sexta-feira, 11 de março de 2011

Ainda a flor da amendoeira...

Grande el riesgo que tu corres
Flor de almendro la primera
Con tu amanecer temprano
Anuncias la primavera.
Comenta una leyenda en Portugal
Que una rubia casó con un sultán.
Trasosmontes portugueses
Laderas de aceite y vino
De almendros y naranjales
De corazones amigos.
Triste la princesa siempre estaba
En su nuevo país nunca nevaba.
Flor de almendro flor de un día
Flor de delicado aroma
Flor de almendro flor de un día
El Duero a tus pies asoma.
Viendo el sultán tantos sollozos
Plantó una ladera de allozos.
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por: Marquès de los Mojones
Pode ler a totalidade deste belíssimo poema na língua original (castelhano), no blogue do nosso amigo Ángel Garcia, que, de resto, é quem melhor poderá explicar quem é o inspirado poeta salamantino M. de los Mojones:

http://labodegadelasolana.blogspot.com/2010/02/la-flor-del-almendro-y-unos-amigos.html

Tradução para português, em: http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/03/lenda-das-amendoeiras-numa-versao.html

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Nota: as fotografias são de autoria do nosso amigo António Rómulo Duque (ilustre felgarense a residir e a trabalhar em Braga, a quem agradecemos a cedência destas imagens).

2 comentários:

Júlia Ribeiro disse...

A flor da amendoeira , tão leve, tão perfeita, a primeira que , ainda em pleno inverno, anuncia a primavera. E o fruto que dela há-de surgir, formar-se e amadurar é o último na roda das estações do ano. É também um fruto perfeito.
Fotografias, poema e lenda são um conjunto maravilhoso.

Abraço
Júlia

Marco Deus disse...

Parabéns ao autor do poema, cheio de alma e sentimento. E claro ao amigo António Rómulo Duque, que pelos vistos tal como eu se encontra longe da terra natal e perdido na cidade dos arcebispos. Apraz-me o bom gosto que teve (tal como eu) no local de "desterro". Um abraço.