terça-feira, 15 de outubro de 2019

Rogério Rodrigues, Antologia - "Ouvindo Fausto num bar do interior" (2004)

O nosso amigo António Cristino, do Felgar, que foi aluno de Rogério Rodrigues na Escola Secundária de Moncorvo e seu leitor e admirador convicto, guardou este belíssimo texto publicado em 27.12.2004 em A Capital, onde então era sub-director.
A cena é digna de um filme de Truffaut. Nestes solilóquios temos a escrita poderosa de Rogério Rodrigues no seu melhor, repassada de uma nota de tristeza, de melancolia, de uma solitude pesarosa face ao abandonado burgo onde já nem cães nem gatos se vêm e onde encontra uma única personagem (presente) e outra, um músico distante, só presente pela melodia e pelo vínculo pessoal que o une ao ouvinte anónimo que afinal é um amigo solitário que aterrou noutra galáxia.

Apelamos a outros leitores que possuam artigos dispersos do Rogério que nos enviem para este blogue. E porque não criarmos um Círculo de Amigos do RR, de forma a mantermos viva a sua presença através da sua obra? - Fica lançado o repto.

Obrigado, António Cristino, pela partilha.
(clicar para AMPLIAR)

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A propósito de "(Re)cantos" & “Ars Vivendi”...
















Num certo dia de Janeiro de 2013 fui com o Rogério a Miranda do Douro visitar o nosso Amigo Amadeu Ferreira que estava lá de passagem. Dia curto e frio, depressa anoiteceu e deu para ajantarar.
Havia pouco tempo que tinha saído à luz do dia o segundo livro da colecção "UniVersos", bem à altura do primeiro, os "(Re)cantos..." de Pedro Castelhano. Tratava-se de "Ars Vivendi, ars moriendi", outra grandiosa obra, em mirandês, de autoria de Amadeu Ferreira, aliás, Francisco Niêbro, com a tradução para "pertués" feita pelo Rogério. - Li-o pelo natal de 2012, como prenda antecipada que o autor me fez chegar, quase de chôfre, ainda que haurindo cada verso e bebericando cada poema, nesse inverno frio e chuvoso. Aqueceu-me a alma, mas gelou-me o espírito, sobretudo porque, parece, essa "Ars moriendi" e a assombrosa visita aos mortos (os de Sendim, como aos fantasmas do Castelo de Algoso, ou ainda ao túmulo de D. Nuno Martins de Chacim) se viria a tornar como que premonitória do que haveria de acontecer a Amadeu Ferreira, a via sacra que o levaria ao calvário.
Mas então não se pensava nisso e eles, os colossos, estavam ali tão presentes e vivinhos da silva, que outra coisa não passava pela cabeça senão a grandeza daquela poesia a brotar das raízes milenares da Terra Quente e da Terra Fria trasmontana, esta mais concretamente do vetusto planalto mirandês. E a mim, fraco aprendiz, perante estros consumados, só me restava escutar e tentar absorver o mais possível esses momentos tão especiais.
Contudo, sabendo quão volátil é o Tempo, não resisti a eternizar esse encontro, irmanando os dois autores, com tantos pontos de contacto entre si, num modestíssimo escrito desses que se metem na gaveta pela má qualidade à espera que o tempo os apague. Talvez aí devesse permanecer, pois que não interessa a ninguém, mas porque acho que não levei a máquina fotográfica, fica apenas este instantâneo, não tanto do encontro, como por ter sido rabiscado pouco tempo após a leitura dessas duas obras maiores da poética transmontana contemporânea.

Com data de 11.01.2013, aqui fica então o registo a que me refiro do memorável dia:


“Ars Vivendi” de F. Niêbro & “(Re)Cantos” de P. Castelhano
Abencerragens na charneira entre o Velho Mundo e o Ser-Estar-Sentir da Urbe, esta cada vez mais um somatório de não-lugares, ou o não-lugar (a expressão devo-a a M. Augé) por excelência, Francisco Niêbro, como Pedro Castelhano e poucos mais, são autores/personagens de transição, e, como tal, carregando todo o Saber das ancestralidades para além da Sapiência haurida da cultura erudita caldeada numa visão cosmopolita que a descida da Montanha obviamente propiciou, que nem tudo é mau nesse mergulhar nas Urbes e na aldeia global.
Todavia, quando passarem, como todos nós passaremos, nesta indefectível voragem a que se chama Lei da Vida, o que ficará? Só o Urbanóidismo, a cultura urbana indistinta… Não falo da Lhéngua, de vocábulos, de vivências (de raiz rural/agrícola). Falo de um sentir. Decerto “o mundo ficará mais pobre”, como disse/escreveu um etnólogo, Ernesto Veiga de Oliveira, num célebre artigo, ao evocar os tamborileiros em extinção (como o mirandês Virgílio Cristal), os tocadores de flauta ou viola bandurra… Tal como neste caso só pelas gravações hodiernas podemos tocar tenuemente o Velho Mundo, também só pelos vossos escritos poderemos (ou poderão os urbanóides do Futuro) ter uma pálida imagem desse/deste tempo de charneira, quais Atlantes que carregais (ainda) esse Mundo às carrancholas…
Muito haveria a escalpelizar, nestas Ars Vivendi/Moriendi, como nos (Re)Cantos d’Amar Morto. Não tendo eu competência para tanto, limito-me a sentir esses poemas e perder-me neles, como quem penetra nos interstícios das fragas ou pula os espigornos (piorneiras), gestas (giestas), urzes e restolhos…  São cousas bem sentidas, e tento sentir-me com elas, sem precisar de munto esforço. – São duas obras maiores e que de certo modo se complementam e bem irmanam nestes UniVersos da Âncora.
Bem Hajam!
Henrique de Campos

