia e Letras e em Filologia Românica pela Univ. Complutense de Madrid, diplomado em Cultura e Língua Portuguesa pela Universidade de Lisboa e Doutorado em Filologia Galega pela Universidade de Santiago de Compostela. Leccionou Língua e Literatura Galegas em Madrid e na Galiza. Desde os anos 90 foi professor associado da Universidade de Vigo. É membro da Comissão Linguística da Associação Galega da Língua, Vice-Presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa, do conselho de redacção da revista Agália e do Boletim da Academia Galega de Língua Portuguesa (AGLP). É autor das seguintes obras: Dicionário de Língua Galega, Estudos Filológicos Galego portugueses e do Dicionário de Língua Galego-portuguesa, Os Intelectuais Galegos e Teixeira de Pascoais – Epistolário, e Eugénio de Castro e a Galiza – Epistolário ambos com a colaboração de Eloísa Álvarez.
Txt. e fotos de N.Campos
quinta-feira, 1 de março de 2012
grupo de Teatro Alma de Ferro, em Mondim de Basto
A Casa da Cultura será o palco das 11 apresentações que durante todo o Meses prometem animar os serões da população mondinense. A introdução de Espectáculos pelo público infantil é a novidade deste ano.
Integram o cartaz desta 3ª edição companhias de teatro de diferentes zonas do país, nomeadamente, Teatro Experimental de Mortágua, OFITEIA (Favaios), Tâmega (Mondim de Basto), Teatro Experimental Flaviense (Chaves), URZE (Vila Real), Grupo de Teatro Alma de Ferro (Torre de Moncorvo), Associação Clube Jazz de Baltar (Paredes) e TAM (Mondim de Basto).
O III Festival Nacional de Teatro Amador – Miguel Torga, é uma iniciativa do Teatro Amador Mondinense com o apoio da Câmara Municipal de Mondim de Basto, da Fundação INATEL e de empresas locais. Este é o endereço onde poderás ver o programa sobre o festival nacional de teatro amador que se realiza em Mondim de Basto: http://municipio.mondimdebasto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=691%3Aiii-festival-nacional-de-teatro-amador--miguel-torga-arranca-em-marco&catid=2%3Anoticias&Itemid=1