terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Centro de Memória recebe exposição de Dario Alves
Exposição - Dario Alves |
Decorreu no passado Sábado a inauguração da exposição retrospectiva de Dario Alves no Centro de Memória de Torre de Moncorvo, conforme já foi anteriormente anunciado. Clique na imagem acima para aceder a uma breve reportagem fotográfica do evento.
Mais informações sobre o autor e exposição:
- http://darioaugustoalves.blogspot.com/
- http://www.torredemoncorvo.pt/centro-de-memoria-recebe-exposic-o-de-pintura-de-dario-alves
- http://www.museudodouro.pt/destaques,0,219.aspx
Festividades do Larinho, em honra de Santa Luzia
Embora tenham o seu ponto alto nos dias 28 e 29 de Agosto, as festas do Larinho começam já hoje (quinta-feira), em ambiente mais "caseiro", com uma homenagem aos emigrantes e um jantar-convívio dos residentes e seus visitantes, abrindo-se entretanto à noite com um arraial animado por um conjunto musical. Fica a proposta!
Festa de Mós - no próximo fim de semana
No próximo fim de semana realiza-se a festa de Santa Bárbara de Mós. - Aqui fica o cartaz que nos foi enviado pelos nossos colegas do blogue da Freguesia de Mós (ver: http://fg-mos-vila-antiga-medieval-tmoncorvo.blogspot.com/).
Nunca esquecendo que Mós foi vila e concelho (com foral dado por D. Afonso Henriques) até à primeira metade do século XIX, e que foi uma terra de fundidores de ferro, como o atestam vários escoriais, o culto de Santa Bárbara estará aqui também associado a esta actividade mineira e metalúrgica.
Por isso, aproveitando o contexto da festa, fica a nossa sugestão para uma visita a esta antiga vila e vestígios do seu urbanismo ancestral, a começar na zona da igreja e do núcleo medieval.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Programa Ciência Viva no concelho de Torre de Moncorvo - actividades já a partir de amanhã!
Além destas duas acções do Ciência Viva para o nosso concelho, está ainda prevista uma terceira, a ter lugar no Domingo, dia 29 de Agosto, sobre o tema: "Geologia, Ambiente e Património em Torre de Moncorvo", sendo coordenada pelo Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, com partida de Coimbra (Largo de D. Dinis, junto à estátua), pelas 8:00 horas.
As inscrições (gratuitas) têm de ser feitas via internet através do "site" do programa Ciência Viva:
http://www.cienciaviva.pt/veraocv/comum/2010/actividadeshoje.asp?accao=showactiventidade&id_actividade=3&id_entidade=250
Sobre as acções coordenadas pelo PARM, ver mais em: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/08/ciencia-viva-geologia-no-verao-em.html
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Exposição de Pintura de Dario Alves, é no Sábado!
Há a salientar que Mestre Dario Alves, natural de Torre de Moncorvo (mais especificamente com origem em Maçores), é um dos nomes grandes da Arte Contemporânea em Portugal, tendo sido Professor e Director da ESBAP (Escola Superior de Belas Artes do Porto).
A não perder!
Para saber mais, ver: http://www.torredemoncorvo.pt/centro-de-memoria-recebe-exposic-o-de-pintura-de-dario-alves
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Fadista Joana Costa (en)cantou no Felgar
Vencedora do Prémio Amália 2010, Joana canta desde muito cedo, tendo participado aos 16 anos numa revista realizada na Chamusca.
Como já se escreveu, esta fadista é "detentora de uma grande energia em palco e de um invulgar poder de interacção com o público", o que foi notório para quem a viu e ouviu cantar no recinto do Santuário da Senhora do Amparo. A sua simplicidade, grande à vontade, a par de uma voz extraordinária e excelente presença em palco, conseguiram "agarrar" a multidão que "colaborou" em alguns fados, cantando também e batendo palmas.
Os temas que interpretou no passado Sábado eram sobretudo do seu álbum "Recado" lançado em 2008, com letras de António Lobo Antunes, Tiago Torres da Silva, António Torre da Guia, Pedro Homem de Mello, Ferrer Trindade, Fernando Perez e Carlos Ary dos Santos. O acompanhamento musical esteve a cargo de Samuel Cabral (guitarra portuguesa), Nelo Garcia (viola) e Filipe Teixeira (contrabaixo).
Por: N.Campos e Rómulo Duque (fotografias)
Sobre Joana Costa, ver mais:
Festas de Nossa Senhora do Amparo - Felgar
(clicar sobre a imagem para visualizar a reportagem fotográfica) |
Tiveram lugar no passado fim de semana as grandiosas Festas em honra da Nossa Senhora do Amparo do Felgar, como aqui oportunamente anunciámos. Considerando o elevado número de fotografias tiradas pelo nosso repórter de serviço, algumas delas são disponibilizadas num álbum à parte, bastando clicar na imagem acima para serem visualizadas.