Sobre o livro "(Re)cantos d'amar morto"

Alguns ecos de imprensa e blogosfera sobre o livro "(Re)cantos d'amar morto":

- Mensageiro de Bragança, 20.03.2011:
(clicar sobre o recorte para AMPLIAR)






Rogério /Pedro Castelhano, Antologia - "(Re)Cantos d'Amar Morto"


Em Março de 2011 é editado pela Âncora, o pequeno grande livro de poesia, "(Re)cantos d'amar morto", com o pseudónimo de Pedro Castelhano. A obra inaugura a colecção Universos, dirigida por Rogério Rodrigues, a convite do seu amigo, o editor António Baptista Lopes. Aqui se reúnem alguns poemas publicados no blogue "TorredeMoncorvo in blog" e ainda um postado neste blogue: "Quando o Natal chegar" (http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/12/poema-de-natal-por-pedro-castelhano.html ).
O livro foi apresentado em Torre de Moncorvo, na Biblioteca Municipal, no dia 19 de Março (dia de S. José, feriado municipal), pelo seu grande amigo Amadeu Ferreira (falecido em 2015), tal como aqui noticiámos - ver aqui: http://torre-moncorvo.blogspot.com/2011/03/poesia-de-pedrocastelhano-rogerio.html
Como então disse, nessa tarde memorável, o Doutor Amadeu Ferreira, jogando com as "duplas personalidades" Rogério Rodrigues/Pedro Castelhano: " (,,,) Pedro fala da morte, soterrado em problemas da vida. E Rogério, como eu e seus amigos mais chegados sabem, não tem nem nunca teve problemas pessoais, nem existenciais. Pelo menos, era o que ele costumava dizer".  - O que mais disse, bem como a intervenção do Rogério, pode ler-se aqui:
Da nossa parte, como então dissemos no post acima indicado, poder-se-ia ainda "acrescentar à análise do título feita por Amadeu Ferreira, um outro conceito que nos parece aí contido: o de 'Mar Morto', por alusão aos célebres manuscritos achados em Qûmran, que estiveram perdidos durante mais de 2000 anos, e onde se encontra o essencial do pensamento da seita mística (e eremítica) dos Essénios, algures nos desertos da Palestina. Também alguns destes escritos (manuscritos ou não) do Rogério, estiveram como que "perdidos" durante anos, se não dentro de vasos, pelo menos dentro de gavetas [e, mais recentemente, de blogues]. A sua reconstituição permite-nos seguramente conhecer algo do seu pensamento e muito do seu sentir, tal como hoje sabemos dos essénios." - Havia, a nosso ver, algo de ascético e contemplativo na personalidade de Rogério Rodrigues/Pedro Castelhano, quando se refugiava em casa ou em cafés menos frequentados, para poder ler, pensar e escrever. Recordo o seu interesse pelos gnósticos e pelo esoterismo pré-cristão conhecido por esses manuscritos do Mar Morto. Daí que esta ideia possa estar, também ela, encriptada no rebuscado título desta obra.
Fechando a quadratura de um círculo iniciado com o (pouco) juvenil "Livro de Visitas" (1972), ainda que se registe em "(Re)cantos d'amar morto" uma maior simplificação da forma poética, agora mais "entendível", a música de fundo continua "merencória" e trágica, talvez mais agravada pela entrada no outono da vida e com a morte dos sonhos de juventude que - apesar de tudo - fervilhavam naquele período pré-revolucionário. Como pano de fundo, os clássicos sempre. O primeiro poema, "Carpe diem", expressão latina atribuída ao poeta Horácio Flaco, o das Odes (séc. I a.C), dá o mote. Depois, a belíssima "Carta à neta", recomendações que têm como referência o Tempo e as mutações do mundo (nem sempre para melhor), em que se subentende o célebre "O tempora, o mores", de Cícero. Está ainda a forma clássica bem cinzelada e polida - magnífica versão escrita da marmórea Pietá de Miguel Ângelo - no assombroso poema "Stabat Mater". E que dizer ainda dessa descida ao Hades, qual Ulisses, que são os "Nove Poemas de Novembro"? E tudo o mais até ao angustiante "Quando eu morrer por favor apaga a Luz..." - Fica-se com coração e alma esganados, sobretudo depois de tudo isto lido após o fatídico dia 8 de Outubro de 2019...

