O nosso amigo António Cristino, do Felgar, que foi aluno de Rogério Rodrigues na Escola Secundária de Moncorvo e seu leitor e admirador convicto, guardou este belíssimo texto publicado em 27.12.2004 em A Capital, onde então era sub-director.
A cena é digna de um filme de Truffaut. Nestes solilóquios temos a escrita poderosa de Rogério Rodrigues no seu melhor, repassada de uma nota de tristeza, de melancolia, de uma solitude pesarosa face ao abandonado burgo onde já nem cães nem gatos se vêm e onde encontra uma única personagem (presente) e outra, um músico distante, só presente pela melodia e pelo vínculo pessoal que o une ao ouvinte anónimo que afinal é um amigo solitário que aterrou noutra galáxia.
Apelamos a outros leitores que possuam artigos dispersos do Rogério que nos enviem para este blogue. E porque não criarmos um Círculo de Amigos do RR, de forma a mantermos viva a sua presença através da sua obra? - Fica lançado o repto.
Obrigado, António Cristino, pela partilha.
(clicar para AMPLIAR)
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