quarta-feira, 31 de março de 2010
Atmosferas
terça-feira, 30 de março de 2010
Cavalos
Animal de suprema beleza e nobreza, o cavalo, "Equus caballus" de seu nome científico, foi durante mais de 2.500 anos o transporte humano por excelência, na paz ou na guerra. Ainda hoje a potência dos motores dos automóveis se mede em... "cavalos"!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Da transmontaneidade (2)
por: ANTÓNIO LOPES
http://antoniosague.blogspot.com/
foto: N.Campos (entre o Larinho e o Sabor)
domingo, 28 de março de 2010
Espreitando o vale do Sabor...
Um muro rústico delimitando um velho caminho…
Um “zoom” sobre o remoto povoado medievo de Silhades, que será apagado do mapa…
Gemem os montes, gritam as fragas, cicatrizes indeléveis são acessos (de fúria, talvez) para os monstros amarelos que vão triturar o “canyon”….
Mais cicatrizes, ao longe, a ferida alastra…
"Quantas vezes os rios que passavam
detiveram seu curso, ouvindo os danos
que até os duros montes magoavam..."
Luís de Camões, Écloga dos Faunos
..
http://www.youtube.com/watch?v=QhbCgGYQl2Y&NR=1
E o recente documentário passado na RTP-2: http://arquivo.faroldeideias.com/arquivo_farol/index.php?programa=Documentarios
Exposição "Papoilas e outras cores de Trás-os-Montes" - inauguração
Está patente no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo até ao próximo mês de Maio, todos os dias de semana (excepto segundas-feiras).
Para ver mais:
http://parm-moncorvo.blogspot.com/2010/03/exposicao-papoilas-e-outras-cores-de_28.html
e
sexta-feira, 26 de março de 2010
Amanhã (dia internacional do Teatro): grupo "Alma de Ferro" no Felgar!
Tal como na novela da Cervantes, a peça representa a história de um marido já idoso que havia casado com uma jovem, mas que, por razões óbvias, vive na desconfiança de ser enganado por ela, razão pela qual procura controlar todos os seus passos. Mas em vão. Ajudada por uma alcoviteira, a jovem esposa consegue iludir a apertada vigilância e introduz em casa um amante. O resto só vendo, para quem ainda não viu a peça.
Lembramos que o grupo moncorvense Alma de Ferro já encenou esta peça no ano passado, no teatro do Celeiro. Boa oportunidade para rever - amanhã, Dia Internacional do Teatro, no Felgar. Não se esqueça!
(para ver mais detalhes, clicar sobre o Cartaz)
quinta-feira, 25 de março de 2010
Exposição no Museu, no próximo Sábado
Hernâni Carqueja nasceu em 1962, em Coimbra. O seu pai, assim como os avós paternos, são naturais do Felgar, o que motivou uma ligação do autor à região de Trás-os-Montes. Em 1986 licenciou-se em medicina, tendo também estudado música no Conservatório de música do Porto. Em 1996 especializou-se em psiquiatria, tendo, em 2005 publicado um livro com o nome: “Os rapazes da droga”. O seu interesse pela natureza, levou-o a percorrer muitos caminhos transmontanos, sendo as fotografias que expõe, essencialmente, o resultado de caminhadas primaveris que decorreram algures entre 2003 e 2009, pelas margens do rio Sabor.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Torre de Moncorvo voltou a Paris
Foram dias de imensa alegria para muitos moncorvenses e transmontanos que assim puderam matar saudades da sua terra através da informação e dos produtos que adquiriram a preços do produtor. A festa que decorreu nos dias 12, 13 e 14 de Março, num centro de exposições de Nanterre, teve a participação de grupos corais e musicais, ranchos folclóricos e fadistas para além da actuação da conhecida banda minhota “Roconorte”.
Fonte: "site" da CMTM.