N.Campos

Rogério Rodrigues, Antologia - "Vida e mortes de Faustino Cavaco"



Em 1988 é editado pelo EuroClube o livro "Vida e mortes de Faustino Cavaco", um volumoso registo de 516 páginas, em que um homicida cadastrado conta os seus "feitos". Rogério Rodrigues consegue entrevistá-lo na prisão, pelo que a autoria da "obra" é concedida ao visado. No entanto, a condução da entrevista, transcrição e organização do texto é do jornalista RR. O caso de Faustino Cavaco, um dos célebres "irmãos Cavaco", prende-se com uma fuga da prisão de seis condenados, há mais de 30 anos, deixando atrás de si um rasto de sangue. A despeito dos crimes praticados, a RR interessou-lhe acima de tudo o lado humano do homicida condenado a 28 anos e o carácter documental e realista da narrativa.
O livro foi um enorme sucesso de vendas, encontrando-se há muito esgotado.   O caso foi "desenterrado" pelo jornalista Bruno Vieira Amaral, em artigo do "Observador", em 28.07.2016, assinalando os 30 anos da mediática fuga - ver aqui:  https://observador.pt/especiais/faustino-cavaco-a-fuga-da-prisao-que-parou-o-pais/
Tal como disse ao "Observador" (e também nos contou algumas vezes), "Rogério Rodrigues diz que o acordo estabeleceu que os direitos de autor fossem para a filha de Faustino Cavaco. Rogério quis apenas ficar com 12 exemplares: 'Hoje não tenho nenhum'. Diz que se limitou a organizar o livro, cujo original lhe chegou às mãos através de um contacto que tinha na Penitenciária de Coimbra, onde Faustino Cavaco cumpria pena".  
Diz ainda o articulista do Observador: "Para o jornalista [Rogério Rodrigues], os outros viam Faustino “como um temperamental”, mas acredita que a personalidade daquele homem tinha sido marcada pelo que sofreu, “primeiro com a morte da mãe e depois às mãos da madrasta.” Encontrou-se várias vezes com ele antes da publicação do livro e diz que “era um homem muito especial, muito interessante”. Após a sua libertação, em 1999, Faustino Cavaco terá investido numa criação de caracóis, terá explorado duas casas de alterne e, por fim, terá tido uma empresa de gestão de condomínios, sempre no Algarve. Nunca voltou a ter problemas com as autoridades. 'Ainda me convidou para o ir visitar ao Algarve, mas nunca mais nos encontrámos', diz Rogério Rodrigues, que sabe quem foi o homem da PJ que obteve a informação do esconderijo dos Cavacos, mas não revela o nome."

Este livro viria a ter outra edição no ano seguinte (1989), com a chancela da Heptágono:

Para os interessados, aqui fica o índice: 
Introdução;
- A minha família;
- A minha ida para França;
- A morte da minha mãe;
- Um carrasco na pele da madrasta;
- O 'irmão' da minha ruína;
- Regresso ao Algarve;
- Regresso do meu pai;
- A morte do meu filho;
- O principio do meu fim;
- O Pires chega de França;
- Assalto ao banco de Beja;
- A morte do 'Laginha' e dos guardas-fiscais;
- A GNR sem pistolas;
- Assalto nas barbas da PJ;
- Prisão do Michel;
- Os últimos assaltos;
- Dois de Janeiro de 1985 - O dia em que morri;
- Pela primeira vez na prisão;
- Entrada na Penitenciaria;
- O inferno de Pinheiro da Cruz;
- A fuga para a morte;
- Perseguição e captura;
- As últimas horas;
Glossário

Rogério Rodrigues, Antologia - "A outra face da morte"

Capa do livro "A outra face da morte"

Contra-capa

Dedicatória a M. Aleixo

Em 1985 saiu o livro "A outra face da morte", com a chancela das Edições Azinhaga. Obra há muito esgotada, trata-se de uma novela, em que, mais uma vez, o autor anda às voltas com o tema da morte. Aqui fica o comentário da nossa colaboradora e amiga Manuela Aleixo, que nos fez chegar as imagens da capa, contracapa e dedicatória, assim como a apreciação que fez (visto que não dispomos deste livro e aconteceu nunca o termos lido): "(...) foi um livro, recordo, difícil de ler" e acrescenta: "uma das frases que sublinhei, entre tantas outras, foi:  'porque provimos todos, Carla, meu amor, do Caos. Com a morte reestabelece-se a ordem' "...
- Possa o nosso Amigo, agora que já conheceu essa "outra face da morte", ter finalmente encontrado a harmonia celestial, ele, que numa das nossas últimas conversas, em Torre de Moncorvo, no seu pouso do bar Élite, se dizia "apaziguado" e sereno, confessando ter feito tudo quanto gostaria de ter feito. Às vezes não entendemos, ou não queremos entender, estes sinais de despedida...