Entretanto, aqui fica também um excerto de pequeno filme realizado por "TORRE.Moncorvo blog" com a entrada da procissão no adro:
Pode ainda ver o verdadeiro início da festa, clicando sobre este endereço Youtube (filme de A.M.Martins): http://www.youtube.com/watch?v=yxACymQ2NPo&feature=related
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Quadros da transmontaneidade (17)
- Deixa-me ver o mundo – pediu a Antoninha.
Ajudaram-na a erguer-se, ampararam-na e levaram-na até ao seu canto predilecto. De lá avistava o seu mundo, o sítio onde nasceu e viveu. De lá do alto avistava-se tudo, tudo mesmo. Eram imensas as aldeias que ganhavam vida à noite, especialmente quando as luzes se acendiam. Sabia nomeá-las a todas. Até Vila Flor se via, se se subisse ao altinho do zimbro.
Os montes foram a sua casa, conhecia-os em detalhe. Sabia perfeitamente qual a giesta que abrigava da vista e dos ventos a lorga do coelho, sabia onde as perdizes faziam os ninhos, onde a lebre se levantava dos pés. Deu nomes às fragas, quase sempre diminutivos, aos altos, aos baixos, às quebradas... aos caminhos então nem se fala. Calcorreou-os a todos, tropeçou em todas as pedras, molhou os pés em todas as poças.
Nunca foi além de Mogadouro, que os “gorazes” não eram de perder. À vila ia aos 23, à feira. A Freixo, foi uma vez para ver os pára-quedistas. Nunca passou a fronteira, Espanha era distante, longas horas de caminho. França, nem se fala, por lá perdeu um filho, e por lá deixou um pouco do seu coração.
Este sempre foi o seu mundo, um mundo delimitado pela quarta linha de montes, mas era imenso, muito maior que o mar, que tanto gostava de ter visto. Nele cabiam sonhos, emoções, alegrias e tristezas. Nele cabia toda a sua vida.
E ficou, ali, abstraída, olhar parado, sabe-se lá que ventos se levantavam do fundo das suas memórias, sabe-se lá que tempestades se encapelavam no seu mundo.
Morreu no dia seguinte.
ANTÓNIO SÁ GUÉ
Felgar em festas
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Festas da Vila e do Concelho - Resumo
Animação de rua e concerto da Banda Filarmónica de Carviçais (por Rui Leonardo)
Procissão em honra de Nossa Senhora da Assunção, dia 15 (por N. Campos e Rui Leonardo)
Tuna Popular da Lousa - apresentação de CD na Lousa
A todos os interessados neste tesouro da música tradicional, podem efectuar os seus pedidos junto dos elementos da Tuna da Lousa, ou então para o Centro de Música Tradicional "Sons da Terra".
Incêndio de sexta-feira/13
Em poucas horas acabaria por ser controlado, com intervenção de cerca de 50 b0mbeiros, viaturas auto-tanques e um helicóptero.
O facto de ter ocorrido em duas frentes pode levar-nos a suspeitar de mão criminosa.
Apesar dos avisos que já aqui deixámos (post's de 27.07.2010 e 23.06.2010) não se perde nada voltarmos a insistir nos cuidados que as pessoas devem ter, de forma a evitar os fogos acidentais, já que os de origem criminosa só com patrulhamentos e pesadas sanções se podem dissuadir... (ou com justiça à maneira medieval...).
Fotos: Rui Leonardo (vistas a partir das Cabanas de Baixo para a Serra do Roboredo, com a vila no sopé)
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Torre de Moncorvo - Festas da Vila e do Concelho em honra de N. Sra. da Assunção
Exposição FERROMINAS.1957 inaugurada no passado dia 7 de Agosto
Esta colecção faz parte do Fundo Engº. Gabriel Monteiro de Barros o qual integra o Centro de Documentação do Museu do Ferro (biblioteca temática e arquivo), tendo-se constituído recentemente, mediante uma preciosa doação do Sr. Engº. João Pedro Monteiro de Barros e esposa, Drª. Maria de Fátima Goulão da Costa Brito Cabral, familiares e herdeiros do Engº. Gabriel M. de Barros.
O objectivo desta exposição, além de ser o de se darem a conhecer os fundos do Museu, mostrando a realidade mineira de outros tempos, procura também uma maior identificação dos antigos trabalhadores das minas com este espaço cultural, além de um certo contexto de oportunidade, decorrente do facto de se terem retomado prospecções geológicas na zona mineira de Moncorvo, como salientou o Presidente da Câmara, Engº. Aires Ferreira, no momento da recepção.
A inauguração contou ainda com a presença do Engº. João Pedro Monteiro de Barros Cabral e esposa (doadores das fotografias e demais espólio) e ainda o Engº. Fernando Mello Mendes e seus familiares, sendo de destacar que o Engº. Mello Mendes (que há dias completou os 85 anos), professor jubilado do Instituto Superior Técnico, além de colega e primo do Engº. G. Monteiro de Barros é o último dos pioneiros da Ferrominas que viveu a odisseia da constituição desta empresa. Como disse no seu discurso, aqui trabalhou entre 1951 e 1953, não tendo voltado a Torre de Moncorvo até agora. Soubemos ainda que foi autor de algumas das fotografias que estão patentes na Sala do Ferro do Museu.