Ver mais: http://www.torredemoncorvo.pt/torre-de-moncorvo-voltou-a-paris
terça-feira, 23 de março de 2010
Feira de Torre de Moncorvo
Ficámo-nos por uma vista geral da zona dos tendeiros (ao lado do cemitério) e dos vasilhames e outras quincalharias (de lata, plástico, etc.) - dantes seriam os potes de barro...
segunda-feira, 22 de março de 2010
Município comemora Dia Mundial da Árvore, com escolas e jardins de infância
Dia Mundial da Água
Porque a água é a fonte de toda a Vida; porque é a água que faz a diferença do nosso planeta - a bela Azul! - no concerto do Universo; porque o nosso próprio corpo é composto, em grande medida, por água... E, graças a Deus, ou aos deuses, ou às conjunções da Natureza, este inverno ela foi bem abundante.
Quanto às políticas da água, aqui vos deixamos com este excerto da Directiva Europeia sobre a Água:
«[...] a água não é um bem comercializável como os outros, mas antes um património que é necessário proteger, tratar e defender como tal». - Pois, parece que o Chefe Seattle disse outro tanto em 1854, na sua célebre carta ao grande chefe branco de Washington... - ver, a propósito:
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3981&ReturnCatID=1773
domingo, 21 de março de 2010
Dia Mundial da Poesia
sábado, 20 de março de 2010
Da transmontaneidade (1)
Hoje falo-te das gentes. Falo-te daqueles que nunca foram à escola mas que nada têm de ignorantes. Falo-te daqueles que de tanto cavarem deram forma redonda a esses montes que tanto aprecias. Daqueles que das fragas foram capazes de fazer hortas e do xisto fizeram vinho, conheces? Falo-te daqueles a quem o jugo da vida vergou mas nunca dobraram a espinha, sabes quem são? Falo-te daqueles que sentem o coração acelerar com o abrolhar do plantio e todos os dias amaldiçoam as ervas daninhas. Falo-te daqueles que deram vida às fontes e no sussurrar dos ribeiros foram capazes de escutar o aiar aflitivo de mouras encantadas, de cavaleiros perdidos, que desde sempre souberam dar nome verdadeiro às coisas, captar a sua essência, intuir os mistérios do tempo pelas nuvens e pelas estrelas cintilantes. Daqueles que desde sempre trajam de negro e, ao fim da tarde, se sentam serenamente e esperam que a noite chegue...
ANTÓNIO SÁ GUÉ
Fotografia: João Costa
Dia L - breve reportagem
Esta iniciativa constituíu uma oportunidade para se actualizar um registo de lixeiras efectuado em 2008, por parte do município, com vista a debelar este problema (que, como se sabe, é extensivo a todo o país). Assim, a intervenção não se esgota neste dia, pretendendo-se que tenha continuidade, se quisermos ter um país mais limpo e mais atractivo, sobretudo quando se pretende que o Turismo seja um dos pilares do desenvolvimento regional.
A palavra-chave para tudo isto é "Civismo" e, como tal, foi a acção cívica que hoje saíu à rua (ou melhor, à floresta e aos campos), por todo o Portugal e também pelo concelho de Torre de Moncorvo.
Destacamos aqui a participação da juventude, que foi de onde partiu esta iniciativa, no nosso concelho.
Aqui fica um breve registo desta acção, na zona do Larinho, onde se recolheu, em pouco mais de duas horas, uma camioneta e um tractor repletos de todo o tipo de lixo:
(clicar sobre as fotos, para as AUMENTAR)
Dia L
sexta-feira, 19 de março de 2010
LIMPAR PORTUGAL - é já amanhã!
Veja o Grupo de Torre de Moncorvo no projecto Limpar Portugal:
http://limparportugal.ning.com/group/ajm
As saídas para todos os interessados, conforme a sua área de residência, são nos seguintes pontos de encontro:
CCL.Moncorvo@gmail.com
Nuno Carvalho 914433232
IMPORTANTE - SEGURO E CERTIFICADO PLP
PREENCHE A FICHA DE VOLUNTÁRIO Participar activamente e Ter certificado de Participação neste projecto (email válido).
Mãos à Obra!!
Até à data encontram-se inscritos 87 participantes (através do site). Espera-se, no entanto, a adesão de mais pessoas ainda não inscritas.
Esta iniciativa, no concelho de Torre de Moncorvo, conheceu uma grande dinâmica (sendo este um dos concelhos mais participados do distrito de Bragança).
Para além da adesão de muitas pessoas, com destaque para a juventude, é de assinalar também o apoio de muitas entidades, públicas e privadas, que, cada qual a seu modo, acorreram à chamada. É justo que se enumerem:
EDP - Energias de Portugal
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo
Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo.
Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo.
Grupo Cultural de Torre de Moncorvo.
Rádio de Torre de Moncorvo
Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo.
Guarda Nacional Republicana
Grupo Desportivo de Moncorvo.
Bombeiros Voluntários de Moncorvo.
Junta de Freguesia de Adeganha.
Junta de Freguesia de Açoreira.
Junta de Freguesia de Felgar.
Junta de Freguesia de Horta da Vilariça.
Junta de Freguesia de Peredo dos Castelhanos.
Junta de Freguesia de Cardanha.
Banda Filarmónica de Felgar.
A.R.C. Açoreira
Junta de Freguesia de Mós
Junta de Freguesia de Souto da Velha
Construtora Portela (Açoreira)
Resíduos do Nordeste
New Way - organizadora de eventos
Assim, já sabem, amanhã, Mãos à Obra! - esperando que o S. Pedro também ajude (como já alguém disse).
Dia de S. José - Feriado Municipal de Torre de Moncorvo
O município de Torre de Moncorvo comemorou o dia de S. José, Feriado Municipal da vila, com várias actividades, iniciadas ontem à noite, com um espectáculo de fado em que actuaram os insignes fadistas Vicente da Câmara e José da Câmara.
Vicente da Câmara é um dos maiores fadistas portugueses e conhecido pelo tema “a Moda das Tranças Pretas”, um ex-libris do fado castiço e seu cartão-de-visita para a posteridade. José da Câmara, filho de Vicente da Câmara, seguiu os mesmos caminhos que o pai, dando continuidade à tradição do fado na família.
Em Torre de Moncorvo, pai e filho apresentaram-se acompanhados de viola e guitarra portuguesa, num espectáculo diferente onde se contou e cantou a história do fado.
O concerto pretendeu celebrar também o 5º aniversário da reabertura do Cine-Teatro.
Hoje, sexta-feira, além do hastear das bandeiras e das festividades religiosas houve uma homenagem aos Funcionários do Município aposentados.
À noite, a animação musical fica a cargo do grupo “Profetas Aliados” que actuam na Praça Francisco Meireles, seguindo-se uma sessão de fogo-de-artifício.
As festividades do Feriado Municipal são organizadas pela Comissão de Festas de S. José e Feriado Municipal com o apoio da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.
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Informação recolhida em:
http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_eventlist&Itemid=37&func=details&did=450
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Sobre o Feriado Municipal de Torre de Moncorvo, nomeadamente da passagem do dia da Padroeira (N. Srª. da Assunção) para o dia de S. José, ver: http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/03/19-de-marco-feriado-municipal-em-torre.html
Vítor da Rocha na FNAC - Porto
Esta obra, editada pela Mosaico de Palavras, será apresentada pelo Dr. Álvaro Santos e terá a participação musical de Renata Gonçalves e Carlos Loureiro.
Sobre o conteúdo do livro, aqui fica uma breve sinopse:
"Em Nina Mina de Ouro seguimos a vida da suburbana Nina, que, graças à mais-valia dos seus dotes físicos, consegue alcançar o éden moderno – carro topo de gama e conta bancária robusta. Ainda que pelo caminho se vá despindo de tudo – ideais, marido, filha, mãe, amigos, simples objectos sem valor que só atrapalham a subida. É todo um modo de vida, ritmado pelos humores das coisas, das terras e das casas e pelas vozes dos vizinhos, que vai ficando para trás das costas da personagem, na sua impávida cavalgada para um objectivado além dourado. Na verdade, sempre houve destes crentes (in)felizes e afortunados no percurso da Humanidade. Mas eram apenas minúsculos grãos de areia no meio do enorme e amorfo oceano composto de honesta e desventurada arraia-miúda. Hoje, são mais que as mães, a ponto de se terem constituído em ideologia ou religião (não) oficial dos povos – satisfazer o umbigo, ainda que sobre o cadáver do outro. Ou o seu próprio…
Uma violenta condenação da modernidade urbana, onde a condição de ter suplantou irremediavelmente a de ser".
quinta-feira, 18 de março de 2010
Agenda Cultural Torre de Moncorvo, Março-Abril
quarta-feira, 17 de março de 2010
Em ano de República - a defesa de Guerra Junqueiro
Em 10 de Abril de 1907 Guerra Junqueiro é condenado pelo tribunal do Porto a 50 dias de prisão, por ter injuriado o rei no jornal A Voz Pública (2 de Nov.º de 2005).