O nosso agradecimento a Manuela Aleixo por esta achega para a Antologia RR deste blogue, enquanto aguardamos que nos faça uma nota de leitura um pouco mais desenvolvida.

Rogério Rodrigues, Antologia - "Livro de Visitas"

Em 1972 saía, em edição de autor, o primeiro livro de poesia de autoria de Rogério Rodrigues. Composto e impresso nas Oficinas de S. Miguel, Outeiro de S. Miguel, Guarda-Gare. Distribuidora: Livraria Ler, Rua 4 de Infantaria, Jardim da Parada, Lisboa.
Acrescente-se que Rogério Rodrigues havia ganho, dois anos antes (1970), o prémio de poesia António Botto, de Abrantes.

O livro abre com uma dedicatória significativa: "Ao Anísio Manuel Rodrigues - VIVO / pelo Anísio Manuel Rodrigues - MORTO". Anísio era o seu irmão mais velho, alferes, morto durante a guerra do ultramar, supomos que por um guerrilheiro conhecido pelo "mata-alferes". Tendo saído o livro em 1972, antes do 25 de Abril, digamos que tal dedicatória constituía um verdadeiro libelo acusatório. 
Abrindo com uma "Elegia dos sítios que conheço", e uma "Introdução" genesíaca, qual petra genetrix, os demais poemas são "Visitas", tão insondáveis e impenetráveis como os de intróito. Desde a "Visita às Visitas" ao "Epílogo" as palavras soam e ribombam, espraiando-se por vezes numa melodia, quási sempre trágica e prenhe de desencanto, ainda que pontualmente pontuada de ternuras. Há mesmo uma "Visita à ternura", dedicada a sua Mãe, de onde respigamos estes lindos versos: 
«(...) Ternura para a desistência a pena leve tracejando / o corpo. Minha mãe. minha ternura. Meu corpo / que se ultrapassou. Ternura azul, a agonia / desce ao riso, no rio boiam os olhos lentos quais / serenas flores. que pascem doiem na descida. / Ternura nas palavras mornos sinais em que nos / reconhecemos, ó minha ternura, visitar-te / enquanto vem flanando pela cidade a morte»
Morte, ruínas e despojos atravessam quase toda esta obra até à exaustão do Epílogo em que, no início do primeiro andamento, se inscreve: «baixo o corpo enfim porque não sei morrer mesmo / em vão nas cordilheiras; em aços novos luminosos / abandonado todo nos incertos ossos da fragilidade / das menores cousas breves: como porém dizer adeus / na morte permanente? Porque este tempo de visitar / só pode ser da morte - evocações de ser e desaproveito, / da tortura e vertigem, origens de procuras com libérrimas / mãos descontroladas tão, na sacra ignomínia»  
E prossegue no segundo andamento: «Nas vantagens da morte quotidiana insolúvel que / aconteceu profundamente falo o corpo sábio / debruços em marés antigas de areais palavras / movendo-se - com base em santos secretos / eremitas mais oriundos de mim. Com Hölderlin, / amo interior à dinâmica lasca lúcida / da loucura. Eu irei (aí) ó corpo torturado. / Vou a caminho da ressurreição tangente - // à periferia o silêncio diâmetro ripar d'olmo em sonos de setembro confiando álcoois ao sossego (...)» 
Para concluir no terceiro andamento: «Uma pedra na noite é como um limite de aço na / corrupção contínua da aparência. E uma noite com / ventos são sítios inventados cada vez mais reais no / caos a nado em negro e medo» de onde parece resultar a derradeira busca e a última certeza: «É meu amor a relação / dos usos insondáveis da morte que o meu coração anseia / por que tudo tarde - o fragmento do corpo a loucura mineral / da claridade dispersa! Meu amor, meu amor, uma pedra bem / pequena maior que um gesto só ela nada é incomum à morte».

N.Campos

Rogério Rodrigues, Antologia 2

No seguimento do post anterior, aqui ficam os links para mais alguns textos e intervenções públicas de Rogério Rodrigues, desta feita divulgados no presente blogue (por ordem retrospectiva - dos mais recentes para os mais antigos):


in TORRE.moncorvo:

2012:

Assis Pacheco evocado por Rogério Rodrigues  

http://torre-moncorvo.blogspot.com/2012/02/assis-pacheco-evocado-por-rogerio.html
[post de nossa autoria, mas a propósito de um artigo de RR na revista LER, sobre F. Assis Pacheco, seu compadre]

2011:


"A Terra do Chiculate ", por Rogério Rodrigues – III > 1.09.2011


"A Terra do Chiculate ", por Rogério Rodrigues – II > 1.09.2011

http://torre-moncorvo.blogspot.com/2011/09/terra-do-chiculate-por-rogerio.html

 

