











Mesa: Dª Helena Pontes, Engº Aires Ferreira, Presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Professora Doutora Fátima Marinho e Professor Doutor Manuel Loff.
Professora Doutora Fátima Marinho e Professor Doutor Manuel Loff, docentes na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. 
Enfim, a igreja é esta. Não caiu em exagero quem a gabou. Cá nestas alturas, com os ventos varredores, sob o cinzel do frio e da soalheira, o templozinho resiste heroicamente aos séculos. Quebraram-se-lhe as arestas, perderam feição as figuras representadas na cachorrada a toda a volta, mas será difícil encontrar maior pureza, beleza mais transfigurada. A Igreja da Adeganha é coisa para ter no coração, como a pedra amarela de Miranda. Foto: N.Campos, anos 90
17:58h - Depois do fumo, desenvolveram-se as chamas, mas os bombeiros já estavam lá
17;59h - Os bombeiros começam a abafar o incêndio
18;03h - o incêndio estava já controlado


Vão actuar, para além do já consagrado Coro da Escola Sabor-Artes (Torre de Moncorvo), o Coro Azul da Escola “Gira Sol”, com Fátima Serro (de Viseu) e o Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel (Aljustrel). Este último grupo, composto por 25 elementos, costuma actuar com o típico equipamento mineiro (fato-de-macaco, capacete e lanterna) evocando a dureza do trabalho das minas, como o sabem muitos dos nossos conterrâneos que andaram nas lides da Ferrominas.
A não perder!!
Para saber mais - ver: http://www.torredemoncorvo.pt/escola-sabor-artes-promove-iii-encontro-de-coros
Texto do decreto de 16 de Junho de 1910 /Repartição de Obras Públicas
Excerto da listagem anexa ao decreto, na parte em que figura a igreja matriz de T. de Moncorvo
PARA AMPLIAR - CLICAR SOBRE OS DOCUMENTOS
Ver ainda: http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/06/igreja-matriz-de-torre-de-moncorvo-e.html
Veja aqui outras notícias sobre este acontecimento:
Rádio Brigantia: http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4017
Portal da Língua /Associaçom Galega da Lingua: http://www.pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=2520:nasce-a-academia-de-letras-de-tras-os-montes&catid=2:informante&Itemid=74
Na foto: Medalha comemorativa da Fundação da Academia de Letras de Trás-os-Montes
«Nas últimas décadas surgiu nos países mais desenvolvidos um vivo e apetente interesse pelo estudo e investigação, consumo e produção destas 'ervas' tão mágicas quanto úteis e imprescindíveis ao sentido da vida.
Tal como aqui anunciámos, realizou-se no passado sábado, dia 12 de Junho, uma sessão sobre ervas aromáticas e medicinais, completada com uma mostra de vários espécimes (ao vivo e em fotografias), pelo Engº. Afonso Calheiros e Menezes, técnico do PNDI e presidente da direcção do PARM.
Este evento contou com um público numeroso e muito interessado em saber mais sobre estas matérias. Além dos nomes comuns e científicos das plantas, foram dadas indicações sobre o tipo de utilizações, quer para tratamentos (plantas medicinais), quer para condimentos (aromáticas).
Para as pessoas mais ávidas em conhecer e em saber identificar as diversas espécies, foram expostos vários manuais, para consulta. Além de observarem as fotografias, os visitantes puderam ainda cheirar e mexer nas plantas colhidas no próprio dia, trocando informações com o Engº Afonso, sendo interessante notar que o público (sobretudo feminino e de mais idade) conhecia muitas destas plantas e suas utilizações.
Esta foi também uma oportunidade para os mais jovens se informarem sobre as virtudes de algumas plantas da nossa região, de cuja existência nem sequer suspeitavam. Cumpriu-se assim o objectivo de chamar a atenção para um tipo de património que nos cerca e no qual muitas vezes nem reparamos, nem valorizamos, por mero desconhecimento.
Desde as ervas e folhas para chás (infusões) aconselháveis para quase todo o tipo de situações (cidreira, fiolho, tília, limonete, hipericão, sabugueiro, camomila, arranca-pedras, etc.), aí encontrámos ainda as aromáticas utilizadas na cozinha ou na preparação de alimentos (louro, salsa, hortelã, erva-peixeira, tomilho, poejo, etc.), ou outras aromáticas que nos inebriam os sentidos, seja no monte, ou em jardins (arçã ou rosmaninho do monte, alecrim, bela-luz, esteva, carqueja, madressilva, etc.).