Defesa perante o tribunal
“Acusam-me de injúrias ao rei de Portugal. Porquê? Porque chamei à sua realeza uma tirania de engorda e vista baixa. Injuriar é caluniar. Sendo incapaz de calúnias, sou incapaz de injúrias. [...]
Eu não aludo à vida íntima do Sr. D. Carlos. Aludo, é o meu direito e o meu dever, à sua vida de monarca. Ora a história do rei de Portugal, a todos manifesta, em quatro palavras se desenha: Incúrias e desmandos, arbítrios e bocejos. É a verdade clara, verdade autêntica, verdadeira, sinistra. [...]
Eu bradei-a e hei-de bradá-la até à morte. Quem mo impede? A lei? Se a lei, diante dos actos de um homem, nocivos à existência de quatro milhões de criaturas, me tolhe o direito de os combater e condenar, se a lei me obriga a ser injusto e a ser indigno, renego a lei, odeio a lei e não a cumpro. Porque não há lei de tirania que me obrigue a faltar à lei suprema da verdade. [...]
Todas as tiranias são execrandas, porém esta, que nos calca, além de execranda, é vergonhosa. Não lhe movem sequer as fúrias, nem a ambição de uma grandeza terrena nem as labaredas de um fanatismo alucinado. Não dilata os olhos nem para Deus nem para o mundo. Crava-os unicamente em si, no seu egoísmo céptico e vulgar. É, renovo a frase, a tirania de engorda e de vista baixa. [...]
Jesus, o santo ideal, o santo misericordioso, invectivava os déspotas, os fariseus e os escribas, com palavras candentes de indignação e de rigor. Perdoou injúrias e suplícios, sacrificando-lhes a verdade. A verdade bradou-a inexoravelmente, e por ela morreu, de morte infame e divina, entre dois ladrões. Amarga-me a boca a palavra ódio, mas articulo-a aqui, diante dos homens e de Deus, sem contrição e sem temor. Eu odeio o Sr. D. Carlos, não com ódio sangrento ou com ódio de orgulho e de vingança. O meu ódio é bom, conforta-me e consola-me. Odeio o rei, porque amo a verdade e a minha Pátria.”
[GUERRA JUNQUEIRO]
[A Voz Pública. Porto, 11 Abr. 1907]
In: “1907 - No advento da República “ : mostra bibliográfica/ [ org.] Biblioteca Nacional; apresent. Jorge Couto; coord. Manuela Rêgo; Lisboa; BN, 2007; pp. 43-45
Nota: a gravura a cores que ilustra o "post" tem a ver com a questão da nova bandeira de Portugal, sendo, por isso, posterior a 1910, ou seja, posterior ao julgamento que aqui se descreve. É sabido que Junqueiro defendia a manutenção das cores azul e branca com o escudo das quinas, embora sem a coroa real, obviamente (fotografia da gravura de João Costa, a partir de reprodução que integrou uma exposição organizada pelo Sr. Arquitecto Keil do Amaral, inaugurada em 10 de Junho de 2008 no Museu do Ferro e da Região de Moncorvo)
Tragédia da Madeira, vista por um moncorvense
Aqui deixamos algumas fotografias inéditas da tragédia da Madeira vistas pela objectiva de um moncorvense que aí se encontra a trabalhar. Impressionante!...
Daqui o nosso apelo à solidariedade com os madeirenses e que tudo se recomponha rapidamente.
Fotografias do professor Paulo J. Lopes dos Santos, a quem agradecemos.
Emigração na literatura regional - 4
terça-feira, 16 de março de 2010
Emigração - o aroma da flor do grelo
- Ó filha, então o teu moço andava-me a cheirar as flores dos grelos! Pensa que aquilo é um canteiro, é?!
Dirá o narrador ou mesmo um crítico literário que estamos perante um cruzamento de culturas!
J.C. Verdade verdadinha