"A Terra do Chiculate", por Rogério Rodrigues – I > 31.08.2011


A sociedade dos morcegos em Moncorvo. 21.06.2011 (Prosa, crónica, Moncorvo): http://torre-moncorvo.blogspot.com/2011/06/sociedade-dos-morcegos-em-moncorvo.html 

[Artigo satírico, com base numa palestra sobre morcegos, realizada no dia 18.06.2011, no Museu do Ferro & RM, e q muito divertiu o RR]


2010:
Poema de Natal, por Pedro Castelhano. 16.12.2010  (Poema): http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/12/poema-de-natal-por-pedro-castelhano.html

Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro, por Rogério Rodrigues – VI 14.12.2010 (Ensaio sobre Maçonaria regional)


Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro, por Rogério Rodrigues – V (Ensaio sobre Maçonaria regional)

http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/12/maconaria-e-republica-em-tras-os-montes_13.html

 

Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro, por Rogério Rodrigues – IV 12.12.2010  (Ensaio sobre Maçonaria regional): http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/12/maconaria-e-republica-em-tras-os-montes_12.html

 

Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro, por Rogério Rodrigues – III - 12.12.2010  (Ensaio sobre Maçonaria regional)


Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro, por Rogério Rodrigues – II - 10.12.2010, (Ensaio sobre Maçonaria regional)

http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/12/maconaria-e-republica-em-tras-os-montes_10.html


Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro, por Rogério Rodrigues – I  - 9.12.2010 (Ensaio sobre Maçonaria regional)


Centenário da República comemorado na Escola Secundária de Moncorvo. 9.10.2010 [palestra no Agrupamento de Escolas de Moncorvo, Comemoração centenário da Republica] : http://torre-moncorvo.blogspot.com/2010/10/republica-comemorada-com-livros-revista.html


República comemorada com livros, revista e uma exposição de jornais da época. 19.10.2010 [palestra na Biblioteca municipal de Moncorvo, Comemoração centenário da Republica]


domingo, 13 de outubro de 2019

Rogério Rodrigues, Antologia 1

No seguimento do repto que lançámos, no sentido de se começarem a coligir os escritos dispersos do nosso antigo colaborador, conterrâneo e amigo Rogério Rodrigues, aqui ficam alguns links da sua intervenção na blogosfera, começando pelo velho "TorredeMoncorvo in blog", que foi canal aberto entre 2008 e 2010.

É de salientar que foi neste blogue que se deram a conhecer, pela primeira vez, alguns dos belos poemas, como a Carta à neta, ou os Nove Poemas de Novembro, que viriam depois a ser incluídos no livro "(Re)Cantos d'Amar morto" (ed. Âncora, 2011).


Noutro post a seguir faremos a recolha dos links de outros textos de RR/PedroCastelhano divulgados no presente blogue: "TORRE.moncorvo".

Além da blogosfera, podem os nossos colaboradores postar outros artigos de que tenham recorte, ou eventuais inéditos. Outros seguidores que pretendam colaborar nesta Antologia podem enviar material para o endereço do blogue: memcorvo@gmail.com

A ideia é manter viva a memória de RR (Rogério Rodrigues), contribuindo para quem pretenda abalançar-se a uma antologia da sua vasta produção escrita (jornalística, poética, em prosa, ou intervenção cívica), sempre em respeito pelos direitos autorais que agora cabem à sua família.



in “TORREDEMONCORVO in blog

Em ordem retrospectiva, ou seja, dos post's mais recentes para os mais antigos:

2009-2010:

À procura da Luz, 10.02.2010 (Poesia): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2010/02/procura-da-luz.html

Mensagem sem mensagem e sem Natal, 23.12.2009 (Prosa, reflexão):
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/12/mensagem-sem-mensagem-e-sem-natal.html

Morreu o Arnaldo, 11.12.2009 (Lutuosa, Moncorvo)
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/12/morreu-o-arnaldo.html

Nove Poemas de Novembro, 29.11.2009 (Poesia): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/11/nove-poemas-de-novembro_29.html
[ - depois publicado no seu livro de poesia “(Re)Cantos d’Amar Morto”]

Nove Poemas de Novembro, 9.11.2009 (Poesia): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/11/nove-poemas-de-novembro.html
[ - depois publicado no seu livro de poesia “(Re)Cantos d’Amar Morto”]

Um poema sem repetição (Carta à neta), 6.05.2009 (Poesia): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/05/um-poema-sem-repeticao.html
[Este poema foi depois publicado no seu livro de poesia “(Re)Cantos d’Amar Morto”]

A tuna do Peredo, 25.10.2009 (Prosa. Memória, Peredo dos Castelhanos): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/10/tuna-do-peredo.html

Um hipopótamo à descoberta da vila, 22.06.2009 (Prosa, crónica, Torre de Moncorvo):

Memórias do Peredo, 3.05.2009 (Prosa. Memória, Peredo dos Castelhanos): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/05/memorias-do-peredo.html

Staline e a igreja, 3.05.2009 (Prosa, ensaio):

Peredo: segundo olhar, 25.05.2009 (Prosa, memória, Peredo Cast.)


