quarta-feira, 5 de maio de 2010

Flores de Constantino

A propósito deste maravilhoso tempo primaveril, em que as flores desempenham um papel preponderante (veja-se a quantidade de post's publicados recentemente têm aludido a elas), é justo lembrarmo-nos aqui do moncorvense "Rei dos Floristas", cujas flores tiveram fama internacional e de que, segundo a tradição, resta um bouquet feito por ele, guardado na Igreja da Misericórdia de Moncorvo.


Para ficar a conhecer mais sobre o percurso deste Homem extraordinário, é obrigatório ler o interessante estudo da Dra. Júlia de Barros Ribeiro (Biló): "Constantino, Rei dos Floristas. Uma quási-biografia", publicado em 2003, numa co-edição da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e Magno edições (de cuja contracapa se extraiu a imagem que vai acima, fotografia original da Drª. Helena Pontes/Chefe de divisão de Cultura e Turismo de Torre de Moncorvo).

Recentemente encontramos também uma referência a Constantino, na biografia "D. Luís", editada pelo Círculo de Leitores (2006), da autoria de Luís Nuno Espinha da Silveira e Paulo Jorge Fernandes, a propósito das cerimónias da recepção, em Lisboa, de D. Maria Pia, rainha de Portugal, em 1862:

"Os reis foram recebidos no Cais das Colunas, debaixo do pálio da Câmara Municipal, dirigindo-se ao pavilhão, aonde o presidente da Câmara Municipal (...) entregou as chaves da cidade ao rei que as ofereceu à rainha. Noticia ainda, o Jornal do Comércio, que «uma deputação da associação dos artistas lisbonenses ofereceu à augusta Rainha um belo ramo de flores artificiais feito pelo rei dos floristas portugueses, Constantino»." (in: Op. cit, pp. 57-58).

por: Leonardo

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