Uma forma de os mais jovens aprenderem a reconhecer as plantas, será através da organização de herbários, complementados com álbuns fotográficos. Os manuais ou catálogos são preciosos auxiliares que podem ser levados para o campo, para uma melhor identificação "in loco". "Ó meu querido Santo António
já que és tão milagreiro
Para pagar às Finanças
Manda-nos muito dinheiro".
por: MARIA CARMELINA FERNANDES,
in Lágrimas e sorrisos, ed. Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 2001
Esta actividade consta de uma exposição fotográfica, palestra, seriação e mostra de espécies florísticas com propriedades aromáticas e medicinais, pelo Engº. Afonso Calheiros e Menezes, técnico superior do Parque Natural do Douro Internacional e presidente da direcção do PARM. Contamos com a vossa presença, pelas 15.30 horas, no Auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
Organização: Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, com apoio da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e associação do PARM.
- Venha aprender mais sobre a flora e a etnobotânica da nossa terra!
Entre os dias 9 e 10 de Junho, decorreu mais uma edição da festa de Santa Leocádia, no alto da serra, onde se encontra um dos mais belos miradouros sobre a vila de Torre de Moncorvo.Outras artes musicais: o jovem DJ Miguel Pina, sempre a bombar!...
Sabemos que houve ainda outras participações, nomeadamente do consagrado organista moncorvense David Caetano e dos MC de Trancoso, mas, infelizmente, o nosso repórter não conseguiu captar esses momentos.
A organização, como de costume, esteve a cargo da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, que felicitamos por manter viva a chama desta "devotio" tipicamente moncorvense.
Nota: as fotos que ilustram este "post" são de autoria do Dr. Luís Lopes, tendo sido gentilmente cedidas pelo autor e pela Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, a quem agradecemos.
Ainda sobre esta festa nos anos anteriores, ver:
1) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/torre-de-moncorvo-festa-de-santa.html
2) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/festa-de-santa-leocdia-ii-procisso.html
3) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/06/festa-de-santa-leocadia-2009.html
4) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/06/festa-de-santa-leocadia-1979.html
A utilização política da figura de Luís de Camões dera-se nos tempos finais da Monarquia portuguesa, aquando do Ultimato inglês (1890) que rasgou o chamado "Mapa cor-de-rosa" (projecto de união dos territórios ultramarinos de Angola e Moçambique). Após a cedência do governo português de então à intimação britânica, os republicanos cobriram então a estátua de Camões de panos pretos.
Mais tarde, após implantação da República, o decreto de 12 de Outubro de 1910 viria a definir os novos feriados nacionais, em que se atribuem significados novos a alguns feriados anteriores ou a outros de cariz religioso (p. ex.: o Natal passou a celebrar-se como dia da Família). No entanto, neste rol, o dia 10 de Junho não estava ainda consagrado, preferindo o novo regime "recauchutar" em Dia da Autonomia e da Bandeira, o velho feriado de 1 de Dezembro (dia da Restauração da independência, em 1640). Todavia, no mesmo decreto, dava-se a possibilidade de os concelhos (através das respectivas câmaras) escolherem um dia de feriado municipal. A Câmara de Lisboa escolheu então para seu feriado municipal o dia 10 de Junho, em honra de Camões (por ter sido nesta data que morreu o autor de Os Lusíadas, na cidade de Lisboa, visto que a data de nascimento não é conhecida).
Com o chamado "Estado Novo" (1933-1974) o feriado de Lisboa (10 de Junho) acabaria por ser alargado a todo o império, como o Dia de Portugal e da Raça (lusíada, entenda-se). Nesta ocasião faziam-se grandes paradas militares e, na fase da guerra do ultramar, era neste dia que se condecoravam os soldados que se tivessem distinguido por feitos valorosos.
Após o 25 de Abril de 1974, manteve-se o feriado, agora com a designação de Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas (adoptada em 1978), de forma a homenagear também os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo. A data continuou a ser assinalada com marchas militares, com atribuição de condecorações e comendas honoríficas a certas personalidades, insígnias que são distribuídas pelo Presidente da República.
Apesar das críticas jocosas ao ritual do 10 de Junho, satirizadas, por exemplo, na "Valsinha das Medalhas" do cantor Rui Veloso, nem mesmo este resistiu à tentação de aceitar receber uma Grã Cruz da Ordem do Infante, que lhe foi atribuída pelo então Presidente da República, Dr. Mário Soares.
Para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Portugal