Olhares (Peredo dos Castelhanos), 24.04.2009

Visita ao Horácio Espalha, 8.02.2009 (Evocação e poesia)


2008:

Dr. Armando Pimentel, 28.12.2008 (Evocação, Lutuosa) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/12/dr-armando-pimentel.html






Afonso Praça homenageado, 15.08.2008 (Prosa, evocação): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/08/afonso-praa-homenageado.html

À memória do Urgel, 2.08.2008 (Prosa, evocação, lutuosa): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/08/memria-do-urgel.html

Ausência, 18.07.2008 (Justificação de falta a convívio dos colaboradores do blogue): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/07/ausncia.html

Ser ou estar, 3.07.2008 (Prosa, Memória, Moncorvo) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/07/ser-ou-estar.html

Portfólio? 20.06.2008 (Prosa, memória, Moncorvo): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/06/portflio.html

Em louvor do Dr. Ramiro, 23.05.2008 (Prosa, Memória, Moncorvo, colégio) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/em-louvor-do-dr-ramiro.html

Morreu o Manel DJ,, 20.05.2008 (Prosa, Memória, Lutuosa) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/morreu-o-manel-dj.html

Campos Monteiro, 16.05.2008 (Prosa, Divulgação de recorte) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/campos-monteiro_16.html


Afonso Praça, 15.05.2008 (Prosa, evocação) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/afonso-praa.html

Itinerários - A Linha do Douro, 14.05.2008 (Prosa, itinerários. Douro)


Campos Monteiro, 14.05.2008 (Prosa, divulg. de artigos seus sobre Campos Monteiro) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/campos-monteiro.html

Moncorvo no início do século XX [segundo C. Monteiro], 14.05.2008 (Prosa): http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/moncorvo-no-incio-do-sculo-xx.html

Apontamentos bio-bibliográficos [C. Monteiro], 14.05.2008 (Prosa) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/apontamentos-bio-bibliogrficos.html

Ares da Minha Serra [C. Monteiro], 14.05.2008 (Prosa) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/ares-da-minha-serra.html

À experiência, 13.05.2008  (Prosa, introdução à colaboração no blogue) http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2008/05/experincia.html


sábado, 12 de outubro de 2019

Rogério - última despedida

Teve lugar, no passado sábado, dia 12/10,  a última homenagem ao nosso ilustre conterrâneo, colaborador e amigo, Rogério Rodrigues. 
No escadario das traseiras da igreja da Amadora, em "acção de rua", com os sons da cidade em pano de fundo, discursaram alguns antigos colegas e velhos amigos, "compagnons de route", os jornalistas João Grego Esteves, Adelino Gomes e Henrique Monteiro (do "Expresso"). Da embaixada da terra vieram os testemunhos de Manuel Cordeiro, conterrâneo e primo-irmão, Paulo Salgado, contemporâneo também de Moncorvo e amigo antigo. 
             
No final, a sentida evocação de seu filho Tiago Rodrigues (director do Teatro D. Maria II), seguido de perto por seu irmão Diogo e sua mãe, Arlete. Numerosos amigos e admiradores estiveram presentes, irmanados na dor da perda e curvando-se à sua memória. Não duvidamos que a esta hora, RR, o "torpedo" (como lhe chamavam nas redacções), já atingiu o grau último da Sabedoria. - Que nos continue a iluminar a partir do Além.

* * * * * *

Adenda: entretanto, encontrámos na página do Facebook de José Albergaria o texto do elogio fúnebre proferido por João Grego Esteves, antigo colega de profissão de Rogério Rodrigues - na certeza de que não levarão a mal, aqui fica a partilha:


quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Adeus Rogério...

Foto de N.Campos 2007
Abrimos um parentsis na inactividade deste blogue para participar o falecimento do nosso colaborador e Amigo Rogério Augusto Rodrigues, no final do dia 8 de Outubro de 2019, o que nos causou a maior dor e consternação.

Rogério Rodrigues nasceu no Peredo dos Castelhanos, em 17.02.1947, filho do Sr. António Rodrigues ("Carró") e D. Cândida Andrade. De tenra idade seguiu para o mítico seminário de S. José, em Macau, experiência que muito o marcou (negativamente). Licenciado em Letras, leccionou na Escola Industrial e Comercial de Torre de Moncorvo, antes de seguir a carreira jornalística. Destacou-se como jornalista no semanário O Jornal (onde foi colega de outro moncorvense, do Felgar, Afonso Praça, também já falecido). Esteve na criação da revista Visão e do jornal O Público, tendo ainda dirigido o jornal Grande Amadora e sendo sub-director do jornal A Capital, entre outros projectos jornalísticos, além de colaboração dispersa na imprensa regional. Fundou, com Pacheco Pereira, a revista "Estudos sobre o comunismo", sendo ambos considerados os maiores especialistas sobre a história do PCP.
Colaborou em documentários, programas de rádio e TV e na blogosfera, nomeadamente no projecto TorredeMoncorvo in Blog e neste espaço (TORRE.moncorvo).

Foi igualmente um reconhecido escritor, de que destacamos o romance "A outra face da morte" (1985) e, em poesia, "Livro de Visitas" (1972) e o extraordinário "(Re)Cantos de Amar Morto" (2011).

Fez parte do júri de vários prémios literários e apresentou inúmeros livros de autores diversos, sobretudo amigos, a quem não era capaz de dizer que não. Depois de aposentado, as solicitações a este nível foram mais do que muitas, sobretudo na sua terra de origem, com presença marcada no auditório da Biblioteca Municipal.

Sem prejuízo de podermos (e devermos) elaborar um depoimento mais circunstanciado sobre a sua pessoa, vulto maior do jornalismo e das letras portuguesas, aqui deixamos alguns links com depoimentos de quem também o conheceu e privou com ele:

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1335948/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues - fonte: Agência Lusa

https://www.rtp.pt/noticias/pais/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues_a1178061 - por Antena 1

https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues-11386662.html - por Nuno Domingues com Rita Carvalho Pereira e Catarina Maldonado Vasconcelos

https://www.jn.pt/artes/media/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues-11387345.html

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/morreu-rogerio-rodrigues-jornalista-fundador-do-seminario-o-jornal - fonte: Agencia Lusa

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2730700430293626&set=a.158063474224014&type=1&theater - página Facebook do jornalista Luís Osório

https://observador.pt/2019/10/09/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues/ - por Ana Kotowicz

https://www.publico.pt/2019/10/09/sociedade/noticia/morreu-jornalista-rogerio-rodrigues-1889382

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues

https://www.municipiosefreguesias.pt/noticia/55187/faleceu-rogerio-rodrigues

https://tvi24.iol.pt/sociedade/obito/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues

https://www.airinformacao.pt/2019/10/09/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues/

https://maisribatejo.pt/2019/10/12/saudades-do-rogerio/?fbclid=IwAR37AukKjkUtCse5lPOv9OhgG7nb4F5Fk4j6cypVepEaC5UylfgAtACHKFI - por Fernando Paulouro

https://www.mundoportugues.pt/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues/

https://www.jornalnordeste.com/opiniao/memoria-do-rogerio - por Ernesto Rodrigues

https://www.mdb.pt/noticia/morreu-o-jornalista-rogerio-rodrigues - por António G. Rodrigues

https://expresso.pt/sociedade/2019-10-09-Morreu-Rogerio-Rodrigues-o-reporter-exemplar-que-desprezou-honrarias-e-estrelatos - por Hugo Tavares da Silva

https://expresso.pt/sociedade/2019-10-12-Tres-vezes-Rogerio-Rodrigues - por Henrique Monteiro

https://www.sabado.pt/vida/obituario/detalhe/morreu-rogerio-rodrigues-jornalista-fundador-do-semanario-o-jornal


- De onde se conclui que morreu o último grande moncorvense no campo da letras, além de ser uma referência moral que se fazia escutar e respeitar.

Uma Perda irreparável, com a qual morre mais um bocado de nós...


Texto e foto: N.Campos

[Nota: foi feita actualização de links posteriormente à postagem inicial, de 15.10.2019]


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Livro do General Tomé Pinto, em Torre de Moncorvo, dia 26/11

(clicar para aumentar)

Será apresentado no próximo sábado, dia 26 de Novembro, a biografia do general Alípio Tomé Pinto, de autoria do próprio e de Sarah Adamapoulos, um dos mais ilustres moncorvenses, nascido em Maçores em 1936. Estará presente na cerimónia, como apresentador da obra e do homenageado, o ex-Presidente da República general Ramalho Eanes. O evento, organizado pelo Município de Torre de Moncorvo, terá lugar na Biblioteca Municipal, rua Infante D. Henrique. A não perder!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

in memoriam Beto Areosa

(foto da profª. Eduarda Castro, em dia de Recepção aos novos Profs., 14.11.2007)

Costumava ser por esta altura... A recepção aos novos professores, com um giro pelo concelho, culminando às vezes num magusto, ou numa jantarada de integração na Escola, com o célebre "baptismo" dos "profs. caloiros". Apesar de os meus tempos de prof. terem passado havia muitas luas, na minha condição de cicerone, tinha a honra de ser convidado. O bom Amigo Beto não se esquecia.... 