Foram ainda muitos os antigos trabalhadores das Ferrominas que não quiseram perder esta oportunidade de reviver velhos tempos e reencontrar antigos colegas, já que alguns se encontram emigrados. No entanto, poucos são os que ainda se recordam dos trabalhos dos anos 50, tal como os senhores Teodorico Carriço (chefe de oficinas), um homem que trocou Lisboa por Moncorvo (e cá continua a residir, no Carvalhal), e Manuel Costa (mais conhecido por "Pai Nosso"), que veio das bandas do Douro (Mesão Frio) e que também por cá ficou.
Além das ampliações fotográficas a cores que compõem a exposição, muitas outras (a preto e branco) foram apresentadas num pequeno écran, através de um diaporama elaborado em MoovieMaker. Completam a exposição uma pequena forja portátil de rodízio, a qual servia para aguçar os ferros e as picaretas nas frentes de desmonte, e um conjunto de soldador, para reparação de viaturas e máquinas - objectos que foram recentemente oferecidos por antigos trabalhadores das minas, o que revela que o Museu continua a merecer a atenção e o carinho dos seus primeiros destinatários.
Ainda no contexto da exposição esteve patente num computador portátil uma base de dados com mais de um milhar de nomes de antigos trabalhadores das minas, fichas essas que têm vindo a ser enriquecidas com uma série de informações, nomeadamente sobre o quotidiano mineiro, que os mineiros ou seus descendentes têm prestado. Esta é uma das vertentes de trabalho que o Museu tem desenvolvido de há uns anos a esta parte, pretendendo agora intensificar os registos em suporte audiovisual.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Os dedos do sol
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Torre de Moncorvo convida à visita
Acorda e canta!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Efeméride: Engº. Gabriel Monteiro de Barros (1923-1995)
Num apontamento necrológico datado de 4.04.1995, escrevemos: «Durante o 3º. quartel deste século [XX], falar em Moncorvo era falar em ferro. E falar em ferro era falar no Engº Monteiro de Barros». E, poderíamos ter acrescentado, falar no Engº. Monteiro de Barros era falar em Ferrominas e vice-versa.
Num momento em que o Museu do Ferro e da Região de Moncorvo se prepara para organizar uma exposição fotográfica dedicada à Ferrominas, com base numa pequena selecção de fotografias a cores tiradas por volta de 1957 pelo Engº. Gabriel Monteiro de Barros, dá-se a quase coincidência de o saudoso director das minas fazer anos por esta altura, ou seja, mais precisamente, neste dia: 4 de Agosto.
Assim, se estivesse entre nós, completaria hoje 87 anos, como nos recordou o seu sobrinho, Engº. João Pedro Monteiro de Barros Cabral, também engenheiro de minas, a quem deve o Museu (e Moncorvo!) a generosa doação do preciosíssimo acervo fotográfico de seu tio, além de alguns livros igualmente importantes, e que se encontram no Centro de Documentação/Biblioteca do Museu do Ferro. Para ele, o nosso bem haja!
A título póstumo, a exposição "Ferrominas.57" é uma prenda de aniversário a alguém que escolheu Moncorvo para trabalhar, para viver, para morrer e aqui ficar no seu eterno descanso. Não esquecendo, obviamente, todos os que verteram o seu suor (e, em alguns casos, o seu sangue) na dureza do trabalho das nossas minas de ferro.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Exposição fotográfica "Ferrominas 1957", no Museu do Ferro
Será inaugurada no próximo dia 7 de Agosto de 2010 (Sábado), no Auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, a exposição "Ferrominas 1957".
Esta mostra baseia-se num conjunto de fotografias a cores que integra a colecção fotográfica do Centro de Documentação do MF&RM/Fundo Eng.º Gabriel Monteiro de Barros, resultando de uma valiosa doação do Eng.º João Pedro Monteiro de Barros Cabral, sobrinho do Engº Monteiro de Barros, director da Ferrominas, que faleceu em 1995.
Aqui se apresentam diversos aspectos da laboração das minas de ferro de Moncorvo, centrados no ano de 1957, com particular destaque para a utilização dos meios mecânicos entretanto adquiridos (potentes camiões e pás mecânicas) ainda a par de algum trabalho manual. Este foi o ano de maior produtividade da Ferrominas, com vários combóios de minério a saírem do nosso concelho, através das linhas do Sabor e do Douro.
Esta exposição pretende ser uma homenagem ao Engº. Gabriel Monteiro de Barros e a todos os trabalhadores da Ferrominas, em especial aos mineiros que laboravam em condições particularmente difíceis, aguentando o pó, o excessivo calor ou o frio de enregelar, nas frentes de desmonte, além do perigo dos acidentes de trabalho, como se verá em algumas fotos.
A não perder!!!
Sobre este assunto, ver ainda: