Depois de cortadas para os sacos plásticos, mais leves que os antigos cestos vindimos, as uvas esperam que alguém as carregue para a carroça que as levará até ao "enorme cesto de ferro".
E o peso não é brincadeira, porque todo o suminho fica retido no saco!
Enquanto a carroça fica com a tara certa, o macho vai antecipando a poda.
E não precisa de tesoura!
O tradicional espera que se encha a barriga ao moderno.
E não precisa de tesoura!
O tradicional espera que se encha a barriga ao moderno.
Fotos: João Costa
Local: Sequeiros, T. Moncorvo
Data: 19-09-2010
2 comentários:
Excelente reportagem! pena é que a tradição já não seja bem como era, com grandes ranchos de pessoal e ainda com os cestos vindimos, mas é a evolução dos tempos. Como é pena que só se vejam idosos resistentes a manter viva a chama... Onde vai a festa da vindima?
A vindima de outros tempos já não existe, infelizmente! Por isso o N tem toda a razão quando diz "Honra e glória aos poucos tios Malapeiras que ainda remam contra a maré". Ou como diria António Júlio Andrade: "E tal como um iceberg que se vai derretendo, também o mundo rural está desaparecendo. Acaso o homem rural será a espécie mais ameaçada de extinção em Trás-os-montes. E neste movimento de extinção, desaparecem os usos e costumes, as lendas e mitos, os saberes antigos, as artes tradicionais...".
Ainda bem que o blogue existe e se captam estes instantes para posterior reflexão.
Isabel
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