"Compagnons de route" desde os tempos propedêuticos, estudantes que éramos. Depois colegas na docência, nos bons velhos tempos, ainda antes de seres o homem do leme no Directivo.
Depois, as famosas noites "impero-bibliotecárias", para citar a expressão jocosa de um outro amigo(Gil T.) que também já nos deixou há uns anos... Depois as iniciativas escolares ou visitas museológicas, em que nos íamos encontrando... Ou a "realeza" por um dia nas recriações mediévicas que a Escola, sob a tua égide, realmente iniciou e sempre acompanhou de forma empenhada.

Foste um Grande da nossa geração, seguramente o maior, e quando parecia que os Áugures te vaticinavam outros voos, as Parcas começaram lentamente a urdir um outro fadário, mas cujo desenlace seria inimaginável que assim fosse e tão breve. Lutaste bravamente até ao fim, sempre com espírito positivo, bonomia, uma serenidade e convicção na vitória, o que nos fazia crer que outro seria o desfecho. Não foi por falta de Fé e perseverança, e, também, o apoio incondicional dos Amigos, que os tinhas, e muitos. Apoio moral, que mais não podíamos fazer, pois o resto era com os Esculápios e os Hipócrates. Confiámos. O Caminho era estreito, mas os Milagres costumam acontecer. "A tua Fé te salvou", disse o Nazareno ao paralítico. E não foi por falta dela.... Porque não ouviu o Senhor as nossas preces? Porque escolhe sempre Ele primeiro os melhores? Porque, por outro lado, parecem ser eternos os antípodas? - 

Insondáveis são os desígnios do Todo-Poderoso, dessa força cósmica que parece gerir tudo isto como uma roleta russa, ao menos, para nós, pobres leigos mortais.... Ele saberá que és preciso no Além, talvez na direcção de uma nova Escola do Paraíso, para usar o título de uma obra de Rodrigues Miguéis...

Que os Anjos te elevem em cânticos, na sublime Viagem pela Luz em direcção ao Oriente Eterno e alcances a Felicidade superna dos Sempre Vivos e a aura da Serenidade reservada aos Justos... 

Que nós, e por enquanto, neste mundo chão, velaremos pela tua Memória, e pela Obra que deixaste, como excelente profissional e como Cidadão exemplar.

- Um grande Abraço, Amigo, até Sempre!....

por: N.Campos

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Nota: o Dr. António Alberto Barbosa Areosa, nasceu em Moçambique em 21.03.1961, estudou no Porto e em Torre de Moncorvo, tendo-se licenciado em Ciências e Tecnologia (Geologia) pela Univ. de Coimbra (1986), e posteriormente concluíu o curso de ciências de educação na Univ. Católica do Porto. Era uma figura pública notável e benquista da nossa terra, e foi uma referência para várias gerações de alunos e professores, não só como pedagogo e gestor escolar, mas como cidadão empenhado e assertivo, pelo que o blogue "TORRE.moncorvo" aproveita este depoimento pessoal para lhe prestar também a devida homenagem e expressando sentidos pêsames a toda a família enlutada.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Usurpação de imagem e de identidade por parte de alguém no Facebook


Como o nosso blogue tem estado um tanto paralizado, e esperando de novo dinamizá-lo, eis que há tempos demos conta que alguém anda a usar o nosso cabeçalho numa conta do Facebook... Alguém anónimo, obviamente, que diz que estudou na Escola Secundária Ramiro Salgado e no curso de Economia da UTAD.... Apesar de termos avisado a pessoa em questão sobre o uso indevido da referida imagem, que tem direitos autorais, e de termos denunciado a situação ao FACEBOOK, não só não obtivemos resposta, como esse mesmo "alguém" continua a usar abusivamente a referida imagem, o que consideramos provocatório, para não dizer mais. 
Pior: a conta que criámos para denunciar a situação foi bloqueada, e a do(a) prevaricador(a), continua activa...  - Vamos continuar a diligenciar junto do Facebook no sentido de se nos fazer justiça, mas, desde já informamos que essa conta nada tem a ver com este blogue, e que não assumimos conteúdos que por lá sejam colocados e que possam visar terceiros.
Este blogue foi criado para divulgar a região de Moncorvo, pela positiva, nomeadamente o seu património, personalidades, notícias, eventos, etc.. - Se alguém tem os mesmos objectivos (o que é louvável), só tinha que nos contactar e propor colaboração, por esta via, ou pelo Facebook. Agora, pilhar imagens e fazer-se passar por nós, só não titulando a conta como "TORRE.moncorvo" porque o Face não aceita pontos entre palavras, mas usando uma designação análoga com imagem roubada, é, obviamente, uma apropriação de identidade, contra todas as normas éticas, o que é deveras lamentável.... 
- Torre de Moncorvo não merece isso, e a pessoa em causa tem muitos motivos paisagísticos para usar no cabeçalho da sua página do Facebook, sem ser necessário pilhar o que foi criado por outros (ou falta-lhe imaginação?)